terça-feira, 29 de maio de 2012

Relvas determinado na prossecução do que tem de ser feito

Após a intervenção televisiva de ontem, sobre o acordo com a Associação Nacional de Municípios Portugueses, Miguel Relvas mostrou-se agradado com o resultado alcançado numa área tão sensível e numa envolvência em que vários interesses instalados procuram minar a acção governamental, como forma ardilosa para tentar perpetuar situações nitidamente obsoletas e inconvenientes em termos de adequada governação.
O ministro referiu-nos que numa primeira linha e com carácter de urgência vão ser atendidos 23 municípios com graves problemas de tesouraria, entre os quais os ribatejanos Alcanena, Cartaxo e Santarém. Seguir-se-à um outro grupo que integrará Tomar. Reconhecendo ser particularmente melindrosa a situação financeira das autarquias em geral, vincou a necessidade de os eleitos locais mudarem quanto antes de paradigma, aprendendo a gerar valor acrescentado em vez de se limitarem a saber gerir dinheiro proveniente do orçamento de Estado.
Sobre os ataques de que tem vindo a ser alvo, que considera infelizmente normais nas democracias de tipo ocidental, admitiu ter cometido alguns erros, fruto do desgaste provocado por uma denodada acção em prol do bem comum. Confessou-se determinado na prossecução do que tem de ser feito para que o país possa retomar a senda do progresso, ao mesmo tempo que não exclui inteiramente a eventualidade de seguir a via do ex-governante socialista Jorge Coelho: abandonar a política, transitando para o mundo dos negócios, em África e no Brasil.
Acentuando que se considera sentimentalmente tomarense, lastimou que não tenham surgido até agora nas margens do Nabão nem equipas nem projectos susceptíveis de dinamizar uma renascença local, manifestando a sua disponibilidade para agir em prol da cidade e do concelho dentro da mais estrita legalidade e qualquer que seja a cor política dos actores locais.

10 comentários:

Leão_da_Estrela disse...

Bola professor!

"...Acentuando que se considera sentimentalmente tomarense, lastimou que não tenham surgido até agora nas margens do Nabão nem equipas nem projectos susceptíveis de dinamizar uma renascença local..."

Porra, o que é que cá (aí) anda a fazer há tantos anos?

templario disse...

DE: Cantoneiro da Borda da Estrada

Está bem abelha....

Tens andado tão bem nas últimas semanas, direitinho, reposicionaste o teu blogue no espaço certo, tal qual como nasceu, para o que nasceu, e voltaste à "doideira" que te leva a perder. Pior é teres estado à espera que o safardana político, em estrebucho, vomitasse. Desculpa lá, mas esta tua intervenção é tardia e revela hesitação. Esperaste pelas habituais manobras de reanimação da imprensa manipulada. O mesmo fizeste em relação a J. Sócrates: quando a perseguição inquisitorial caíu sobre ele, abandonaste o homem, e como foi vencido... Neste caso tentas recolar. É na crista das ondas revoltas e medonhas que manifestamos a nossa solidariedade, as nossas causas e convicções. No lugar do PERIGOSO punha-me a pau contigo... O teu socorro é duvidoso, por tardio. Não merecias mais a minha confiança. Zarpaste. Não estavas cá.

Mas prontos! Vou aparecendo por aqui até que a porta esteja aberta.

Unknown disse...

Meu caro Fernando:
Fiel aos teus princípios, fazes finca-pé naquilo que pensas e "regas" à tua vontade. Mas olha que nunca é muito bonito escrever sobre problemáticas cuja complexidade se ignora.
Não está nos meus hábitos condenar seja quem for unicamente após processo de intenções...

Pata Brava Tomarense disse...

Professor Rebelo ponha os olhos neste rapaz pois este rapaz ten coragem de afrontar Relvas e companhia: http://expresso.sapo.pt/miguel-relvas-e-os-sacanas-com-lei=f729277

alexandre leal disse...

Pois é Professor,tem razão,

Existe de facto uma nova modalidade desportiva para os órfãos do Engenheiro Dominical e outros virtuosos e donos da verdade: o tiro ao Relvas!

Conseguem por cá fora o que de pior têm. Se ao menos lhes fizesse bem...

Cumprimentos.

Unknown disse...

