Daniel Bessa - Semanário Expresso - Economia
Quando confrontados com a real situação da economia da sua terra, os tomarenses reagem, em geral, evidenciando enorme preocupação e uma genuína vontade de contribuírem para a resolução do problema. Perguntam, com insistência, por vezes angustiados, o que fazer e como fazer.
O acabado de referir deixa bem à vista o enorme desafio com que estamos confrontados em matéria de liderança. Liderar é hoje, e será cada vez mais, em Tomar, nos próximos tempos, informar com o máximo de rigor e o máximo de transparência, congregar vontades, ajudar a encontrar um caminho (sem impor), ser capaz de mobilizar a população tomarense para um projecto em que acredite e em que se empenhe com entusiasmo -mesmo consciente de que não haverá solução que não passe por sacrifícios pesados, a curto prazo.
Ninguém desconhece, no entanto, a enorme capacidade de sofrimento dos tomarenses, e a sua capacidade de se superarem em condições particularmente difíceis.
Liderar poderá exigir, por algum tempo, maior capacidade de ouvir do que capacidade de falar. Maior capacidade para juntar forças, e levá-las a actuar de forma concertada e empenhada (fazer jogar a equipa), do que, pelo contrário, ser capaz de ditar e acelerar o passo de uma qualquer vanguarda.
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Era bom, não era? Uma opinião de um credenciado economista sobre a situação tomarense. Sobretudo agora que já temos a "Geração Tomar" o "Semear futuro. Acreditamos" e "A cultura como eixo..." Acontece, todavia, que Tomar não é uma grande cidade, nem uma das mais importantes cidades do país, nem uma referência em termos de lastro económico, cultural ou outro. Por isso, não adiantará, podendo até vir a ser contraproducente, continuar a agir com basófia, citando os Templários, os Descobrimentos e o Convento de Cristo. São realidades velhas de séculos, águas passadas não movem moínhos, e os Templários, que tudo começaram, que se saiba não citaram ninguém. Meteram mãos à obra e trabalharam com denodo e paciência. Só três séculos mais tarde é que o Infante D. Henrique aproveitou as condições criadas e fez exactamente a mesma coisa -meteu mãos à obra.
É evidente que Daniel Bessa, antigo Ministro da Economia, militante socialista, não escreveu nada sobre a nossa terra. Mas o que escreveu assenta-nos que nem uma luva, particularmente à geração Tomar, uma vez que ele é da casa. Ou não? Na dúvida, limitei-me a efectuar pequenas adaptações que estão devidamente assinaladas a itálico.
Farão portanto o favor de efectuar as seguintes correcções, caso pretendam ler o documento original, sem comprar o Expresso:
1ª linha: do seu país, os portugueses
5ª linha: em Portugal
7ª linha: portuguesa
10ª linha: dos portugueses
Muito agradecido pelo esforço feito em prol da comunidade tomarense.
7 comentários:
O Daniel Bessa é bom na cátedra mas como ministro da Economia foi um falhado. Dos falhados estamos nós fartos. O mesmo aplico ao Campos e Cunha - outro falhado.
Bom, bom mesmo só o Eng. Sócrates!
O resto é o deserto!
O jamais!
Fica assim evidenciado que, e porque de liderança, capacidade, honestidade, competência e amor à sua terra se trata, que o candidato Bruno Graça e a CDU estão bem posicionados para a luta eleitoral que se avizinha.
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Ao Administrador do blogue.
Eu sei que tem a sigla aqui proibida "CDU".
Pode apagar.
...mas perante a miséria do panorama dos candidatos à CM, alguém duvída que o Engº Bruno Graça, com o curriculo, competencia e seriedade que não precisa de evidenciar, é um SERIISSIMO candidato a vencer as eleições autárquicas? Eu não! Aguardemos e veremos!
FORÇA! E viva a competência e a SERIEDADE!
És um brincalhão.
Bruno Graça tem essas virtudes todas? Tem mesmo graça, eheheheheheh.
BRINCALHÃO!?
Nem lhe chegas as calcanhares.
Por alguma razão o lema da CDU é:
Rigor, Honestidade e Competência.
Está enganado camarada, o lema é
Trabalho - honestidade - competência
E Viva o Camarada Jerónimo, mais a Odete, mais o Carvalhas, mais o Bernardino, mais ......
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