terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

MAIS FOTOS AO ACASO...

Países extremamente pobres, a Birmânia e o Laos carecem das mais elementares infra-estruturas. Mesmo nas pequenas cidades, a população não dispõe das nossas corriqueiras casas de banho. Ou vai fazer a sua higiene ao rio, ou à porta de casa. Cenas como esta são por isso muito frequentes por todo o lado, ainda que nem sempre tão agradáveis à vista como no caso retratado. Mais pelo que indicia do que pelo que mostra... O tal charme discreto de certos recatos.


A Birmânia, actual Mianamar, tem duas cidades que nenhum amante do património construído, da beleza excepcional e do insólito, deve perder -Bagan e Mandalay. Na photo, um dos templos de Bagan, uma gigantesca estupa. Assevera-se que chegaram a ser sete mil, todos edificados em tijolo, do tipo conhecido entre nós como "tijolo burro", e depois dourados. Restam cerca de quatro mil, um verdadeiro esplendor em cada ocaso. Os outros desapareceram, vandalizados para construir muralhas, palácios, casas...


O longo rio Mekong, do qual os americanos, ainda hoje, não gostam nada de ouvir falar, por razões evidentes, é a grande via de comunicação, tanto na Birmânia como no Laos. Por ele e pela sua rede de afluentes transitam milhares e milhares de embarcações de todos os tamanhos e feitios, geralmente movidas à vara, a remos ou a motor. Além de transportarem pessoas e mercadorias, servem igualmente como plataforma de trabalho no caso das culturas flutuantes do Lago Inle, já referidas anteriormente e que tencionamos mostrar um dia destes. Outras paragens, outros modos de vida, outras maneiras de ser e de estar...



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