Foi a grande dúvida filosófica desta manhã. Não percebe porquê? Então faça o favor de clicar aqui. Já clicou? Já leu? Já teve tempo de digerir? Qual é agora a sua opinião? Medrosos? Merdosos? Ambos? Depende? De quê?
Uma vez que estamos em maré de interrogações, o melhor é continuar: Qual a utilidade de semelhante votação, nesta altura do campeonato, sabendo-se que os beneficiários não passam, na sua maior parte, de cadáveres adiados, qualquer que venha a ser a evolução local? Como se explica o voto favorável de Pedro Marques, o líder da "gente que resolve"? Resolveu começar desde já a angariar votos? E a abstenção de Graça Costa, numa rara atitude divergente em relação ao seu chefe político? Já começa a estar farta da política local? Porque será que os vereadores socialistas se abstiveram, em vez de votarem contra? Influências aventaleiras? Se você viesse a ser presidente da câmara, quantos directores de departamento manteria em funções? E chefes de divisão? Como tentaria resolver a complicada situação financeira da autarquia, com as receitas a diminuir drasticamente e um buraco de quase 40 milhões, sempre a subir?
Já respondeu a todas as questões? Então agora cante comigo: Tudo isto existe! Tudo isto é triste! Tudo isto é fado! (Mas FADO com as vogais trocadas.)
4 comentários:
Já tinha falado deste caso, situação que deu em erro da minha parte atribuindo culpas a alguém que não as tinha. Mas vamos ao cerne da questão: Numa situação em que vivemos, estou plenamente de acordo com o que aqui foi escrito, não faz sentido dar de mão beijada dinheiro de despesas de representação a quem nada representa, senão vejamos: se eventualmente tiver de sair a algum lado qualquer um destes sr leva carro da autarquia, combustível pago pela autarquia. Despesas de representação???????? Pelo amor da santa... é lógico que esta benesse não foi abolida porque a começar pelo governo são os maiores mamões, depois seguem-se os acessores, depois os chefes etc etc etc etc. As declarações de voto aqui transcritas não foi mais do que um "dai lavo as minhas mãos, assim disse Pilatos e em Tomar os vereadores socialistas deixam adivinhar que esta proposta vai ser chumbada na assembleia do dia 28, espero que os IpT assim o façam também. Vejo aqui Rebelo que escreves algo não condizente com o texto em que pedes o favor de "CLIQUE AQUI", votos a favor 4, duas abstenções e 1 voto contra da vereadora dos IpT e aqui porque escreves que se absteve? Quem está certo, tu ou o texto da concelhia de Tomar? Não entendo tamanha falta de incongruência, mas enfim, Tomar no seu melhor!...
Tanto melhor se a Graça Costa votou contra. Só reforça aquilo que escrevi anteriormente. A informação que tinha era diferente, pelo que peço desculpa aos leitores e à vereadora IpT.
Meu caro professor,
Bote "fado" nisso e com todas as letras! mas como muito bem refere o autor do texto, convém não esquecer que o governo, que é tão lesto a aplicar todas as medidas à Adm. Local, se descartou neste particular, com o intuito claro de se livrar do odioso, o que não desculpa, obviamente, a aprovação de tal medida.
Não conheço a relação de forças na AM (era fácil com uma "googlada"), mas depois de uma abstenção dos vereadores PS, não me parece que, à excepção de Hugo Cristóvão, a posição seja diferente; aliás, Hugo Cristóvão pôs o dedo na ferida: a maior parte das vezes, as chefias intermédias não passam de colocações de confiança política, daí não convir hostilizar essa gente, que influência junto dos outros trabalhadores e com o seu poderzinho conseguem encanzinar de tal forma que por sua acção ou falta dela, se ganham e perdem eleições. O que me leva a responder, com convicção, à sua pergunta:
Não me imagino presidente da câmara, não conheço a realidade da autarquia, mas se nos exemplos que conheço, os dirigentes "são mais que as mães", não me custa a acreditar que em Tomar a coisa seja da mesma forma. De qualquer forma, para acudir à miserável situação a que se chegou, parece-me que a reestruturação da Autarquia, sendo importante, nomeadamente no concernente à desburocratização, não é suficiente; exige-se uma política agressiva de captação de investimento, com cedência de terrenos municipais em direito de superfície, redução de taxas e tarifas, com o comprometimento de contratação exclusiva, tanto quanto possível de gente do concelho, a empresas que estejam dispostas a vir; terminar com festas, festinhas e festarolas. Quem quer foguetes, que os compre! vender decentemente a cidade como destino turístico e garantir condições aos que se conseguirem convencer a visitar-nos, para que tragam outros e aqui entra a Festa dos Tabuleiros, que teria que ser anual e deveria não só sustentar-se como garantir mais-valias, não só monetárias, mas de prestígio, que seria dinheiro, lá mais para a frente;
a revitalização do comércio e da indústria são essênciais! a redução de impostos municipais seria um imperativo (mais vale cobrar menos, mas com as empresas a funcionar e a empregar pessoas, que nada cobrar, se as empresas fecham e o desemprego aumenta).
Mas eu não sou político, isto são apenas opiniões que acho que poderiam dar algum resultado positivo, já quanto ao rapazes que votaram esta proposta, decidida e definitivamente, merdosos!
cordialmente
Peço desculpa, mas o que está publicado em http://pstomar.blogspot.com está correto, ou seja, a proposta a remeter à Assembleia para aprovação foi votada favoravelmente pelo PSD e pelo vereador Pedro Marques, tendo havido 3 abstenções, dos vereadores do PS e da vereadora Graça Costa.
Quanto aos meus argumentos, eles são claros como a água e podem ser lidos do blogue oficial do PS. Recordo que a decisão é da Assembleia, tal como a Lei dispõe e estou certo que a Assembleia ponderará o interesse publico na sua decisão.
Com os meus melhores cumprimentos
Luis Ferreira, vereador
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