"Começa a ser difícil encontrar em Portugal um político que não seja candidato a candidato de alguma coisa. A lista para as presidenciais, por exemplo, não tem fim: de Carvalho da Silva a Marcelo, passando por Durão Barroso ou Santana, todas as semanas lá salta mais um da cartola com Belém no horizonte. E quando não é Belém, é S. Bento: António Costa é o nome messiânico com que a esquerda gostaria de recuperar o poder nas próximas eleições.
Este frenesim espanta: com legislativas em 2015 e presidenciais só em 2016, o excesso de candidatos, produzidos pela comunicação social com a óbvia cumplicidade dos próprios, apenas revela a manifesta fraqueza dos titulares, no caso Tozé Seguro e Passos Coelho.
Mas revela mais: uma espécie de crença fantasista de que, lá para 2015 ou 2016, o país já terá dobrado o Cabo das Tormentas, fazendo de Belém (ou de S. Bento) um lugar novamente aprazível. Quem disse que os portugueses eram um bando de pessimistas?"
A voz da razão, João Pereira Coutinho, Correio da Manhã, 18/03/2012, última página
Se o articulista viu bem, em Tomar estamos quilhados. Com as autárquicas previstas para 2013, (se não houver intercalares antes), ainda só apareceu um candidato. Carlos Carrão, o actual presidente. Porque é um optimista esperançado? Porque não entende o mundo em que vive? Porque pretende evitar que outros vão meter o nariz onde não convém?
3 comentários:
Pois será Professor.
Mas há outro garantido : o (agora ou nunca mais ) líder dos independentes.Ou acha que alguém pensa que o Dr.Pedro Marques vai dar umas baldas aos fracos apoiantes?
A CDU e BE depois dos espalhanços verificados devem estar a escolher melhor os candidatos.E a aguardar ordens.
O PS vai ser um caso bicudo: a concelhia de Tomar consegue escolher um candidato ou as estruturas centrais vão-lhe impor algum vizinho que fique desempregado por atingir o limite de mandatos?
O Carlos Carrão para já "entalou" a concelhia. Vamos
ver o que acontece ...E como vão trabalhar os agora eleitos.
O Vereador Ferreira tem a responsabilidade e o mérito de ter "corrido" com um independente que queria concorrer pelo PS. E vieram as sucessivas maiorias PSD , 3 com o Eng.Paiva e a maioria relativa do Dr.Corvelo.
Terá a actual comissão política da concelhia PSD estofo para evitar ficar na história pelos piores
motivos?
Dr. Correia Leal
Gostaria do informar que sou apenas pai de dois filhos, o Pedro de 11 anos e a Mafalda de 6. Quanto à paternidade que me atribui em relação à saída de cena de Pedro Marques de candidato do PS às eleições autárquicas de 1997.
Para que possa saber em concreto informo-o que fui candidato derrotado a Presidnete do PS de Tomar às eleições de 1996, contra o meu camarada José Mendes que as ganhou, elegendo 11 membros da Comissão política local, tendo a lista por mim encabeçada obtido 9 membros. A decisão de não candidatar o então presidente de Câmara, foi tomada na Comissão política realizada numa reunião no inicio de Dezembro de 1996, POR UNANIMIDADE. Leu bem: UNANIMIDADE! Pode ter sido uma decisão errada ou injusta, mas foi a decisão UNANIME dos socialistas de então. Seria abuso da minha parte aceitar esse epíteto que me atribui.
Julgo ainda, mais do que evidente, que o actual PSD ira ter fim idêntico ao que o PS teve em 1997: a derrota e o virar de pagina...
Sr. Vereador Luis Ferreira
Longe de mim causar-lhe qualquer melindre!
Na minha opinião o senhor prestou um inestimável favor a Tomar ao impedir ( passei a saber que houve unanimidade...) a recandidatura do Dr. Pedro Marques.
O resto são os ciclos da vida.
Muito obrigado pelos esclarecimentos.
Cumprimentos
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