Terá por ventura escapado a alguns leitores o significado profundo da reflexão do experiente Vital Moreira, ontem na Universidade de Verão do PS, em Évora. (Ver post anterior) No meu tosco entendimento, caldeado pela vida política trepidante do Parlamento Europeu e de Bruxelas, mas também incomodado com a realidade portuguesa e algumas balelas que por aí circulam, o conhecido político encheu-se de coragem, esqueceu a cartilha partidária e admitiu o óbvio: ao contrário do que proclama o PS, não! Não há outro caminho! Não há atalho nem milagre que nos permita evitar uma longa, grave e dolorosa austeridade. Infelizmente!
A confirmar tudo isto, ainda ontem o ministro Gaspar, que não consta seja masoquista ou aprendiz de Salazar, veio à televisão avisar que vêm aí mais cortes, desta vez sob a forma de reduções de pessoal na educação, nas forças armadas e nas de segurança. Argumentação fundamental: há necessidade de reduzir ainda mais a despesa pública e temos mais professores, mais militares e mais polícias por mil habitantes do que na generalidade dos países da Europa do norte, com cujo nível de vida sonhamos, mas sem pagar os concomitantes impostos, ou cumprir as outras implícitas obrigações de cidadania. Somos assim e pronto!
Morto e enterrado assim o alibi do "Há outro caminho", impraticável por ser muito mais caro e demorado, logo irrealista, parece-me que, para mal dos nossos pecados, vem aí muito pior. Mais tarde ou mais cedo terá de chegar a vez das duas regiões autónomas (a Madeira tem uma dívida proporcionalmente muito maior que a Catalunha, a 2ª mais importante autonomia espanhola) e das autarquias, quase todas atascadas em dívidas até ao pescoço e com as respectivas economias locais em recessão. Dado que os eleitos -de qualquer partido ou coligação- nunca ousarão tomar as drásticas mas indispensáveis medidas de saneamento necessárias, pois seria o mesmo que cortar os ramos sobre os quais estão sentados, terá de ser o governo a providenciar soluções atempadas e eficazes.
O problema do endividamento excessivo é uma verdadeira chaga nos países da Europa do sul, cujos eleitos se convenceram que Bruxelas, a Europa, pagaria tudo. Que outra coisa esperar de políticos de carregar pela boca, em geral sem qualquer formação ou experiência prévia em economia ou em gestão?
Que eu saiba, até à data, só o governo tecnocrático de Mário Monti ousou "pegar o toiro pelos cornos": tem respondido a cada solicitação de ajuda financeira com uma posição inapelável: "de acordo, mas só se, ao mesmo tempo, apresentar a sua demissão". Após o que o governo nomeia uma comissão administrativa, encarregada de implementar tudo aquilo que os eleitos não ousaram e jamais ousariam fazer: reduzir drasticamente as despesas, mediante a redução de pessoal, de subsídios vários, de encargos com edifícios ou transportes públicos... Por isso Manuela Ferreira Leite -conceituada economista- falou em tempos na hipótese de suspender a democracia por seis meses.
Vai uma aposta que, mais cedo do que se pensa, vamos ter comissões administrativas nas autarquias, encarregadas de fazer o trabalho desagradável, inconcebível para os eleitos?
Claro que não fico satisfeito com tão sombrio quanto previsível desfecho. Pelo contrário. Tal como nenhum paciente ou médico fica satisfeito por ter de cortar um braço ou uma perna. Mas que fazer, quando não há outra solução para salvar o doente?
12 comentários:
Claro que há outro caminho e o Prof. que até nem é burro nenhum, sabe-o bem.
Nem os alertar do ex-comunista Vital Moreira têm a leitura que lhe quis dar, nem o caminho que o PS propõe é impossível ou inviável. Antes pelo contrário, como aliás quer alguns comentadores bem identificados por aqui, quer no blogue alguresaqui do meu camarada Cristóvão, quer no meu vamosporaqui, se tem demonstrado.
