terça-feira, 27 de julho de 2010

CEGUEIRA POLÍTICA

Estas fotografias documentam outros tantos casos em que a relativa maioria PSD foi derrotada pelos outros membros do executivo, ou pela posterior reacção da população. Vítimas da síndrome do poder, os 3 PSD + os 2 PS, têm conseguido sistematicamente algo díficil de atingir em qualquer outra autarquia: uma extraordinária percentagem de erros, cometidos apesar dos repetidos avisos.

Neste caso do paredão-mijatório, atingiu-se o cúmulo dos cúmulos. Embora nem sequer saibam para que possa vir a servir, os senhores que nos deviam governar licenciaram a coisa, o que significa que concordam. Mas com quê, senhores?

Um reco pasta tranquilamente, em plena área urbana, no acampamento cigano, junto à Ponte do Flecheiro. Normas sanitárias? Quem é que já ouviu falar nisso? Importante é não levantar ondas. Também neste caso, contra a opinião dos IpT, do PS e da população, os senhores laranjas insistem na aldeia cigana em plena Zona Industrial. Doa a quem doer, prejudique quem prejudicar. Pretendem é o terreno livre, quanto antes, designadamente para aí instalar um bloco administrativo+escola básica+jardim de infância (?), cuja utilidade está longe de ser evidente.

Após voltas e mais voltas, projectos e mais projectos, votações e mais votações, o Parque de Campismo reabriu. Foi mais uma evidente e pesada derrota para os discípulos de António Paiva, que de resto procuram vingar-se -o parque está mal equipado, desactualizado e mal publicitado. Se calhar para o voltarem a encerrar, com a justificação de que não é financeiramente viável. Com esta câmara e na actual situação, é muito provável que mesmo a Casa da Moeda passasse a perder dinheiro, caso resolvesse instalar-se em Tomar. Vai uma aposta?

Com a ganância dos fundos europeus e abusando da maioria absoluta, foram várias as obras supérfluas realizadas nas margens do Nabão. Entre elas avultam as requalificações da Várzea Pequena, que deixou a zona sem estacionamento para autocarros de turismo, bem como a do Mouchão, que destruiu as casas de banho existentes, acabou com o anterior e ancestral aspecto aconchegado e legou-nos esta coisa da fotografia, que também nínguém sabe para que serve. Será para expor algum autarca embalsamado?

Outra cavadela, outra minhoca. Nem vale a pena avivar a ferida. Só uma pergunta: Para quando uma solução definitiva?

Contra a opinião geral, a autarquia resolveu que fazia falta uma nova ponte na zona do Flecheiro. Agora temos duas pontes lado a lado, uma para peões e bicicletas, outra para peões, bicicletas e automóveis. Valeu a pena gastar tanto dinheiro?
Entretanto o acesso automóvel ao mercado passou do lado sul para o lado norte. E os plátanos existentes junto a Santa Maria dos Olivais foram sacrificados ao "progresso". Porquê? Para quê?

Com semelhante rol de asneiras, os autarcas da circunstancial maioria mantêm-se agarrados aos lugares para quê? Ainda não repararam que são uma câmara-empecilho? Que por causa da sua fraquérrima actuação e das suas palonças manobras dilatórias, a cidade está nitidamente a esvaír-se?

11 comentários:

Anónimo disse...

Expliquem se souberem.
Tomar tem um Mercado Municipal.
Hoje está a ser montada a estrutura da tenda, 600 metros quadrados, que vai substituir o mercado que foi encerrado.
O aluguer da tenda é um custo desnecessário, custo que até daria para reestruturar o Mercado.
A tenda não tem as mesmas condições de Segurança Alimentar que tem o Mercado. A ASAE permite a tenda ? Com este calor ?
Não há projecto conhecido para o restauro do Mercado, apesar da CMT ter dito que ia iniciar as obras de restauro em Abril último.
Tudo isto é o cúmulo do absurdo.
Vocês não têm vergonha de serem tomarenses ?

Anónimo disse...

Realmente é preciso ser mais explorador e ter mais faro para o assunto que o conhecido David Attenborough para encontrar alguma coisa bem feita pela quadrilha que se instalou nos Paços do Concelho.

Anónimo disse...

Vocês criticam, criticam, mas eles 3PSD+2PS é que lá estão e no final de todas as obras, vamos ver em quem é que as pessoas votam.

Anónimo disse...

