domingo, 23 de janeiro de 2011

ANDANDO POR AÍ AO DOMINGO...

Enquanto a autarquia não manda proceder às obras do anunciado parque de estacionamento para autocarros de turismo, o que já  foi o viçoso jardim da Messe dos Oficiais oferece este aspecto desolador. Ao fundo o Convento de S. Francisco, cuja parte norte voltou à posse da irmandade do mesmo nome, que não tem dinheiro para a mandar reparar. Foi o governo que há pouco tempo providenciou um telhado novo. Contradições de uma república em teoria laica.

Na Rua da Graça, Cândido Madureira em termos oficiais, este estranho objecto aqui jaz há meses, esquecido que deve ter sido durante uma das fases das atribuladas obras da rotunda. Se calhar já estará a marcar lugar para a execução da inevitável e próxima requalificação da dita.

Outro mono, este ao fundo da Rua dos Arcos e bem mais antigo no seu posto. Está aqui muito sossegado desde as anteriores obras da rotunda, há uns bons anos. Com os alemães cada vez mais desejosos de regressar ao marco, é bem capaz de ser boa altura para lhes vender este.

Na Rotunda do Padrão, aqui temos mais um dos tais dispositivos "pró-cão", naturalmente sem saquinhos de plástico desde que houve mudança de vereador, em 2009. Quando o distribuidor estava devidamente abastecido, tínhamos uma curiosa realidade: Deste lado a autarquia até oferecia saquinhos para recolher os "pastéis de cão"; do lado oposto da avenida,  os ciganos nem instalações sanitárias têm. E isso sabe-se pelo cheiro nauseabundo, sobretudo no verão.Coisas tomarenses.

Aqui funcionou uma das petisqueiras do Mercado Municipal. Começou com pouca coisa, foi ampliando as instalações, até que veio a ASAE e mandou fechar, por falta de condições sanitárias,  muito antes de o Mercado ter tido a mesma sorte. Passam os anos e lá se vai mantendo como arrecadação municipal, apesar de ser propriedade privada.

O Noite e Sol, café e cervejaria, esteve encerrado durante anos. Reabriu há poucos meses, com ar triunfal, mas foi sol de pouca dura. Voltou a noite escura do encerramento, por falta de rentabilidade, que a crise não está para aventuras.

A misteriosa casinhota do Mouchão soma e segue. Nem o pai morre, nem a gente almoça. Neste caso, nem desaparece dali,  nem a câmara julga necessário explicar aos contribuintes para que vai servir. Mais um exemplo das úteis obras de António Paiva, graças aos fundos europeus.

Logo ao lado uma outra curiosidade local. Suprimidas as instalações sanitárias e a ponte artesanal de madeira, porque eram inestéticas, instalaram uma ponte modernaça, cujos acessos são maiores do que a própria ponte. De tal forma que houve necessidade de plantar uma sebe de canas da India, para camuflar a asneira. Está muito estético, não está?

Para terminar com algo de positivo, eis aqui uma porta pouco conhecida. É agora a entrada principal do turismo municipal. As cantarias renascença, da primeira metade do século XVI, foram trazidas do Edifício dos Cubos, antigo celeiro da Ordem de Cristo, nos nossos dias conhecido como "Casa dos Cubos". A porta em madeira data de 1935 e foi feita nas oficinas Sousa Braga.

3 comentários:

Anónimo disse...

Que tristeza. Sem palavras!

Funiculin disse...

Ora bolas. Cá está outra vez a "má língua" do responsável deste Blogue. Mas será que aquilo que aqui é apresentado não são factos reais? Ou será mais alguma composição fotográfica de "má fé"? Hoje com as novas tecnologias e cursos de Novas Oportunidades tudo é possível. Pelos vistos para alguns, o responsável do Blogue não tem razão no que vai fotografando e escrevendo. Quem será o ilustre cobardolas que irá conseguir demonstrar precisamente o contrário do que aqui é apresentado? O que dirão os parasitas políticos e técnicos da Câmara Municipal de Tomar? É certo que se acobardam face às suas incompetências, mas para ir sacando a massa estão por alí, essa não poderá falhar, não esquecendo as senhas de presença, que sempre é mais um suplemento a somar ao salário. Quem tem a coragem de desmentir estes factos?
Nem os deputados da assembleia municipal, os tais da peixarada, conforme palavras de quem estava a presidir a última sessão, que são cobardolas ao ponto de nada dizerem nas sessões onde poderiam apontar estes factos e deixarem-se de tretas com as grelhas. Ainda que as grelhas fossem para uma assada de peixarada.

Anónimo disse...

António Rebelo o Zé da Vassoura dos tempos modernos.
Lembram-se
Rapaz atento