sábado, 1 de janeiro de 2011

RESCALDO DA NOITE DE ANO NOVO





Segundo o site do semanário O TEMPLÁRIO, sem fogo de artifício e sem a usual saída dos bombeiros municipais, a noite de passagem de ano foi triste e sem sobressaltos. Pelo que vimos esta manhã e está documentado nas fotos, a noite terá sido até muito triste. Pelo menos ali na Rotunda do muro-mijatório, local habitual das comemorações ciadadãs da urbe. Fartaram-se de dar de beber à dor. Ou de tentar afogar a tristeza. Em todo caso, provando que os portugueses podem levar um certo tempo, mas sempre acabam por aprender -tal como acontece com os semáforos, onde todos já param ao vermelho, sem que lá esteja um polícia a ver- foram muito bem comportados após as libações. Deixaram as garrafas e os copos tudo muito bem arrumadinho e em sítios onde não os pudessem pisar. Lindos meninos! Só é pena que lá para a próxima passagem de ano já não consigam comprar tantas garrafas. Infelizmente! Ou vão conseguir? Oxalá que sim! Será bom sinal!

É uso dizer-se que os tomarenses se estão marimbando para os problemas da cidade e do país, mas este cartaz artesanal colocado numa das janelas do piso térreo das Finanças, naquela que os espanhóis chamam "noche buena", demonstra o contrário. É certo que já os latinos diziam que in vin veritas = no vinho está a verdade = um bêbado nunca mente. Seja ou não o caso, louve-se a corajosa atitude cívica, tão rara nesta abençoada e amada terra nabantina. Oxalá as entidades competentes tomem a devida nota e tenham a coragem de a transmitir ao seu destinatário, que a intenção manifestamente é límpida.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sobre a passagem de ano em Tomar, a Câmara fez bem em poupar uns milhares de euros em foguetes. É triste mas é a crise; em compensação, sem actividade económica, não há dinheiro mas temos o rio limpo. E assim, despoluídos, pode ser que venham turistas "aos magotes". Já quanto à não saída dos bombeiros (a primeira vez em 30 anos) e apesar de estarem em jogo uns 20 euros em combustível, a verdadeira razão deve estar nas "superiores" ordens do vereador disciplinador: pois se nem à porta do quartel podem permanecer os soldados da paz! Nem apresentar-se de fardamento incompleto, como supor a sua saída motorizada?
Como diz o povo: não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu.
Pedro Miguel