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A edição de hoje do MIRANTE inclui uma retrospectiva de 2010 e a notícia sobre os 35 anos do CIRE. Ainda sobre Tomar, refere o carnaval da Linhaceira que, com o tempo, ou muito me engano, ou acabará por se unir com o da cidade. Os tempos não estão para extravagâncias e dois carnavais a menos de 20 quilómetros, nem nos países ricos do norte da Europa... Na minha opinião, porém, a principal notícia do semanário da Chamusca, vem na penúltima página, na secção Cavaleiro Andante. Refere-se à posição dos IpT na recente votação sobre o imbróglio ParqT, conforme foto supra. A sua importância reside no facto de contrariar a recorrente ideia-mestra de Pedro Marques, segundo a qual os jornalistas e comentadores locais, a começar por este vosso servidor, não gostam dele. A ser assim, porque será que os que fazem a usual secção humorística do MIRANTE também não gostam do líder dos IpT? |

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Por falar em recortes, aqui temos um, do quinzenário DESPERTAR DO ZÊZERE, que por acaso também foi distribuído hoje. Conforme se pode ler, o vicepresidente Carlos Carrão não desarma, nem muda a espingarda de ombro. Se Corvêlo de Sousa continua a insistir nas obras de dúvidosa utilidade e contestável oportunidade, ele, Carlos Carrão, não precinde das suas usuais armas eleitorais: subsídios, festas, inaugurações, aniversários, passeatas, bailecos, comezainas e tintol. Enquanto houver verbas disponíveis, claro está! Que os parvos do costume já começam a achar demasiado...e tudo o que é demais parece mal. |
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O semanário dirigido por José Gaio inclui três peças que requerem leitura atenta: "Uma falta "cirúrgica", na página 9, naturalmente sobre a discussão e votação do imbróglio ParqT, assunto tratado na página 8; Uma opinião sobre o Plano de Pormenor dos Pegões, subscrita por Pedro Ferreira, que responde a um texto anterior, de Manuel Macedo, acerca do mesmo assunto; Dados anuais sobre os visitantes do Convento de Cristo, respeitantes a 2009 e 2010. Sobre este último tema, a primeira constatação é que naqueles dois anos praticamente o total de visitantes não variou: 154.288, em 2009, 154.438, em 2010. Mas os dados mais curiosos referem-se aos visitantes que pagaram (93.027) e às entradas gratuitas (61.411). Temos assim que, para uma receita total de 558.162 euros = 11.632 contos, mais de 40% dos visitantes não pagaram. Uma vez que o tempo das vacas gordas já lá vai e não volta, talvez não fosse despropositado seguir o exemplo dos grandes países turísticos europeus, nos quais, regra geral, todos os visitantes pagam, consoante o grupo a que pertencem. Assim, os alunos pagam menos de um terço dos adultos, mas pagam. Para aprenderem que tudo na vida tem um custo. Quando alguém não paga, outros estão a custear a sua entrada, sem para isso terem sido consultados. E o beneficiado terá tendência a ir pela vida fora convencido de que só tem direitos e nenhuma obrigação para com a sociedade. Como está agora a suceder com o "Parva que sou". É isso que queremos, como adultos, como cidadãos responsáveis, como contribuintes e como educadores? |

CIDADE DE TOMAR noticia, como não podia deixar de ser, o imbróglio ParqT, os 35 anos do CIRE, as Ruas Populares Ornamentadas e um excelente artigo de opinião de Hugo Cristóvão, tendo por título "Todos dizem que ninguém fala". Trata-se, como é evidente, da tradicional e aborrecida incomunicabilidade entre os políticos e os cidadãos. Aqueles, geralmente persuadidos de que todos os os ouvem; estes, pelo contrário, surdos crónicos em virtude dos seus múltiplos afazeres, mas igualmente devido ao crescente e preocupante descrédito dos eleitos em geral.
Ainda no semanário da Praça da República a usual e variada colaboração de António Freitas e Manuel Subtil, bem como o suplemento "Centro Desportivo". Boa leitura!
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