sexta-feira, 29 de julho de 2011

Bombeiros de castigo até ao meio-dia

Foto 1
Foto dois
Foto 3
Foto 4
Foto 5
É uma sucessão de situações tomarenses, registadas esta manhã, por volta das nove horas. Vou limitar-me a relatar factos, documentados nas fotos supra.
Um dos comentários enviados para Tomar a dianteira e lidos esta manhã, afirmava que a Cerca estava fechada e assim iria continuar, quiçá de forma definitiva. Por me parecer que tal não correspondia à realidade, peguei na máquina fotográfica e fui verificar, com a intenção de aproveitar também para fotografar os 4 ciprestes, plantados entre as novas instalações sanitárias e o muro da entrada da cerca, que já secaram, por nunca terem sido regados. (Foto 1)
Já no interior da Mata, constatei que os sanitários estão abertos e até estavam a ser limpos na altura da fotografia (Foto 2). Um cidadão ali presente informou-me que durante os cortejos parciais da recente Festa dos Tabuleiros as ditas instalações entupiram. Respondi-lhe não me admirava, porque com tanta cagança por todo o lado... Retorquiu-me que em tempo normal as retretes de pouco servem, pois por falta de sinalização só os habituais frequentadores do local é que sabem que existem. O costume, afinal...
Antes, logo à entrada, reparara nos dois carros de bombeiros estacionados do lado esquerdo, entre os portões e a antiga casa do guarda. (Foto 3) Como estavam muito bem alinhados, deduzi que se tratava de um piquete de prevenção, o que considerei uma excelente ideia nestes abrasadores dias estivais. Até me deixei pensar como seria bom ter os três tanques (Cadeira d'El-Rei, Grande e Frades), devidamente cheios, para qualquer eventualidade e como forma de conservação. Mas estranhei haver dois carros, quando um chegava perfeitamente.
Dirigi-me a um dos bombeiros, sentado ali ao lado e em amena cavaqueira, no sentido de confirmar que se tratava efectivamente de um serviço de piquete. A resposta foi pronta, completa e cordial: -Não senhor! Estamos aqui de castigo até ao meio-dia. Foi o senhor segundo-comandante Tarana que nos mandou para aqui, a mim e aos meus colegas que estão ali em cima (foto 5), por estarmos sentados cá fora, à frente do quartel; e as ordens são para ser cumpridas!
Aqui fica o registo, que cada qual interpretará como melhor puder e entender.

1 comentário:

Alfredo Martins Guedes - Entroncamento disse...

Ainda não há muito tempo se falava na comunicação social, da existência de uma espécie de ditadura imposta aos bombeiros de Tomar. Pena é que os socialistas tomarenses, pelos vistos actualmente com tal pelouro, aos costumes nada digam, e só mantenham memória fresca para falar da ditadura do tal António, nascido lá pelas bandas de Santa Comba! Há ditaduras... e ditaduras!