quinta-feira, 15 de março de 2012

Temas da imprensa regional






Os três semanários noticiam detalhadamente o duelo Carrão-Tenreiro, cujo desfecho será conhecido amanhã ao fim do dia. Sobre esse escrutínio, Tomar a dianteira efectuou uma sondagem não representativa que atingiu um total de 158 votos. Os resultados finais podem ser lidos do lado direito deste ecrã. Os respectivos comentários serão publicados só após o encerramento da votação, seguindo o sábio conselho daquele jogador que desabafou: "Prognósticos só no fim do jogo."
Outro tema importante faz manchete n'O TEMPLÁRIO. Um jovem desempregado suicidou-se, atirando-se da barragem de Castelo do Bode. Desespero portanto, faltando conhecer em detalhe as causas próximas de tal acto desesperado. Quaisquer que elas venham a ser, é claro que o clima vivencial tomarense é cada vez menos optimista. Muitos jovens desesperam ao constatar que os políticos locais, em vez de debater problemas fundamentais, continuam a insistir em questões que não são da sua competência, como por exemplo a reestruturação hospitalar.
Entretanto, o PS local saiu-se com uma posição algo oportunista: "Não aceita extinção de freguesias no concelho de Tomar", segundo se lê na página 15 de CIDADE DE TOMAR. Sobre este assunto o texto desta manhã fornece mais detalhes.
Outro texto que vale a pena ler está na página 12 do TEMPLÁRIO, subscrito pelo vereador socialista José Vitorino. Nele ficamos a saber, grosso modo, que o PDM nunca valeu grande coisa, pois já nasceu torto, mas continua em vigor dada a incapacidade dos sucessivos autarcas para nele efectuarem as necessárias emendas. Os tomarenses são quase todos assim. O que está, está bem. Mudanças, quanto menos melhor. Por isso estamos tão bem e a trilhar tão bom caminho. Haja saúde, que quanto ao resto...
Já me ia a esquecer: A Câmara aprovou um Plano de Emergência Social que ocupa toda a página 4 de CIDADE DE TOMAR. Ou estou muito enganado, ou trata-se de um daqueles conhecidos reflexos condicionados. A autarquia já não tem dinheiro nem para mandar cantar um cego, mas há autarcas que continuam a agir como na época das farturas. Como explicar de outro modo o "Apoio complementar na aquisição de medicamentos e outras despesas com saúde (5.1.)", quando é do domínio público que o executivo não tem dinheiro para pagar aos fornecedores nos prazos legais?

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