Há outro caminho. O PS perfilha-o e, sem as certezas típicas das ditaduras, procura percorrê-lo, em independência, com responsabilidade e visão social. Se em Portugal isso é cada vez mais notório, sob a liderança responsável de António Seguro, então em Tomar nem se fala.
Aqui demonstrámos que é possível gerir uma autarquia, cumprindo objectivos de crescimento económico, aumento de serviços à população e melhoria geral, sem aumento substancial de despesa e com maior empenhamento dos funcionarios. Quem agarrou e "obrigou" a que dossiers como os do Convento de Santa Iria, dos custos insustentáveis dos TUT, da bronca dos espaços do Municipio "ocupados" por entidades privadas e associativas, sem rei nem Roque. Quem se recusou a passar uma esponja no "crime" do contrato com a ParqueT, ou do aumento "tonto" do numero de dirigentes decidido por independentes e pêpêdocas? Quem apresentou, logo em Julho de 2010, a solução para a vergonha do fecho do mercado (obras mínimas e urgentes negociadas com a ASEA para reabertura imediata e inicio do projecto para novo mercado com trafegarão das verbas QREN entretanto perdidas da 3.a fase do Flecheiro)...
Os exemplos são tantos a nível local, em que a coragem de mandar os responsáveis pelo caos, o PPD, às urtigas em Novembro de 2011, mais não foi do que o corolário da constatação que com tal gente, nem com ajuda, neste caso do PS, lá iam. Não sabem, não querem, nào sao nem compre etá nem capazes, nem de gerir um condomínio, quanto mais uma autarquia.
Por muito que custe, essa é a verdade, como alias qualquer funcionário que esteve sob a responsabilidade direta dos vereadores socialistas durante os anos de 2010 e 2011, poderá atestar. A dierença é de tal modo notória, que só por má fé e anti-socialismo primário tal não é aceite.
E por ultimo a chave está efectivamente aí: nos funcionarios municipais, amiúde acusados de tudo e mais alguma coisa. Pela minha experiência, como político e como funcionário autárquico, garanto-vos que em Tomar há excelente know-how, só precisa de ser mobilizado.
Isso para nao falar da capacidade associativa instalada, a qual se gerida estratégica e adequadamente, seria essencial para que Tomar não fosse o "cu do mundo" em que se transformou pela (in)gestão desta gente.
Sim, prof.Rebelo, há mesmo outro caminho. Já deu uma espreitadela a Torres Novas, a Abrantes, à Barquinha ou mesmo ao que já se vê em Ourém desde há três anos? Pois!
E quem gere essas autarquias? São os tansos dos pêpêdocas ou gente da rosa socialista? Pois!
Meu caro Luís Ferreira:
Podes crer que folgo em ver-te assim tão eufórico com as capacidades do teu PS. Infelizmente, apesar dos teus esforços, que agradeço, continuo sem perceber qual seria o outro caminho no actual contexto. Estou mesmo a ficar ultrapassado!
DE: Cantoneiro da Borda da Estrada
Ia para responder a este artigo do Dr. Rebelo, a que daria o título de "Só há um caminho?!?!", inspirado num Professor Doutor talhado para conselheiro, mordomo ou chanceler de um qualquer ditador do passado e do presente, a viver nos corredores de azulejo gélidos e tenebrosos de um qualquer palácio de poder absoluto (não me lembrasse de não ter tido ele o discernimento e coragem políticos e democráticos para se demarcar naqueles célebres Primavera de Praga, cerco à Assembleia Constituinte Portuguesa, tentativa de golpe social-fascista de 25 de Novembro, etc., etc.; mas logo de início dei conta que iria ser agressivo com o Dr. Rebelo, e com os que pensam como ele. Pensei: para quê?, o meu caro Rebelo, por quem tenho consideração e estima pela sua aberta intervenção no espaço público, um pequeno-burguês padecendo de sobranceria e convencimento de pai de povo, ainda por cima dono do seu espaço, merece alguma compaixão (e consideração), pois o seu apoio à tragédia em curso deriva mais de ideias danosas que assimilou por força daquele encanto charmoso... que os poderosos sabem insinuar em algumas elites populares mais cultas e conservadas (e com afigurações de teóricos do grande Capital...), como aqueles negros assimilados pelo capitalismo norte americano, que desprezam os miseráveis e marginalizados da sua origem, muitos esgravatando por viver nos condomínios de luxo onde vivem ainda descendentes que compraram os seus antepassados como escravos e como escravos os utilizaram. E que hoje se mobilizam para pôr o "Preto" fora da Casa Branca.
