quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ANÁLISE DA IMPRENSA REGIONAL DESTA SEMANA




Esta semana, primazia mais uma vez para O MIRANTE, que publica muito material sobre Tomar. Desde logo a manchete, uma autêntica medalha...de mau comportamento. Temos depois, na página 5, a actuação da Protecção Civil contra as cheias, com uma grande fotografia a cores. Na página seguinte, o furo jornalistico da semana: a nova roda do Mouchão está a ser feita nos pavilhões da FAI, devendo estar a funcionar em Maio, para o Congresso da Sopa. Há duas semanas um autarca tinha garantido a Tomar a dianteira que a citada roda estava a ser construída...na Venda Nova. É caso para dizer que parece haver sérias dificuldades de comunicação, na Câmara. Além de outras já conhecidas. 
Há também duas magníficas piadas sobre os nossos autarcas, uma na Mirante Cor de Rosa, outra no Cavaleiro Andante, que reproduzimos, com a devida vénia e os nossos agradecimentos. Na do Cavaleiro Andante, com a mesma foto da página 5, escreve-se que "...Luís Ferreira merecia também que lhe oferecessem um pelouro da Informação e Propaganda. Esse sim, assentava-lhe que nem uma luva."
Na outra, a do Mirante Cor de Rosa, anuncia-se que a nova roda do Mouchão, com cadeirinhas, será inaugurada a 13 de Maio, com uma viagem de Corvêlo de Sousa. Hábil maneira de o mandar ir dar uma volta... à roda nova, em vez de "ao bilhar grande".
Quem sabe, nunca esquece.

O TEMPLÁRIO, fiel à sua linha editorial, faz manchete com um julgamento e com a Festa dos Tabuleiros, que já esgotou a hotelaria local para a ocasião...sobretudo a mais cara. Crise? Onde?
Na página 4, noticia-se o post de Hugo Cristóvão sobre a autarquia, já amplamente comentado neste blogue. Os vinhos da Quinta do Cavalinho ocupam as páginas 8 e 9, enquanto na 10 são apresentados os resultados eleitorais concelhios.
O Marceneiro Augusto Duarte tem direito à página 16, vindo a usual Carta do Canadá na 18. Seguem-se duas páginas com os 100 anos do Café Paraíso, graças ao qual, os tomarenses que pretendem ir para o Paraíso, só têm de subir a Corredoura e entrar.
Destaque igualmente para a crónica de Sérgio Martins, na página 28, percutante com é seu hábito.


O assinatura do protocolo de fundação do "Centro de Estudos Superiores da Música e das Artes do Espectáculo" faz a manchete de CIDADE DE TOMAR, vindo a respectiva notícia na última página. Após leitura atenta, fica-se com a impressão de que a nova instituição vai ter certamente um futuro muito atribulado, nomeadamente na área do financiamento. Os quatro organismos fundadores -Câmara de Tomar, Instituto Politécnico, Turismo de Lisboa e Vale do Tejo e Sociedade Banda Gualdim Pais- dependem, directa ou indirectamente, do erário público, que como se sabe está exausto... E sem fundos públicos...
Nas páginas interiores, destaque para o "incidente Hugo Cristóvão", na página 7, onde também se pode ler a crónica de António Freitas, sobre as sequelas do tornado e a acção caritativa do padre Mário.

6 comentários:

Anónimo disse...

Estranho: Hugo filósofo em baixa, Ferreira propaganda em alta, Corvelo lírico na estratosfera e becerra construção ausente.

Bruno foice a facturar e Eugénio falência na cobrança.

Isto é um concelho?

Anónimo disse...

NOTICIA COMUM É A DO CRISTOVÃO DA CAMBADA...SÓ NÃO ENTENDO A RAZÃO PORQUE O MOÇO CONTINUA A PATROCINAR A CAMBADA...PORQUE NÃO A ABANDONA.
ALGUEM ENTENDE?

Anónimo disse...

É com especial alegria que tomo conhecimento da decisão da Câmara de Tomar de proceder à recuperação da Roda do Mouchão, substituindo a que agora lá jaz inerte por uma nova peça que está a ser construída.
Tal como já disse noutras ocasiões, se sou muitas vezes bastante ácido relativamente aos serviços camarários, também estou na primeira linha para aplaudir o que merece aplauso. É o caso!
Resta agora à Càmara, depois de aplicada a nova roda não deixar que se degrade para além do normal decorrente do uso, mantendo uma constante vigilância. E se me é permitido opinar sobre isso - e peço desculpa se cometer algum erro de apreciação porque não sou técnico da área - uma das formas de melhor preservar a Roda do Mouchão será, no meu entender, mantè-la em funcionamento tanto tempo quanto possível ao longo do ano. Como? Talvez construindo um pequeno canal (que não agrida a paisagística do lugar) por onde circule a água do rio, mesmo em pleno Inverno, equipado com uma eclusa ou outro qualquer dispositivo que permita regular o fluxo de água, sobretudo quando o caudal do Nabão é forte, por forma a não pôr em perigo a roda. Estou em crer que a engenharia hidráulica tem soluções para isto. É um caso para pensar por quem de direito.

Paulo Patrocínio Dias disse...

IN HERTZ

Ou seja, não apoiamos o Carnaval e apoiamos o Tomarimbando? Estas questões vão ser colocadas diversas vezes...». Vencido... mas não convencido. Foi desta forma que Corvelo de Sousa reagiu às tomadas de posição dos restantes elementos do executivo camarário. Ou seja, a Câmara Municipal de Tomar irá manter os apoios do ano anterior às duas organizações. O presidente da autarquia não quis, no entanto, deixar de fazer um alerta a Carlos Carrão: «Emiti uma opinião que continua um evidente risco, mas não quis deixar de a fazer e não a retiro. Uma coisa é a minha opinião, a outra é o funcionamento da democracia. E há uma maioria que entende que vale a pena. Este vale a pena é relativo... Estamos a falar de 24 mil euros de apoio directo, ao qual terão que ser adicionadas outras parcelas. Parece-me que, senhor vice-presidente, para ter este montante, há que o ir buscar a outros lados, há que reduzir noutros sectores. O montante de que dispomos não cresce com a realização do Carnaval».

Deduzimos que o pretendente a Presidnete da Câmara quer é e festas e já se esqueceram do TORNADO e do apoio que a câmara não pode dar e agora já há para fantochadas.

O Carrão quer é disto....

Anónimo disse...

Mais uma instituição para consumir recursos e... tempo.

Anónimo disse...

Afinal não foi preciso um COMISSÁRIO PARA A RODA DO MOUCHÃO.

Ao que consta,bastou,e bem,um experiente e competente mestre carpinteiro da Câmara.

É que assim é feito por quem sabe,dispensando capatazes de luxo e despesas logísticas desnecessárias.

Alfredo Passos