segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O TORNADO FOI HÁ CINCO SEMANAS...

O tornado ocorreu há cinco semanas e Tomar dianteira foi dar uma volta para ver o que já foi feito. No Casal do Láparo, as obras têm avançado a bom ritmo, como podemos ver na foto. No primeiro plano as paletes de telha que foram oferecidas. Mas continua a haver muita falta de telhões. Como sempre, telha a mais e telhões a menos. O pessoal anda com a telha, mas  faltam-lhe telhões. Maldita crise!

Os vários desabamentos do Muro da Cerca Conventual, provocados por quedas de árvores, também já foram vedados de forma provisória, que pode bem vir a durar anos. O costume.

Isto porque, já no interior da Mata, percorremos a recém-requalificada ligação pedonal entre a cidade e o Convento, tendo ficado desagradavelmente surpreendidos com o que vimos. A dita ligação pedonal, bem como as primeiras retretes nabantinas com recepção e tudo, nunca funcionaram ainda. Apesar disso, o piso da dita via já está no estado documentado acima. Terá valido a pena gastar tanto dinheiro? (190 mil euros = 38 mil contos) Ou foi só para sacar fundos europeus?

É claro que ninguém esperava um violento tornado. Porém, como muitas árvores situadas de ambos os lados do referido caminho foram parcialmente "descalçadas" aquando das obras, os resultados saltam à vista, nesta e nas restantes fotos. Árvores multicentenárias, sobretudo cedros e ciprestes, despediram-se desta vida estando agora a aguardar serra e transporte...



E 36 dias mais tarde, na Mata Nacional dos Sete Montes, pelo menos na tão apregoada nova ligação Cidade/Castelo, continua tudo como logo após o tornado. Deve ser por causa da crise...

8 comentários:

Anónimo disse...

Obviamente que para tudo aquilo que existe, pode ser alvo de criticas, dependendo das várias formas de pensamento pessoal, mas para tudo também há uma explicação.
A Mata Nacional dos Sete Montes, tem dono, será que já sabe do seu prejuizo.
Isto é ironia, mas se o dono não arregaçar as mangas, a CMT não tem camisa, nem pessoal para um trabalho daquela envergadura.
Quanto aos particulares, é bem sabido que coitado quem ficou sem os seus bens, porque as ofertas hão de ser bem poucas, infelizmente!

Anónimo disse...

As telhas foram oferecidas por uma empresa cerâmica de Torres Vedras de que é administrador o Eng. Rui Vieira (filho do falecido Advogado com o mesmo nome) e cunhado de um conhecido político local), que demonstra na prática o seu amor a Tomar e aos mais desfavorecidos.

Sr. Dr. Rebelo p.f. registe!

Uns aparecem a discursar e a prometer, outros fazem!!!!

Anónimo disse...

Crise é aturar as suas baboseiras.
Se há telha, é porque não há telhões. Se existissem telhões, haveria de existir algo a apontar.

Se a vedação já está no sítio, é porque já está. Se aquilo ainda não tivesse sido vedado, era um trinta e um.

Irra, que ninguém o atura. Só espero que vá depressa a eleições para ver a vergonha que representa nesta cidade.

Como muito bem diz meu pai, "um canalha será sempre um canalha", tal como um ressabiado será sempre um ressabiado !

Anónimo disse...

Falando, ainda, do após Tornado

Quanto á Mata 'sem comentários' É 'calinadas' a torto e a direito
Quanto ao espectáculo de angriação de fundos na sexta-feira última, confesso que estava para ir mas tive que me ausentar á última hora. Dizem que o Cine-Teatro teve cheio.

O POVO TOMARENSE ATÉ É SOLIDÁRIO

Quanto ao espectáculo própriamente dito, não me posso pronunciar. Sei que teve lá os nossos embaixadores Quinta do Bill

Alguém viu o espectáculo?

Unknown disse...

Para anónimo em 23:29

Tive sorte em nascer em Tomar, que é uma terra muito linda, mas tive azar com alguns dos seus habitantes. Tive sorte em nascer no século vinte, porque se tivesse nascido alguns séculos antes, a esta hora já teria ardido na fogueira. O seu pai saberá mesmo o que é um canalha? Há espelho aí em sua casa?
Quando tiver vagar, veja se encontra algum estabelecimento, talvez uma farmácia, que lhe avie um módico de tolerância, que você bem precisa. E trate de aprender a ler "como deve ser", para não "tresler", como lhe aconteceu desta vez.
Cordialmente,

A.R.

Anónimo disse...

Meta a cordialidade num sítio que eu cá sei.

De si não espero nem quero cordialidade alguma.

Tire lá a dúvida à malta, vai a eleições para o povo tomarense se rir um bocado ou, como dizem os brasileiros, "vai arrear" ?

Anónimo disse...

Que tal promover-se um dos próximos sábados para ser um dia de trabalho público.

Um dia em que os tomarenses arregaçassem as mangas e juntos efectuassem um conjunto de reparações que por inépcia da Câmara e dos nossos governantes tem tardado.
Ex.
a) três homens com uns baldes de massa reerguiam o muro da Mata tombado (o da fotografia);
b) algumas equipas limpavam as árvores tombadas dos caminhos públicos do Concelho (e da Mata);
etc.

A.A.

Anónimo disse...

Ó Tó, e porque não pensar (???!!!) que se calhar os tamarenses é que tiveram azar com alguns que nasceram cá?