quinta-feira, 30 de maio de 2013

DE MAL A PIOR

Fontes: INE e PORDATA

Entre 1864 e 1950, o concelho de Tomar mais que duplicou a sua população, passando de 21.894 para 46.071. Já nos últimos sessenta anos foi mirrando, ficando-se por enquanto nos 42.277 (dados mais recentes disponíveis). Além deste triste definhamento, a outrora orgulhosa e florescente urbe templária, vai descendo em todos os indicadores, excepto nos negativos.
No quadro acima, em 1960 Tomar ainda estava a meio da tabela, em termos de % da população activa em relação à total, pois beneficiava entre outros factores do carácter itinerante de grande parte dos ferroviários do Entroncamento e da considerável emigração clandestina dos ourienses, sobretudo para França.
Meio século volvido, as coisas mudaram, infelizmente para nós. Com menos de 42 activos em cada 100 residentes e tendo em conta a fraquíssima natalidade, somos cada vez mais um concelho de velhos =inactivos. Se a isso acrescentarmos uma nalguns casos redundante função pública, por definição improdutiva, só não antevê o lindo funeral que nos espera como concelho quem manifestamente ou está de má fé, ou não tem mesmo jeito nenhum para estas coisas.
Os senhores políticos locais, tanto da maioria relativa como da oposição maioritária, o que têm a dizer? Que o Calado foi a Lisboa e veio sem pagar bilhete? Mas olhem que quem cala consente e quem não se sente não é filho de boa gente. Diz o povo, que tem milénios de dura experiência. E direito de voto...

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