domingo, 28 de fevereiro de 2010

SERÁ SÓ A FORMA DE GERIR ?

Foto O Templário, a quem agradecemos

Tomou posse o novo presidente concelhio do PSD, José Delgado, a quem desejamos as maiores felicidades e facilidades.
Na sua intervenção inicial foi corajoso. Disse não concordar com a forma como está a ser gerida a coligação 3+2, e que tenciona "marcar a agenda política". Parecendo que não, perante tais palavras, os coligados do PS não devem ter ficado nada serenos. Como diz usualmente o povo soberano, tudo indica que a partir de agora é que a porca vai começar a torcer o rabo. Porque José Delgado não é, de forma alguma, um principiante político. Por conseguinte, aquilo que disse foi concerteza bem pesado e melhor medido. Significará, portanto, em linguagem acessível a toda a gente -"daqui para o futuro, ou somos nós que lideramos activamente a coligação e marcamos a agenda política, ou acaba-se com o casório". Tudo bem, dirão talvez os outros dois coligados, mentido com quantos dentes têm na boca se o fizerem. Porque na verdade, além dos lugares bem pagos e outras mordomias significativas, os coligados minoritários apenas têm a ganhar, em termos políticos, alguma projecção, algum protagonismo. A partir do momento em que a outra parte a isso se opõe, que resta aos recém-casados por conveniência ? O simples ganha-pão ? A gamela, como se diz lá para o norte ? E a previsível reacção dos militantes e eleitores do PS ?
E os eleitos pelo PSD, que todavia não são filiados nas hostes laranjas ? Acatarão pacificamente as orientações da nova liderança local ? Ou, como habitualmente, aceitarão uma coisa por cima da mesa e farão outra por baixo da dita ? Convém não esquecer que, tendo sido eleitos sem qualquer programa político vinculativo, nada os obriga a seguir a agenda que eventualmente venha a ser definida. Poderão sempre alegar que não foram eleitos com base nela, pelo que não se sentem obrigados a implementá-la. Isto sem contar com o presente imbróglio da futura liderança nacional...
Resta apurar, na aborrecida prática quotidiana, a fibra do novo líder concelhio. Para já, tudo indica que temos homem, pois na devida altura soube bater com a porta, sem contudo cortar as amarras. Agora, porém, a música é outra. O que significa que só viremos a ter um bom concerto caso o novo maestro venha realmente a conseguir dirigir a orquestra autárquica, (onde pontifica pelo menos um músico que até sabe bastante solfejo, ou pelo menos tem obrigação disso...), com autoridade e novas partituras. O que implicará, bem entendido, no mínimo, o esqueleto de um programa político com fôlego. A autarquia tomarense não pode continuar às aranhas e à mercê de medidas de ocasião, cujos impactos reais nunca são conhecidos, nem foram minimamente estudados. Nem com declarações do tipo "vai ser feito logo que possível..."
Resumindo. Corremos o risco de uma futura vida política local assaz animada, mas nada é ainda certo. Vamos deixá-los pousar e começar a esgravatar, em conformidade com as novas linhas de força. Enquanto vamos contemplando o triste espectáculo da Assembleia da República, que alguma oposição pretende a todo o custo transformar num tribunal, de preferência capaz de condenar um suspeito, mesmo antes de o ter ouvido. Em vez de debater, procurar e votar soluções para os cada vez mais graves problemas do país, que somos todos nós.
Ó tempo ! Ó costumes ! E são aqueles os nossos representantes ! Tem razão Vasco Pulido Valente. Realmente, isto está cada vez mais perigoso !

10 comentários:

Funiculi disse...

Mas que pena, o dito "engº" Vicente ir apresentar a demissão de "chefe" dos SMAS.

Ou será que não tem coragem de perder a vergonha para executar tal acto?

Contudo ficamos preocupados com os Cêntimos que ele irá deixar de receber.

Até pode ser que no futuro os SMAS funcionem de uma outra forma, sem o parasita a sugar o nosso dinheiro.

Pode ser que já não seja necessário tirar os contadores da água para depois serem colocados, com o pagamento da respectiva taxa, claro está.