Mas porque esqueceram as "lombas", mais correctamente os ressaltos do piso na forma de trapézio? Como a engenharia automóvel não prevê tal ressalto, a destruição de suspensões e sistemas electrónicos é só uma questão de tempo: um imposto tomarense! Como dizia o paiva: quem passa depressa parte logo um semieixo.Estes autarcas só estão e estiveram nos lugares para se servir.E não só na càmara.
A.Miguel

Anónimo disse...

Capital do absurdo, Tomar é uma terra-anedota que espelha a qualidade dos que a governam.
Noutras paragens, tal incompetência daria lugar a imediata destituição de funções públicas com processos judiciários por lesão do erário público. Mas por cá, tudo calmo e sereno. Somos de facto um povo de brandos costumes...
Se "o povo é quem mais ordena", vou ali e já venho.
P.M.

Anónimo disse...

As pessoas votam em quem lhe mandam. Com obras ou sem obras. Em Portugal vota-se em que prometer o Céu na Terra. Em Tomar vota-se em quem disser que Tomar é muito linda, tem a Janela do Capítulo, o Mouchão e vai ter muitas obras. Já pensaram que os melhores construtores civis do mundo são as andorinhas ? Os portugueses têm mentalidade de andorinha ?
Ainda há dias este blog publicou um extracto do que deseja o Bundesbank, o Banco central alemão, um dos donos do mundo, para Portugal. Diz ele que Portugal, a Espanha e a Grécia têm de perder rendimento e ficar a um nível de vida de sustento, de pão com azeitonas. Mesmo assim os portugueses, e os tomarenses, continuarão a dar o voto a quem os está a escravizar.
Por que é que quando a crise da Grécia começou a Turquia avisou que não admitia o reforço do poder militar de Atenas ? Mas se eles estão falidos ?
Por que é que o Govderno português depois de defender que nos devemos orientar económicamente para "Espanha, Espanha, Espanha", recusou o negócio PT/Telefónica ?
Quem são os poderes que não querem aumentar o poder espanhol ?
A política não é para anjinhos.
O povo deve votar na sua miséria, mas não deve pensar nem incomodar.

Lancelot du Temple

Anónimo disse...

Tenho Vergonha é dos politicos que governam o Concelho!

Anónimo disse...

A população de Tomar está a ficar cada vez mais idosa, os próximos censos irão prová-lo, por não criarem condições de fixação para a população mais nova. Como tal, será esta gente os eleitores que votam em Tomar. Se já repararam, todos os anos, nos meses de verão as freguesias gastam um dinheirão em excursões para os idosos de Tomar, sem qualquer preocupação, mas durante o resto do ano andam a dizer que não têem dinheiro para mandar tapar um buraco no passeio. EM TOMAR COMPRAM-SE OS VOTOS DOS IDOSOS COM PASSEIOS, Á CUSTA DOS IMPOSTOS DOS TOMARENSES.

Anónimo disse...

A única chatice é voltar a repôr o que a diarreia mental desta gente implementou. Nada que uns buldozzers e umas picaretas não resolvam. As árvores voltam a colocar-se no areal de Stª Maria, o Mouchão volta a ter flores e pode ser que seja possível levar estagente a tribunal para os fazer pagar, em euros, aquilo que destruíram...alguma vez há-de ser a primeiros, ousemos.

Anónimo disse...

Passeios de Idosos, quer dizer... na minha Freguesia são quase tantos os idosos como os não idosos. Dá para tudo e para os amigos. Até vai o dono do Restaurante que fornece, em exclusivo, os jantares ao "pessoal" da Junta! Quem paga não sei, mas que vão, lá isso vão!

Anónimo disse...

O problema é que estas pessoas, ...idosos... sempre se habituaram a conquistar tudo. Pelo trabalho árduo que uma vida de calos nos demonstra.

Agora, alguns presenteiam-os com algumas "migalhas" que uma vida austerida assume como normal recompensa. Afinal se há por aí tantos "bem-aposentados" nada mais justo do que recompensarem também a minha produtividade pelo país. No fundo é como se uma simples prenda se tratasse, possibilitada por um crescimento económico visível a todos os níveis (e sobretudo no novo-riquismo manifestado pelos órgãos autárquicos e o erário público). Afinal os dinheiros da Europa estão aí para todos.

Nada mais errado. A factura vem já de seguida!
O último que apague a luz...

A.A.