quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Análise da imprensa regional de hoje




Semana agitada em Tomar, esta que caminha agora para o fim. O principal tópico foi o suicídio ocorrido no Castelo dos Templários, noticiado pelos três semanários, com uma pequena curiosidade. N'O MIRANTE, se nos fiarmos só no título, na página 4, ficamos com uma ideia errada sobre a triste ocorrência: "Mulher morre após cair nua da muralha do castelo de Tomar". Na verdade, a vítima não caiu; lançou-se, como bem referem os outros dois semanários.
Outro título bastante curioso e propício à galhofa vem na primeira página do CIDADE DE TOMAR: "Médico da urgência básica de Tomar sofreu corte no pénis e foi assistido no Hospital de Santa Maria" Vai-se à indicada página 29 e constata-se ser afinal uma notícia saída na edição do passado domingo do Correio da Manhã, na qual se dá conta de que um médico foi agredido no pénis por uma rapariga de 19 anos, com a qual vivia em comum numa vivenda do concelho de Santarém, sendo frequentes as brigas entre ambos. Assim sendo, a pergunta surge inevitável: Se como médico da urgência básica, teve o pénis golpeado, isso significa que, se fosse da urgência cirúrgica, tinha ficado sem o respectivo?
Ainda no mesmo semanário, destaque para mais uma crónica política do ex-vereador socialista António Alexandre, na página 23, alertando os dirigentes partidários locais para a urgente necessidade de mudarem as suas práticas, sob pena de total descrédito a curto prazo. "Até as pessoas de Tomar querem outra atitude, outro caminho, outro futuro. ... ...Os que governam foram sem dúvida os maiores culpados, mas também as oposições têm algumas culpas, pois nem sempre estiveram à altura dos interesses de Tomar." Tiros certeiros e com destinatários conhecidos, mesmo antes da vergonha ocorrida hoje na reunião da autarquia, assunto a tratar no próximo escrito.
Além do tema já desenvolvido esta manhã, (Ver post A vera origem da nossa desgraça) O TEMPLÁRIO publica abundante reportagem fotográfica sobre o Festival de estátuas vivas, o suicídio no castelo templário e um acidente mortal, no qual perdeu a vida um jovem, por coincidência da mesma aldeia da suicida.
Abstenho-me de considerações mais detalhadas sobre o recorde mundial de imobilidade, conseguido durante o referido festival, bem como a respeito da estátua vencedora, como se sabe "O inferno". Bastará citar a chalaça entretanto já ouvida dezenas de vezes: "Estátuas vivas numa cidade morta, só em Tomar!"

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