Decidi "pegar" em Eça de Queiroz e citar um excerto de um artigo seu, o intelectual português entre os que mais usaram a palavra "POVO" e melhor o trataram e respeitaram no seu ofício.
Ora aqui vai (a negrito para os que têm falta de vista):
"No Parlamento não está a representação nacional, está a representação oficial; não está uma representação espontânea, nobre e sentida, está uma representação ensinada e assalariada. O governo pode contar com essa, porque a educou e porque a afeiçoou a si; o governo e a maioria são como duas figuras duma tragédia, que se falam e replicam, de há muito ensaiadas nos bastidores. Para assassinar o povo, distribuiram os papéis: o governo é o tirano melodramático, a maioria o coro que aplaude. Aquela representação não é nacional, porque o governo trocou-lhe os mandatos que ela levava dos seus círculos em que ia esta palavra - justiça, por uns mandatos forjados nas secretarias, em que estava escrita esta palavra - opressão. Aquela representação não é nacional, é ministerial: não representa o povo, que a rejeita e que a censura, representa simplesmente os homens que lhe dão os cargos opulentos e os estipêndios largos; a maioria é o corpo diplomático do governo; ele trá-la potentosa e bem fardada, e engorda-a com a magreza do povo"
E há um passo em que ele escreve...
"Que o governo em Portugal não seja um concílio de académicos e retóricos"
Digo eu: nem de burlões e aldrabões.
E isto é verdade!
Caro Professor!
Professor, ainda pouco, tive ao telemóvel (pago com meu dinheiro) com a responsável pela direcção financeira em Portugal do BBVA, que diz, que vai ter que despedir, não alternativa. Sem poupança, não há investimento? Investir, mal o dinheiro também eu,.. e o professor também...
Com os melhores cumprimentos
João Alcobia (Londres)
Tomaradianteira – “Inevitável…”
Caro Sr. Prof. A. Rebelo:
Dada a apetência do PS para abismo, tenho para mim que o caminho a que agora se refere o Sr. Luís Ferreira, a respeito da situação política em Tomar, só pode ser aquele a que nos levou um incompetente ex-Pm de recente má memória! Só pode ser um beco a que nem quero atribuir nome, mas que a maioria dos portugueses hoje lhe conhece a escuridão e a pestilência!
Muito boa tarde.
DE: Cantoneiro da Borda da Estrada
Senhor Alfredo Guedes, sendo eu um admirador confesso do ex-primeiro ministro (até o trato carinhosamente por meu "Zézito"...), respeitando, naturalmente, a sua opinião sobre o mesmo, fundamente essa sua opinião. Agradeço-lhe desde já. Quem sabe me possa surpreender?
Pelo que tenho constatado, não vai ter tarefa fácil. Oxalá esteja enganado.
Cumprimentos.
Caro professor,
Quanto a Vital Moreira e às baboseiras que por vezes entende disparar (não, não é nenhum ressabiamento), nem vale a pena comentar. Ele devia era estar mais que agradecido ao PS por lhe ter dado guarida e tacho e abster-se de patacoadas!
