terça-feira, 28 de maio de 2013

Recado às esquerdas nabantinas

Os mais recentes dados sobre o Rendimento Mínimo Garantido - RMG e o seu sucessor Rendimento Social de Inserção - RSI, que são uma amostra da pobreza e outras desgraças que vão por esse país em crise, permitem constatar o seguinte:

Percentagem de beneficiários do RMG ou RSI em % da população activa, por concelho e por ordem decrescente:


 1 - Sardoal -------------------10,9%
 2 - Portalegre------------------8,9%
 3 - Abrantes--------------------8,3%
 3 - Santarém------------------- 8,3%
 4 - V. N. Barquinha-----------8,2%
 5 - Constância------------------8,1%
 6 - Tomar------------------------7,9%
 7 - Castelo Branco--------------7,8%
 8 - Vila de Rei-------------------7,4%
 9 - Entroncamento--------------6,8%
 9 - Golegã-------------------------6,8%
10 - F. Zêzere----------------------5,6%
11 - Alcanena----------------------5,3%
12 - Torres Novas------------------5,2%
13 - Leiria---------------------------4,9%
14 - Caldas da Rainha-------------4,2%
15 - Alcobaça------------------------3,7%
16 - Ourém--------------------------2,6%
Fonte: Pordata

Perante esta dramática realidade, que tende a piorar, há apenas duas atitudes possíveis -fazer frente ou acobardar-se. Qual é a vossa escolha? A listagem demonstra que as cidades com trunfos semelhantes aos nossos (Alcobaça = Mosteiro, Fátima = Santuário) estão muitíssimo melhor do que nós. Disputam por assim dizer outro campeonato.
A nível internacional, a esquerda tem sido derrotada por todo o lado: Espanha, Itália, Hungria, Chipre, Eslovénia, Holanda e agora a Islândia. Tudo porque não consegue convencer o eleitorado. Não é credível. Exactamente como nas margens do Nabão. Onde 4 vereadores da oposição nunca conseguiram, ao longo de quatro anos, derrotar ou sequer controlar os outros três da maioria relativa. Querem melhor atestado de inépcia?
Enquanto honrados cidadãos tomarenses, que vos parece? Vão continuar com o blábláblá? Prolongar a triste continuidade envergonhada? Nesse caso, já o disse: não contem comigo nem com o meu voto, nem com o meu silêncio cúmplice. Quem cala consente!
Se, pelo contrário, resolverem adoptar a atitude corajosa e digna de trabalhar em prol de Tomar, única via para não caírem definitivamente no ridículo e no descrédito, então comecem por se sentar à volta de uma mesa, sem pré-condições, tendo por objectivo conseguir uma lista de união, um candidato sólido e um programa robusto. Nesse caso, contem comigo se necessário, para o que for preciso, dentro daquilo que sei. É pouco, mas com toda a boa vontade e gana tomarense.
A bola está nos vossos pés.

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