Abatidos e levados os velhos plátanos de Santa Maria dos Olivais, resta-nos a oliveira da torre, ou a Torre da Oliveira. Tomar a dianteira já encarregou o seu representante em Bruxelas de obter, junto da Comissão Europeia, uma "DOC-denominação de origem controlada". Assim que a conseguirmos, enxertamos o exemplar que se vê, plantamos mais uns quantos nos outros vãos das janelas e já está. Começamos a vender "Azeite artesanal da Torre Sineira. Com raízes no século XII." Quem é que disse que não fazemos nada para ultrapassar a crise?
Santa Maria dos Olivais, agora das (poucas) oliveiras e a Esplanada das obras enguiçadas. Primeiro foram os esqueletos. Nunca ninguém tinha encontrado tantos em tão pouco espaço. Mas também, num antigo cemitério, estavam à espera de quê? Depois foram os pobres dos plátanos, lentamente assassinados pela arqueologia. Agora é o problema do escoamento. O sumidouro existente (faixa mais escura no primeiro plano, junto às lajes) é para a água da chuvas correr da esquerda para a direita da fotografia. O problema é que a água corre sempre de cima para baixo e lá ao fundo, junto às escadas para a igreja, não há sargeta. Já houve, mas foi destruída aquando da demolição recente. Dado que a inclinação do piso é de norte para sul, conforme se pode ver pelo murete situado à esquerda, aguarda-se uma solução que nunca mais chega. Por isso aquela parte ainda não tem gravilha. É mais um enguiço!
Um nosso leitor assinalou recentemente que a rotunda situada ao fundo da Av. Fonseca Simões parece um viveiro de árvores novas. Tem toda a razão e Tomar a dianteira, sempre preocupado com o prestígio da cidade, já enviou os seus perdigueiros farejar se temos a rotunda com mais árvores por metro quadrado do Distrito, do País, da Península, da Europa ou do Mundo. Assim que apurarmos alguma coisa, vamos comunicar para o Guiness.
Ainda nas mesmas obras, convém não esquecer a floresta de candeeiros junto à Rotunda do Padrão, visto que estamos em época de poupança de energia, bem como a magnífica faixa que permite ir para a direita aos automobilistas vindos da Av. Nun'Álvares. Ficou muito bonita mas não serve rigorosamente para nada, como se vê na fotografia. Primeiro porque quem vem da Nun'Álvares e quiser virar à direita, pode fazê-lo dois metros mais adiante. Segundo porque se a ideia for fazer inversão de marcha, basta contornar a rotunda. Terceiro porque da Nun'Álvares, quando alguém quer ir para a Fonseca Simões, naturalmente vai pela Av. dos Combatentes. Conclusão: mais uma faixa e um separador só para gastar dinheiro. Afinal não é só nas obras da Câmara que se gasta dinheiro mal gasto. Nas da REFER acontece o mesmo, como está à vista.
Ainda nas mesmas obras, convém não esquecer a floresta de candeeiros junto à Rotunda do Padrão, visto que estamos em época de poupança de energia, bem como a magnífica faixa que permite ir para a direita aos automobilistas vindos da Av. Nun'Álvares. Ficou muito bonita mas não serve rigorosamente para nada, como se vê na fotografia. Primeiro porque quem vem da Nun'Álvares e quiser virar à direita, pode fazê-lo dois metros mais adiante. Segundo porque se a ideia for fazer inversão de marcha, basta contornar a rotunda. Terceiro porque da Nun'Álvares, quando alguém quer ir para a Fonseca Simões, naturalmente vai pela Av. dos Combatentes. Conclusão: mais uma faixa e um separador só para gastar dinheiro. Afinal não é só nas obras da Câmara que se gasta dinheiro mal gasto. Nas da REFER acontece o mesmo, como está à vista.
6 comentários:
Saiba sr. Barros, que me presto agora para mais um contributo informativo sobre as noveis obras polisescas da zona da igreja de Santa Maria, esperando naturalmente que dê o devido ênfase, obsequiando os leitores e intervenientes com a respectiva fotografia.
Passemos ao facto:
No passeio recém-construído existente entre a ponte do Flecheiro e a praia de Santa Maria e por aí abaixo, num espaço de 60/70 metros sabe quantas papeleiras colocaram: nada mais nada menos que 7.
SETE!!!!!!!!!!!
Tá-se mesmo a ver que agora a nova imagem de marca da cidade templeira é a concentração. Do outro lado 30 árvores em tal ajuntamento que fazem lembrar os pobres dos judeus amontoados nos vagões para Treblinka.
Agora uma "manifestação" de papeleiras. O que é caricato neste caso que agora reporto é que as papeleiras estão invariavelmente vazias, todinhas as 6, mas se se der ao cuidado de investigar pelo ervado abaixo e sobretudo nas proximidades do rio...nem lhe digo nem lhe conto! Aquilo é plástico que dava para abrir um posto de recliclagem.
'TÁ-SE!!!
Quanto à faixa de desvio á direita a que dedica a sua crítica não estou assim tão de acordo. Pode estar mal desenhada...talvez, mas é mais prática para quem deseja ir para a avenida da estação. A intenção será poupar a rotunda a um simples virar à direita, e, se uma pessoa morar no último terço da avenida, onde me parece haver maior concentração de moradores, é muito mais cómodo seguir por ali para ir á GNR ou proximidades do que aturar o incómodo do semáforo de espera-galego junto á Aral e o piso mal aplicado e cuidado de paralelipípedos da av. dos Combatentes.
'TÁ-SE MESMO!!!
...além de que não apanha trânsito quase nenhum (faltava-me esta!).
Até há alguns anos atrás julguei que Tomar, terra templeira, fosse a terra dos três. Temos as Três Azinheiras, temos uma data de rotundas que tinham em comum o facto de terem três árvores.
Agora Tomar é a terra dos ajuntamentos: árvores, papeleiras, sacos de plástico nos ervados, etc, etc, etc.
...e ainda dizem que os tempos vão maus, que não há fartura!!!
Sr. Barros, perdoe-me a insistência, mas já que se está a "falar" das anormalidades que proliferam em Tomar, deixe-me apresentar-lhe mais uma.
Na descida da nova ponte do Flecheiro, junto ao semáforo do lado direito estão, penso que desde o início da entrada em funcionamento da ponte, dois montes de pedra de calçada, quais guardiães dos respectivos buracos que só não o são por causa da brita fina que lá puseram. Ainda não percebi qual o fundamento de tal situação, já que não se vislumbra por ali qualquer alteração às obras já realizadas. Aquilo tem todo o aspecto de obra inacabada, esquecida.
É a incúria no seu expoente máximo...e sobretudo não dá bom aspecto ao sítio.
Enfim, estamos em Tomar, cidade templeira, cidade cigana!
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