sexta-feira, 5 de abril de 2013

Triste vida

Tencionava escrever sobre quatro temas, todos relacionados com Tomar: A moção de Censura, A saga Miguel Relvas, A actual trempe autárquica nabantina, A pré-campanha eleitoral autárquica nabantina. Contas feitas, fico-me pelos dois primeiros. Os outros serão abordados em texto posterior.
Em relação à lamentável táctica do presente líder socialista, teve algum eco a opinião de Luís Amado, que foi ministro da defesa e depois dos negócios estrangeiros de José Sócrates, sendo agora administrador do Banco Banif. Afirmou que a moção de censura do PS revela imaturidade política. Maneira cortês de designar uma garotice. Logo a seguir, José Lello foi lapidar na sua resposta: "O PS tem de mostrar que está vivo."
Perante isto, o melhor será ler com cuidado o comentário infra de VPV, no Público de hoje. E prevenir a candidata Anabela: Com gente assim, visivelmente à nora, se não se precata a tempo, vai ter um lindo funeral político em Outubro. Ai vai vai!

A demissão de Miguel Relvas, ao cabo de uma longa saga mais ou menos política, mais não é afinal que a vitória do imobilismo camuflado. Daqueles que reivindicam a urgência da mudança, desde que para eles nada mude. Como escreveu Lampedusa, é preciso ir mudando qualquer coisinha, para que tudo possa continuar na mesma.
Comemorando a vitória, que pode muito bem vir a revelar-se pírrica, os jornalistas do Público, que custam milhões ao tio Belmiro, alargam-se em  nove páginas nove, culminando com o comentário infra, a provar mais uma vez o velho ditado "A vingança é um prato que se serve frio". Conhecendo um pouco o meu amigo Miguel Relvas, permitam-me um conselho: Ponham-se a pau e esperem-lhe pela volta. O Miguel dá sempre troco...


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