Anónimo disse...

A coisa vai mexer! Vem aí aluvião do grosso! A coisa serena (como cantava Clara Nunes em Feira de Mangaio) vai virar furacão! O estado de graça vai passar a ter um preço! Quem julgava que ia ter um tempinho calmo de governação vai começar a enfrentar mar encapelado! Não sei se no fim da viagem o timoneiro e o imediato ainda serão os que zarparam para a aventura! Aos piratas, esses, talvez o futuro lhes reserve surpresas! Em vez dum baú de riquezas...

Anónimo disse...

Pode ser que agora se areje alguma coisa...e que os moçoilos do PS, recém casados passem a comportar-se como "poder" e deixar de morder a mão que lhe deu a sopa, agindo como se o que se passa e as opções não lhe dissessem respeito, nem fossem por si votadas favoravelmente. Acho que alguns ainda não devem ter dado pelo casamento...não lhes coube nada da gamela. Como sempre servem de capachos do chefe vereador. Temos pena

Anónimo disse...

No blog do PS de Tomar

"Apoio municipal de resolução aos problemas financeiros do União de Tomar

Proposta apresentada em reunião de Assembleia Municipal, reprovada com os votos contra do PSD, e a abstenção da CDU, BE e CDS".

É tal a azia que as criaturas têm aos Independentes que, pelos vistos, estes nem sequer votaram.

Por acaso, até votaram ao lado do PS (a favor)!!!!!!!

E a proposta perdeu por UM voto!

Anónimo disse...

E tanto que os piratas independentes gostariam de se poder juntar com os amigos de ocasião da construção da serra, da junceira e dos casais que agora dominam o PSD de Tomar. Vêem ai mais aumentos de taxas e mais prédios ilegais como o da Rua da Fabrica, versão Psd, ou o da antiga repartição de finanças, versão Conzel/independentes.

É fácil perceber o que ambos pertencem: mais favores, mais "mama" como Sebastião Barros denuncia.

Carrão permitirá?
Ele que quer ser ainda antes do final do mandato Presidente, poderá arriscar?

Anónimo disse...

Carraão a presidente da República de Tomar? Isto está a bater no fundo mas não tanto assim! Então mais vale entregar isto aos ciganos!

Anónimo disse...

Os Independentes não querem coligações, casamentos, nem uniões de facto, nem com a Serra nem com o serrote, nem com o avental, nem com o saiote.

Querem é gente séria e empenhada em tirar a cidade Templária do atloleiro em que a meteram, isso sim é que é obra.

Com TODOS aqueles que amam Tomar e não aqueles que mamam de Tomar!

Nada de confusões!!!!!

Anónimo disse...

Os Independentes não querem coligações, casamentos, nem uniões de facto, nem com a Serra nem com o serrote, nem com o avental, nem com o saiote.

Querem é gente séria e empenhada em tirar a cidade Templária do atloleiro em que a meteram, isso sim é que é obra.

Com TODOS aqueles que amam Tomar e não aqueles que mamam de Tomar!

Nada de confusões!!!!!

VIVA TOMAR!!!!!!!!!

Anónimo disse...

A proposta do PS perdeu por um voto de apoio ao Uniao de Tomar e o senhor vogal da assembleia Jose Pedro Vasconcelos do grupo dos independentes de tomar, agora transformado em associção, não votou favoravelmente, demonstrando que a dita associação mais não é infelizmente que um agregado mais ou menos mal colado de boas intenções ou estômagos azedos, como será o caso.

Anónimo disse...

Não foi só o Vasconcelos que, talvez por estar com a "telha", se "absteu".

Também os dois Paulinhos, um da CDU, outro do Berloque Caviar, mais o Abade Custódio e o Herculano de Alcanena, não votaram a proposta (inócua e palavrosa, é certo) do PS!

Todos demonstrando que mais não são infelizmente que um agregado mais ou menos mal colado de boas intenções ou estômagos azedos, como será o caso, isto segundo o emergente anónimo que bostou.

Viva D. Gualdim, que punha o elmo atrás para impedir o seu fim!!!!!