Rezam as últimas chegadas à redacção que se verificou hoje um início de motim a bordo do paquete "Tomar discórdia", há muitos meses à deriva no mar nabantino. Ao que consta, pela primeira vez os imediatos do IpT terão convergido com os imediatos do PS no sentido de forçar o actual comandante e respectivos adjuntos a colocarem os lugares em jogo. Arrogância, intolerância, autoritarismo, ameaças e incompetência são, ao que foi difundido, as principais causas do agravamento da situação. Recorde-se que até agora só os tripulantes socialistas se tinham mostrado disponíveis para propiciar a escolha livre de novo comandante e nova equipagem. Saúde-se, por conseguinte, a ora anunciada disponibilidade dos ipêtistas para uma convergência em prol de Tomar.
Enquanto aguardamos mais detalhes sobre as peripécias na cabine de comando, aqui vão mais seis fotos recentes dando conta da vida a bordo do "Tomar discórdia":
Ainda há empreiteiros cheios de esperança a trabalhar em Tomar. Como este das obras no turismo municipal. Certamente por falta de experiência, informa que serão breves. Santa inocência! Nesta terra, nada que dependa da autarquia pode ser breve. Tudo tem de obedecer aos ditames da asfixiante burocracia camarista.
Um aspecto da cidade antiga, vendo-se o exterior da obra-prima do reinado de Paiva o Grande, o denominado Cine-Teatro Paraíso. Tudo indica que se calha a ser o Inferno, a aberração não seria pior.
Autarcas garantiram o ano passado que o desaterrado alambor templário do século XII, gravemente danificado aquando das obras há longos meses interrompidas, seria devidamente preservado. Agora que se fala no recomeço dos trabalhos, o aspecto do local é este. Dignificante não é? Deus abençoe quem permite bacoradas destas!
Obras da Misericórdia de Tomar, sem misericórdia nenhuma para com a calçada do passeio, nem para com os peões que por ali passam. Agora teremos de aguardar longos meses até que decidem quem deve pagar o arranjo? Nesta terra já nada surpreende os moradores mais velhos.
Um aspecto veneziano, junto à igreja de Santa Maria dos Olivais. Só falta a água no canal, mas tem chovido pouco este inverno e a que vão metendo pelas bandas da Praça da República lá vai seguindo pelo leito do Nabão.
Preso pela trela de quem o vai alimentando, um ipêtista dormita tranquilamente, sob a observação atenta de um ágil socialista sem avental.
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