sexta-feira, 2 de julho de 2010

INANIDADES, ARGOLADAS E FANTASIAS DOS AUTARCAS TOMARENSES

Vai-se alongando o rol de dislates da maioria PSD, agora amparada pelo PS. Após o paredão do Flecheiro, os cidadãos que deixaram de ter acesso automóvel aos seus armazéns, os moradores da Rua do Pé da Costa de Cima, que para irem de automóvel até à porta são obrigados a passar pelo interior do parque de estacionamento pago, o conflito com a ParqT, o caso do prédio da Rua da Fábrica, com cave nos terrenos do Parque de Campismo, o parque que mete água e continua às moscas, os campos de ténis que ninguém usa, o pavilhão sem medidas regulamentares, o muro-mijatório que ninguém sabe para que serve, a casinhota do Mouchão, o puxão de orelhas da inspecção da IGAL, por causa dos 3 milhões de euros de dívidas que pretenderam escamotear, as taxas que deixaram de ser cobradas, por lamentável esquecimento de 5 autarcas a tempo inteiro, chegou a vez do Mercado Municipal, que a ASAE mandou encerrar, como há muito se previa
Já em 15 de Julho de 2008, os vereadores dos IpT apresentaram uma proposta sobre a questão, na qual afirmam que "A responsabiliadde por este estado de coisas é da Câmara Municipal e é sua obrigação política tomar decisões e não deixar que se passe pela vergonha de ver mais estabelecimentos [do mercado] encerrados e que, um destes dias, sejamos confrontados com um encerramento compulsivo do Mercado pelas autoridades económicas e de segurança alimentar." "A Câmara, tudo visto e analisado, deliberou rejeitar a presente proposta com os votos contra dos senhores vereadores Carlos Carrão e Rosário Simões e do senhor presidente, que exerceu o seu voto de qualidade." Porquê e para quê, eis o que falta apurar.
Confrontado com a notificação que acima se reproduz, Corvelo de Sousa foi lesto a acusar os inspectores da ASAE de "excesso de zelo". No entanto, a leitura detalhada do referido documento aponta na direcção oposta. Mostra que se trata antes e exclusivamente de excesso de desmazelo da Câmara de Tomar. Aqui vão algumas das anomalias referenciadas: "Edifício muito antigo e muito degradado...paredes partidas e muito enegrecidas, pavimento muito manchado e partido...portas com vidros partidos, paredes com aberturas que permitem a entrada de insectos...bancas de pescado sem escoamento directo para as caleiras do pavimento...talhos sem rede de água no interior, sem lavatórios e sem escoamento de águas residuais..."
Há até uma curiosa sequência, que não resistimos a assinalar: "Instalações sanitárias com paredes com caliça a cair. Inexistência de câmara frigorífica para fruta." Trata-se na verdade de lacuna imperdoável, numa terra como Tomar. Vai um cidadão tentar aliviar-se e depara-se com instalações decrépitas e sem câmara frigorífica para a fruta. Quando o calor aperta, como é que as frutas mais mimosas conseguem resistir, mantendo-se ainda assim frescas para o que der e vier?
Seguir-se-á, sem dúvida, a habitual longa série de desencontros, tanto entre formações políticas, como no seio de cada uma. Salvo melhor e mais fundamentada opinião, nem daqui a um ano o problema estará ultrapassado de forma definitiva. E todos vão continuar a não admitir o óbvio -A: Esta palermice em relação ao mercado constitui mais um dos muitos pregos no caixão da cidade e do concelho; B: Em qualquer outro país da Europa Ocidental, uma de duas -ou os senhores autarcas já teriam renunciado aos seus mandatos, ou a população já teria ocupado os Paços do Concelho, até conseguir o mesmo resultado.
Estamos todavia em Portugal, com os seus brandos costumes; e em Tomar, uma urbe mumificada mesmo antes de se finar. É pena!
Reza o documento, no final da primeira página, "Cepos de madeira nos talhos." Olha que grande admiração! Pois se até entre os autarcas há cá cada cepo! Estavam à espera de quê?

10 comentários:

Anónimo disse...

Atirem-nos ao rio, não sem antes avisar os peixes que se afastem para não morrerem com a poluição causada...

Anónimo disse...

Acaba tanta coisa em Tomar e não acaba a porra da Câmara!!!

Anónimo disse...

Uma coisa deviam os tomarenses fazer: apupar essa escumalha da câmara cada vez que eles circulem nas nossas ruas! E não parar de os invectivar até que se demitam!!!

Anónimo disse...

Numa aldeia de uma freguesia de Tomar, que há semanas realizou um passeio para idosos, hoje, escutei a quem foi no passeio: "Se a CMT não tem dinheiro para arranjar o Mercado Municipal, então acabem com s passeios para idosos e canalizem o seu dinheiro para o arranjo do Mercado".
As pessoas mais idosas na cidade, e alguns sem meios para se deslocarem às grandes superfícies nos arredores estão assustadas com a situação, porque não sabem onde comprar as coisas.
É esta a qualidade de vida em Tomar ?
É esta a cidade comercial da região ?
Os tomarenses têm vergonha na cara ?

Anónimo disse...

Confesso que não posso com os Independentes; por todas as razões e mais algumas.
Não é a sua proposta de 2008 que deve passar em claro; é a leviandade, A LEVIENDADE, dos que chumbaram a proposta que deve ser motivo de reflexão.
Nunca votei nos primeiros, os segundos (os nomes que votaram contra) tambem nunca levarão o meu voto.
Apesar dos meus concidadãos persistirem em guardar nos olhos a areia que lhes atiram.

Bravura Lusitana disse...

O PNR defende o mercado tradicional, que permite a subsistência de parte significativa da população que não reside no perímetro urbano do concelho.

Com o Partido Nacional Renovador, o mercado Thomarense teria as condições necessárias para vendedores e clientes. Jamais aconteceria esta aberração própria do sistema em que vivemos acorrentados.

Por Thomar, Por Portugal, SEMPRE.

Anónimo disse...

Mas o que é que este liruzinho do Partido Nacional Rabeta vem agora para aqui fazer? Campanha política? Ó pá, escumalha dessa já nós cá temos até demais! Também queres rapar do tacho, não é? Vai trabalhar e deixa-nos em paz tentar resolver os males que nos afligem! Era só o que nos faltava mais um emplastro a chatear-nos a molécula...

Anónimo disse...

Demagogia
Demagogia
Demagogia
Demagogia
Demagogia
F***-se!
Já começou a campanha?...

Anónimo disse...

Para o das 23:04

Escreveu neste blog o sr.vereador Luis Ferreira:
" Resumindo: viagem organizada para todos os idosos, por inscrição, preço único refelectindo os custos reais e subsidiado no todo ou em parte aos mais carenciados economicamente. Voilá."

Preço único reflectindo os custos reais ou preço subsidiado? No que é que ficamos douto sr.vereador? Se é subsidiado jamais reflectirá os custos reais...
Mais uma vez brinca-se com as palavras e com o dinheiro do povo. Já agora quer-me explicar como é que este tipo de despesa pode ser apresentada como Investimento?

Qualquer dia temos a CMTomar a organizar passeios para os idosos ao mercado do Entrncamento ou de Ourém...

Anónimo disse...

"Acaba tanta coisa em Tomar e não acaba a porra da Câmara!!!"

Dúvida existencial:
Caso o concelho seja fundido noutro, por exemplo Ourém, desaparecendo a entidade CMTomar, as dívidas actuais eram extintas ou passariam para a outra entidade?