Cara Pata Brava Tomarense: Lá fui ler o post que me indicou. Desculpe a frontalidade, mas quanto a mim não passa de uma bosta. Bem esgalhada e bem escrita, mas uma bosta, monumental e mal cheirosa. Ainda por cima com traços evidentes de assassinato de carácter, no que concerne a Relvas. Suspeito até que se trata de peça encomendada, assinada por quem não é o seu verdadeiro autor.
Vejamos. Enquanto para condenar Silva Carvalho se cita o inaceitável caso da devassa da vida privada de Balsemão, um grande paladino da democracia, desde os tempos em que era difícil sê-lo, para sacrificar Relvas apenas se lhe apontam pecados vagos e genéricos, sem indicação de exemplos concretos. Modus operandi sempre usado nos assassinatos de carácter.Já na primeira metade do século passado esse grande benfeitor da Humanidade que foi a camarada Zé dos Bigodes aconselhava as suas tropas no mesmo estilo: Caluniem, camaradas! Caluniem que sempre vai ficando alguma coisinha...
Numa outra vertente, quem tenha tido instrução militar e participado numa guerra a sério já percebeu decerto a técnica que está a ser usada contra Miguel Relvas. Trata-se de uma ofensiva desencadeada por interesses que o ministro adjunto tem vindo a atacar. A prova disso é que até agora nada se apurou de substantivo contra o visado. Continuamos na fase de lançamento de granadas de fumo e granadas ofensivas, estas como se sabe barulhentas e desmoralizadoras mas fisicamente inofensivas, por assim dizer. Tal e qual como o post do rapazito, que fez o favor de me indicar.
Porque será? Não lhe parece estranho?

Leão_da_Estrela disse...

Caramba, professor!

Sempre que quer defender alguma coisa, ou alguém, lá vem o papão do Zé dos bigodes. Não que me identifique com ele, mas, por uma simples questão de equidade, traga também à liça alguns rapazes que do outro lado do Atlântico não se portaram grande coisa, como por exemplo o paladino da democracia Joseph McCarthy, culpado por um dos períodos mais negros da história dos EUA, que como muito bem sabe, mas por puro esquecimento não apontou como exemplo, foi o instigante da política da bufaria, da delação, da denúncia mais insidiosa, que levou ao suicídio até, de algumas pessoas e que, certa vez, para reprimir uma greve de mineiros, impôs que fossem mobilizados para a guerra. Curiosamente no seu primeiro dia de trabalho como senador...rai's partam os comunas!

Quanto a assassinatos políticos, caro professor, assim que me lembre, de repente: Santana Lopes, "morto" à queima-roupa por Jorge Sampaio, Ferro Rodrigues, a quem tentaram associar ao escândalo Casa Pia e até, apesar da péssima governação, o Zézito do camarada Cantoneiro, que pagou caro ter enfrentado a Maçonaria e a Opus Dei.

Quanto ao Relvas, apenas uma receita: herbicida!

Unknown disse...

Mesmo assim, concordará decerto que o triste senador americano nunca passou de um reles aprendiz, quando comparado com o Zé dos Bigodes, também conhecido como "Pai dos Povos", ou com o Adolfo do Bigodinho, que ainda hoje envergonha os alemães.
Já na actualidade,essa do recurso ao herbicida quererá dizer que, aí pelas bandas de Lisboa, já se chegou à conclusão que as muitas engenhocas de cortar relvas estão a falhar?
Nenhuma guerra se ganha apenas com granadas de fumo e/ou ofensivas, que servem só para ocultar e desmoralizar.

Leão_da_Estrela disse...

Ahahahahah (perdoe, mas não resisti à gargalhada)

Creio ter já percebido que nenhum dos personagens me inspira simpatia, cada um ao seu nível, obviamente; estamos conversados.

Já quanto ao herbicida, desde que acautelada a legislação ambiental, é muito mais eficaz que qualquer motorroçadora, com a vantagem de poupar no combustível, nestes tempos de penúria...
Bom e eu também não quero cortar a cabeça ao senhor (literalmente, está claro!)

Pata Brava Tomarense disse...

O Professor Rebelo é demasiado sábio por isso nestas situações em que o meu interlocutor me supera na capacidade de argumentação resta-me dizer como sempre digo: o futuro de Relvas o dirá.
Duas notas finais:
a) porque será que algumas ex-amigas políticas de Relvas o apelidam de ordinário? Será pela mesma razão de que foi ameaçada a jornalista do Público? O futuro de Relvas o dirá.

b) É inaceitável que Relvas enquanto deputado se mescle em negócios do foro privado com angolanos, brasileiros e espiões. O futuro de Relvas o dirá.