quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ANÁLISE DA IMPRENSA REGIONAL DESTA SEMANA

O decano da imprensa local teve esta semana um percalço: a página 21 tem uma irmã gémea, por sinal igualzinha. Acontece. Mas indicia que as coisas não vão assim muito bem por aquelas bandas. É pena.
Quanto a notícias, a manchete é bem explícita.  Ou muito me engano ou pelos jeitos que leva, o Plano de Pormenor do Açude de Pedra virá a ser uma espécie de segunda edição da Quinta das Avessadas. Oxalá que não! Entretanto, à cautela e contando com a usual inépcia da autarquia, o proprietário de parte dos terrenos resolveu vedar o acesso ao Choupal do Açude de Pedra, conforme mostra a foto da página 3 de CT. Trata-se de uma clara manifestação de desprezo pelas leis e pelas autoridades do país. A demonstrar que enquanto tomarenses apaixonados pela nossa terra, cada vez temos mais necessidade de uma câmara cujos eleitos sirvam para algo mais do que receber os vencimentos e beneficiar das restantes mordomias.
Merece também uma nota a foto da última página, sobre a representação tomarense na Bolsa de Turismo de Lisboa. Ou é da minha vista, ou simples ilusão de óptica, ou aquela janela não é a que todos conhecemos. Algo ali não bate certo!
O MIRANTE tem destas coisas. Altos e  baixos. Volta e meia, decide virar-se para as questões por assim dizer domésticas. Desta vez o alvo é a seguradora Victória, demasiado lenta e muda para os gostos de JAE. Ainda assim, manda o senso comum assinalar que é algo peculiar transformar em manchete um assunto que só interessa aos intervenientes.
Já o excerto do Cavaleiro Andante tem a sua piada, como aliás é usual. Tomar a dianteira resolveu reproduzir, pois pode muito bem tratar-se de uma das primeiras fotos da próxima dinastia  nabantina. A crise local é tal ordem, que tudo pode vir a acontecer....
O TEMPLÁRIO conseguiu um exclusivo -a nova directora do Convento- e publica mais uma jogada  do pingue-pongue entre Pedro Ferreira e Manuel Macedo, sobre o Plano de Pormenor dos Pegões. Ao anterior texto técnico daquele, responde este com uma peça irónica de qualidade, apesar de uma ou outra gralha, na qual não se coíbe de referir defuntos sistemas políticos, para situar ideologicamente o seu contraditor. Infelizmente para os leitores, Macedo anuncia que não voltará a responder. O que é bom acaba-se depressa.
Muito bem caçada a referência à fotografia de Miguel Relvas, na sua página do Facebook. A pergunta final é legítima, mas  há também uma outra hipótese: pode querer dizer apenas que não tem qualquer dificuldade em atar os adversários, sobretudo aqueles que sempre foram e continuam a ser um bocado atados. Enfim, "um bocado" é uma maneira polida da traduzir a situação...

3 comentários:

Anónimo disse...

O plano de pormenor do parque desportivo ao açude de pedra apenas serve para resolver o assunto do aumento de área do prédio ilegal da rua da fábrica. Um semanário local informa que na aprovação final o vereador Vitorino não discutiu nem votou o plano por incompatiblidade. Então mas nas suas votações em decisões anteriores da Câmara Municipal relativamente a este plano não havia incompatibilidade?

Pirilampo mágico

Anónimo disse...

A incompatibilidade decorre de residir na Estrada do Prado. No entanto já na reunião de 13 de Setembro 2010 votou a favor da alteração do plano pormenor. Basta consultar a acta dessa reunião.

Anónimo disse...

Não há qualquer incompatibilidade na votação do vereador Becerra num Plano de pormenor que inclui o local onde tem casa.

Se assim fosse o PDM só poderia ser votado pelos autarcas do entroncamento ou de freixo de espada à cinta, no pressuposto de que todos os autarcas de Tomar tem casas ou terrenos em Tomar.

É bem mais grave ele estar todos os dias a tomar decisões, sobre assuntos que fazem concorrência directa com a empresa de construção que ele tem em Tomar.