sábado, 25 de fevereiro de 2012

Um silêncio ensurdecedor

712 pessoas visionaram Tomar a dianteira nas últimas 24 horas. Apenas um tal Zorro não sei quantos comentou, queixando-se de censura e hábitos de ditador. O coitado ou coitada não deve ter lido a recente advertência, na qual foi dito que apenas são publicados os comentários devidamente identificados, com nome e foto. Ou, em alternativa, desde que mediante prévio mail para o endereço electrónico indicado no cabeçalho, a administração do blogue fique a saber de quem se trata, apesar de o nome verdadeiro não ser publicado.
Significa isto que passámos à fase das coisas sérias, com a generalidade dos tomarenses que frequentam a blogosfera a entender finalmente que daqui para a frente é mesmo a doer. Quem tem soluções exequíveis, vai ser forçado a avançar; quem apenas tem andado a empatar, será forçado a ir reinar para outro lado. Ou terá de se calar definitivamente, sob pena de vir a cair no ridículo. Formações politicas praticamente unipessoais chegaram ao fim do seu quarto de hora de fama. Doravante, ou fazem, ou abandonam a ribalta a quem saiba e tenha algo a dizer. É de extremo mau gosto tentar usar mortos como pretexto para a acção política, e a contestação anti-reforma hospital passou ao estado terminal, com morte anunciada para o dia em que o tema for debatido, por imposição legal, no plenário da AR. Nestas condições, para que serve insistir, quando não se dispõe de qualquer solução alternativa para o problema em causa?
A política nunca deve ser como no futebol, onde muitas vezes se joga apenas para queimar tempo, entreter a assistência e procurar manter o resultado, conseguido com alguma sorte. Caso contrário, aumentará o descrédito dos eleitos que já é considerável, particularmente em Tomar, onde a generalidade da população não entende o que andam os eleitos locais a fazer e para quê. Aqui fica o reparo. Sobretudo para antigos praticantes do desporto-rei.

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