sexta-feira, 12 de abril de 2013

Finalmente uma escolha acertada

Foto RCT

Após um longo rol de desgraças e outras infelicidades, finalmente um acto político positivo por estas paragens -O PS escolheu Augusto Barros, actual presidente de S. João Baptista, para candidato à futura freguesia urbana. É a terceira boa notícia desde o início desta longa pré-campanha eleitoral, que se vai arrastar até finais de Setembro. As outras duas foram, quanto a mim, a candidatura de Rui Costa à mesma freguesia urbana pelo PSD, e a de João Simões como cabeça de lista dos IpT para a Assembleia Municipal.
Augusto Barros parece-me uma excelente opção, uma vez que tem conseguido dar conta do recado na sua actual presidência, cujos fregueses se mostram geralmente satisfeitos. Não é para todos!
Quanto a Rui Costa, trata-se de um tomarense por opção, que sempre mostrou empenho e paixão pelas actividades em prol da comunidade nabantina, nunca procurando daí retirar benefícios pessoais.
Sobre João Simões é quase supérfluo falar, tão rica é a sua experiência política na urbe e geralmente muito favorável a sua reputação no seio da opinião pública tomarense.
Quanto aos cabeças de lista para a Câmara, já muito foi dito nestas páginas, até agora sem qualquer resultado prático. Continua-se a assistir a uma espécie de jogo do perde ganha. Assim, após alguma controvérsia no laranjal nabantino, Carlos Carrão foi homologado pelas instâncias nacionais do PSD, tal como Anabela Freitas pelas do PS. Ambos sujeitos às respectivas cangas partidárias, pouco ou nada poderão inovar em relação ao mandato ainda em curso. A seu tempo se verá se conseguirão apresentar programas credíveis, mas os indícios já disponíveis não auguram nada de bom. Anabela Freitas, por exemplo, continua a insistir na mudança, mas até agora ainda não conseguiu, que se saiba, explicar os contornos da dita. Enquanto isto, Carlos Carrão ainda nem sequer julgou necessário apresentar as suas razões para se candidatar. Direito dinástico, talvez.
A única formação livre de qualquer canga nacional -os IpT- poderia aproveitar essa liberdade e esta ocasião soberana, que tão cedo não voltará a surgir, para fazer a diferença. Infelizmente, Pedro Marques ainda não entendeu que, no estado actual das coisas, a sua terceira candidatura consecutiva não faz qualquer sentido. Em Outubro logo veremos quem esteve do lado da história e quem foi vítima da excessiva paixão pelo protagonismo bacoco.

1 comentário:

templario disse...

DE: Cantoneiro da Borda da Estrada

Se o PS fizer as coisas direitinhas - coma deva ser - ganha a Câmara. Gostava de ver a Dra. Laura Costa na lista do PS... Li a sua entrevista no Templário e gostei; aliás, o que gostava mesmo era de ser eu a fazer a lista do PS. Mas não posso, não sou militante. Bem que tenho tentado....

O próximo governo de Portugal vai ser forçosamente de maioria de esquerda, penso eu: PS/PCP. O PS vai obter para aí uns 38/40 por cento, o PCP é bem capaz de se chegar aos 12/14 por cento. Contas por baixo, 38 + 12 = 50%. Dito e feito: maioria absoluta.

Sou um velho adversário do PCP,principalmente, por razões que se prendem com a história dos últimos 38 anos; estou, porém, convencido, que a sua participação num governo de coligação com o PS traria enormes vantagens para Portugal e para os portugueses. Seriedade e competência, de certeza.

Aos votantes do BE aconselharei o voto ou no PS ou no PCP. Não gosto de bandos, nem de direita nem de esquerda, e para mau exemplo temos os que assaltaram em 2011 o poder em Portugal, eles e os seus Spins.... Em Tomar conheço um, que até é boa pessoa.

Apesar de uma certa simpatia para com Dr. Pedro Marques, não há dúvida de que nas próximas só vai a jogo para prejudicar o PS. É o seu principal objetivo.

Com a legitimidade que me cabe... - experiência de muitos anos e um apaixonado pela democracia portuguesa, para além de uma paixão enorme por essa terra onde nasci e me fiz grande -, sugiro aos apoiantes do Sr. Pedro Marques que ganhem juizinho e sentido de responsabilidade e votem mesmo no PS.

O PS é um partido responsável, maduro, de grande tradição democrática. Integrei as suas fileiras durante alguns anos no séc.passado e posso dizer que só conheci lá boa gente e de boa formação democrática. Aprendi lá boas coisas. Como por todo o lado, também há lá gente de má raça.