segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

MAIS UM ORGANISMO QUE SAI DE TOMAR?


O Público noticia na sua edição de hoje, num texto assinado por Raquel Almeida Correia, que o governo exigiu às 11 Entidades Regionais de Turismo - ERT uma redução de 20% no orçamento de 2010 e nova redução entre 20 e 30% no orçamento para 2011, cujo valor global é de 20,8 milhões de euros, igual ao do ano anterior. Dado que o orçamento de 2010 já foi executado e o Ministério das Finanças insiste no corte, resta efectuar as duas reduções em simultâneo, ou seja um total de cerca de 50%.
Contactado pelo mesmo jornal, o presidente da Associação Nacional das Entidades Regionais de Turismo mostrou-se alarmado, afirmando que esta medida "põe em risco várias entidades regionais, que não vão sequer ter capacidade para pagar os custos fixos, o que as obrigará a fechar portas". Por seu lado, o secretário de estado afirmou que tais cortes não põem em causa nenhuma das estruturas regionais, nem nenhuma das actividades programadas.
O presidente da supra-referida associação não é da mesma opinião, informando que a ANERT agendou uma reunião para hoje, designadamente porque "Quando um governo diz que o turismo é uma aposta estratégica e oma decisões destas, a acção deixa de ser consentânea com o discurso."
Tomar a dianteira sabe que a ERT com mais dificuldades perante tais cortes é a de Lisboa e Vale do Tejo, que engloba Lisboa, Setúbal, Santarém e Tomar, cujas despesas fixas se aproximam dos 50% que agora vão ser retirados ao orçamento. Como por outro lado o distrito de Santarém tem duas delegações, uma na capital e outra em Tomar, quando a parte norte do distrito, englobando Fátima, faz parte da ERT de Leiria, a nossa fonte opinou que a delegação de Tomar tem os dias contados "pois é muito pouco provável que deixem encerrar a de Santarém, tutelada pelo socialista Joaquim Rosa do Céu, ex-presidente da câmara de Alpiarca".
A ser assim, Tomar perderá mais um organismo publico e passará a existir uma curiosa situação: Santarém terá a ERT mas poucos turistas, enquanto Tomar terá muitos turistas mas deixará de ter ERT. "Vai dar ao mesmo", concluiu a nossa fonte, "Resta o turismo municipal, que chega e sobra."
Recorde-se que ainda recentemente a referida ERT organizou no Convento de Cristo uma vistosa festa de Natal para todos os seus funcionários e respectivos familiares, com atracções vindas do Porto e de Coimbra, presentes e refeição quente, servida no refeitório quinhentista pelo Hotel dos Templarios. Bem diz o povo: "Não há fartura que não dê em fome". Mas foi bom enquanto durou. Como as paixões modernas...

7 comentários:

Anónimo disse...

Está na hora de Relvas mostrar o que vale...

Anónimo disse...

Boa tarde. A pergunta que o Prof. António Rebelo faz é simplesmente a dicotomia com que convivemos: tomamos uma decisão por uma lógica de trabalho, de bem servir a população ou pelo contrário tomamos essa decisão em conformidade com os nossos interesses pessoais e/ou partidários? E resa ainda uma pergunta que se coloca que é termos o Turismo concelhio e a par a Entidade de Turismo. Será que poderão coexistir? E a Divisão de Animação da Câmara? Manté este nome e função ou altera-se profundamente e, aliada à funçaõ da Animação terá realmente uma função cultural? Muito obrigado. Ernesto Jana

Anónimo disse...

Temos aqui mais um comentário oportuno do Professor António Rebelo. Há muita gente a utilizar este espaço como tribuna para se manifestar. E o que constatamos, lamentavelmente, é que a maioria dos utilizadores apenas por aqui passa para deixar algum azedume contra o administrador do blogue. A opinião em Portugal tornou-se livre com a revolução que acabou com o tempo das restrições. Mas a liberdade implica, também, respeito pela opinião alheia, concordemos ou não com ela. Respeitando-a, respondendo com elevação e apontando 'caminhos' alternativos, estaremos a contribuir para uma sociedade mais solidária.
Sobre a conversa à mesa do café com Miguel Relvas, que tanta celeuma tem levantado, repito o que escrevia aqui no dia 8 de Janeiro, às 14:49. Na minha modesta opinião de cidadão não comprometido, foi
uma boa iniciativa da Rádio Hertz. Transcrevo: "À parte o início com algumas interferências e um discurso demasiado longo do entrevistado na primeira parte, foi interessante ouvir Miguel Relvas sobre a situação no país e, particularmente, em Tomar. Todos queremos o melhor para a nossa terra, mas nem sempre é possível conseguir atingir esse melhor. O que importa é aproveitar o diálogo sereno e cordato, independentemente do 'clube' que gostamos, para reflectir. E pensando mais no geral do que no pessoal. Só assim conseguiremos saír da situação difícil em que nos fizeram caír. Há sempre um tempo para mudar, para melhor...".
Zé Esperança

Anónimo disse...

Mas a Delegação de Tomar serve para alguma coisa que não seja assegurar o tacho dourado do Manuel Faria - UM OPORTUNISTA DE CATÁLOGO,químicamente puro.

O dele e o de uns tantos comparsas.

O que deve dizer-se é :

FINALMENTE!

E nem os amigalhaços - hoje do PSD,ontem do PS e anteontem do MRPP - devem ficar preocupados.

ESTÁ BEM AMANHADO!
PARA HOJE E PARA O FUTURO!

Vendeu-se muitas vezes e a BOM PREÇO.

Que nojo!

Anónimo disse...

PERFEITAMENTE DE ACORDO

QUEM COMPRA O ANDAR EM FRENTE LAR Nª sRª GRAÇA POR 250 MIL A pp., ou lhe calhou a lotaria ou cabritos vendeu

Acabar com este polo de podridão que ainda andavam pobres coitados a limpar mazelas do TORNADO e os joranis a pblicar uma festa de arromba no Convento, paga com o dinheiro dos nossos impostos

Mandar cartas ao Secertário de estadod e Turismo- Benardo trindade a pedir para acabar mas depressa com esta agência que promove vinhos da terra, para amigos, está fechada ao fim de semana, quando há turistas e não serve para NADA, mas pura e simplesmente nada a não ser manter o tacho ao dito cujo

Anónimo disse...

Tudo resumido, a mim que cidadão e pago impostos, a única questão que interessa é esta: - A região de turismo em Tomar serve para quê?

PF

Anónimo disse...

Se fechar está na hora de a Câmara "abrir" a sua em força!!!!!!!