Quanto aos executivos e à sua competência, feliz ou infelizmente, não é património de nenhuma força política; há-os e bons, da direita, à esquerda e também os há e maus, da esquerda à direita. O mal é que os eleitores votam em cores e não na competência e essa tem sido a desgraça de alguns municípios, daí, se calhar, a questão proposta por António Alexandre não seja "parva" de todo, assim fosse essa comissão composta por gente honesta e competente.
Ah! e já agora, voltando à "vaca fria" da redução dos FP's e que temos mais que os do norte, convinha explicar porquê: se calhar têm menos médicos por que a prevenção para a saúde existe e é mais eficaz, logo os cuidados de saúde não são tão necessários, se calhar têm menos polícias, porque as condições socio-económicas, por melhores, não levam (obrigam?) à pequena criminalidade, que é o que "empata" mais polícias (e juízes) neste país e mais recursos exige, se calhar têm menos professores porque a população não se concentra nos grandes centros urbanos, havendo necessidade de os dotar dos professores necessários, sem descurar no entanto o interior "desquecido e ostracizado", como diria um boneco do Herman, o que por vezes duplica as necessidades; um país equilibrado financeiramente, se-lo-á tendencialmente também, em termos de ordenamento de território e as sinergias criadas geram riqueza, pela necessária adequação dos meios às necessidades.
Duma coisa eu tenho a certeza, pode haver muita gente culpada desta crise e há, certamente, mas quem é o verdadeiro culpado é o povo, que não sabe nem escolher, nem exigir de quem escolhe, que seja honesto, competente e que seja responsabilizado pelas asneiras e falcatruas que faz! e claro, eles aproveitam-se!
Cumprimentos
DE: Cantoneiro da Borda da Estrada
Caro Leão da Estrela,
Seja bem aparecido! Teve as suas feriasinhas...
Que coisa é essa?!
"mas quem é o verdadeiro culpado é o povo".
Ai quantas vezes dirigentes partidários têm desabafado comigo em conversas informais....:
"O povo é culpado, é inculto, egoísta, votam nestes gajos..."
Ui!!! quantos perigos estão escondidos nesse juízo!!!!
Sabe o que acontece? Um dia, quando chegam ao poder, tratam-no como gado, compram "cães-pastores" para o controlarem. Não lhe reconhecem o direito de serem egoístas. O povo também tem direito a ser egoísta. Um direito que os grandes capitalistas e poderosos querem só para eles. Ou não é assim? Olhe que Marx/Engels trata desta questão num livro clássico que tem o título "A Ideologia Alemã", muito difícil de ler, e que os marxistas portugueses, na sua esmagadora maioria, nunca leram. Nem da sua existência sabem.
Sabe que este livro não está editado em Portugal (esgotado há uma porraderia de anos)?
Porque será?!?!
Bons olhos o vejam por aqui! Tenho andado um pouco sozinhito.
Um abraço.
(Há bibliotecas municipais que têm esta obra. Dê uma vista de olhos por ele - ao menos pelo primeiro volume).
Ora viva, meu caro Cantoneiro.
Obrigado pela simpatia.
Por acaso conheço o livro que refere; li-o à Marcelo rebelo de Sousa, de través, porque é um pouco massudo sim(e maçudo também), mas entendeu-me perfeitamente. O Povo tem culpa, na medida em que se demite do seu direito de fiscalizar e controlar aqueles que elege como seus representantes e embora o Povo também possa ser egoísta, não tem esse direito, as gerações futuras não lho perdoariam. Concordará comigo que se não fosse a pressão do Povo e ainda, nalgumas situações, estaríamos pouco mais que na idade média. Pelos gajos do dinheiro, meu amigo, salvo raríssimas excepções, ainda usávamos arados de pau puxados por bestas, desde que continuassem a empochar o deles.
DE: Cantoneiro da Borda da Estrada
Caro Leão da Estrela,
Tenho que voltar à vaca fria... - só para fechar:
O senhor recalcitra:
"...e embora o Povo também possa ser egoísta, não tem esse direito, as gerações futuras não lho perdoariam."
Ora essa!
"A política é a gestão de ódios e egoísmos" (Martin Heidegger), e a classe trabalhadora e o povo não pode deixar de contrapor ao egoísmo dos poderosos na apropriação do poder político e da riqueza social produzida, o seu próprio egoísmo legítimo de classe, não só no reivindicar justa distribuição, como mesmo o de lhe disputar o poder, impondo, como esmagadora maioria, a sua lei. É deste tipo de "egoísmo" que estamos a falar.
Mas já chega. Isto dá cabo da tola.
Volte lá a ler o livrinho - 10 páginas por dia, para não se cansar; é como eu faço com livros desses. Ao fim do mês devora 300.
Nota final: o problema é das elites populares, não é do povo. E as suas elites, em Portugal, traem para caramba. "Lagosta é tão bom, sabe ~tão bem"! - dizia o saudoso Solnado.
Caro Cantoneiro,
"O Senhor está no céu"... :)
E para terminar: parece-me que estamos a escrever o mesmo por palavras diferentes, ou "filosofando" menos, se quiser.
Quanto às "elites", mais uma vez de acordo. É ver por aí os executivos municipais e os gestores das suas empresas a devorar "lagosta"! eles e os amigos...
Quanto ao livrinho, cruzes, credo! está lá no fundo da estante e é lá que está bem. Nesta altura do campeonato, o que me apetece dizer é que "isto já não vai lá com filosofias, Templário", parafraseando Ivone Silva...
Cumprimentos
( - Inevitável…
• RESPOSTA A UM “CANTONEIRO”…
Pede-me um mal disfarçado “Cantoneiro-da-Borda-da-Estrada” – (CBE), que fundamente a minha opinião acerca da vergonhosa, arrogante e pestilenta governação do ex-PM, também mais conhecido dos portugueses como o Sr. pinókio – salvo seja o verdadeiro. Porém, no rodapé desse mesmo pedido, ele próprio me diz que não será para mim coisa fácil, tal fundamentação… Portanto, daqui se conclui que nem preciso de fundamentar o que quer que seja, visto ele próprio implicitamente reconhecer a vastidão e a gravidade da matéria em apreço!
Nada tenho contra os verdadeiros ex-CBE, antes pelo contrário! Quão bela e trabalhadora era então essa nobre gente! Certamente que muitos de nós ainda se lembrará deles, mormente pela sua utilidade e grande sentido de Serviço Público! Onde se encontrarão agora esses Homens com quem diariamente nos cruzávamos e nos ajudavam com os seus prestimosos trabalhos de limpeza, conservação e segurança das nossas estradas, nas quais mourejavam quase de sol-a-sol!
Infelizmente, aqueles que nos tempos de hoje se pretendem fazer passar por (CBE) não passam de fantasmagóricas imitações internauticas! Nunca como os seus ancestrais imitados tiveram de dar a cara no feroz mercado laboral, em busca de um honesto trabalho para sustento dos seus familiares! A estes modernos “cantoneiros”basta-lhes possuir um simples cartãozito partidário, e ter por amigo um qualquer Zezito ou Paulito, para logo obterem luz-verde para pular de tacho Público em tacho autárquico, vivendo desafogada e permanentemente sob o protector chapéu-de-chuva e o doce comodismo do fresco ar condicionado do ESTADO!
Por isso, tal como Pessoa dizia: - “O Poeta é um fingidor…” – também agora alguns destes modernos “cantoneiros” se fingem politicamente desmemoriados, ao ponto de pedirem a outrem para lhes fundamentarem as vastas malfeitorias que eles não admitem terem sido praticadas pelos seus correligionários políticos, durante a vigência da governação anterior!
Acautele-se, caro amigo “cantoneiro”! Estou vendo que essa memória está carenciada de fósforo!!!
Uma santa tarde para si e para os fiéis internautas do Tomaradianteira.
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