ATENÇÃO! HOUVE ALTERAÇÃO DA DATA!
Em primeira mão, cumprindo à risca o nosso dístico "Os meios de saber e a coragem para o dizer", temos a satisfação de informar o nosso leitorado que, salvo imprevistas desistências, ou outras peripécias do mesmo tipo, a Rádio Hertz vai levar a efeito no próximo dia 18 de Setembro, sábado, das 16 às 18H30, no auditório da Biblioteca Municipal, um debate sobre a autarquia, a sociedade e a política local.
A autarquia estará representada, (por ordem hierárquica, salvo alteração de última hora), pelo presidente Corvêlo de Sousa, o vice-presidente Carlos Carrão e o vereador a tempo inteiro Luís Ferreira. A comunidade civil apresentará, (por ordem alfabética da assinatura usual), António Rebelo, Correia Leal e Sérgio Martins.
O tema geral da discussão será a situação política, económica e social na cidade e no concelho, tudo num clima de boas maneiras, de serenidade, de respeito mútuo e de frontalidade.
Parafraseando um dito da primeira metade do século passado -Boa sorte para todos e morra quem se negue!
22 comentários:
O debate é alargado aos presentes ou estes só têm o direito de ouvir?
Apenas lhe posso dizer o que penso sobre o assunto.
1 - Como é nornal, cabe à entidade organizadora estabelecer todas a regras do debate. Terá, por conseguinte, de questionar a Rádio Hertz sobre o assunto.
Conquanto não me oponha, em princípio, a quaisquer normativo de funcionamento, esclareço desde já o seguinte, baseado na minha experiência:
2 - O ideal para este tipo de iniciativas é o mano a mano. Dois a dois já pode não ser tão eficaz. Três a três, vai depender muito da qualidade da prestação de cada um dos intervenientes. Vai ser árduo!
3 - Penso que não deve haver intervenções do público, para não se correr o risco de o debate vir a ser sabotado, o que é muito fácil de conseguir. Bastam 2 ou 3 "profissionais" bem colocados de cada partido. E já tem acontecido, mesmo em Tomar.
4 - Para colocar as suas questões aos membros de executivo, qualquer cidadão pode aproveitar as reuniões quinzenais, inscrevendo-se previamente. O pessoal da informação é que não pode monopolizar cada reunião durante uma ou mais horas, com problemas de interesse geral. Donde a utilidade do previsto debate.
5 - Nada impede que qualquer cidadão possa indicar previamente a um dos três "entrevistadores", o ou os temas que gostaria de ver debatidos. Pela minha parte, aqui fica desde já o respectivo endereço: a.frrebelo@gmail.com
Cordialmente
António Rebelo
Bravo!
A Rádio Hertz demonstra, uma vez mais, grande iniciativa.
O painel é muito bom. Felicita-se os autarcas por fugirem à rotina e irem ao debate, bem como os outros convidados.
Segundo me informei será tipo "Prós e Contras" para analizar o estado do Concelho.
Venham mas iniciativas destas.
Viva Tomar!
Em virtude de indisponibilidade de transporte de material de protesto, o desfile organizado pelo Partido Nacional Renovador, que teria início em frente à casa dos que nos roubam e terminaria nas obras da terceira rotunda em meia dúzia de anos, será adiado para data incerta. Assim que houver marcações avisaremos aqui e nos meios costumeiros para tal (www.terraportuguesa.blogspot.com).
Visto que assim os políticos cá do burgo terão mais um fim de semana de sossego, os elementos do Partido Nacional Renovador vão ao debate analisar a hipocrisia e o cinismo da maioria dos intervenientes, nomeadamente os que infelizmente nos representam no poder local.
Por Thomar, Por Portugal, SEMPRE !
Se isto vai ser do género "Prós e Contras" preparem-se para uma feira de vaidades sem tempo para quem está na plateia...
Se eu fosse o Presidente da Câmara de Tomar (mas não sou), num debate destes, público, não alinhava nele com este figurino.
Alinhava sim, com outro figurino, mas onde a Câmara Municipal estivesse representada apenas por mim (pelo Presidente), pelo principal responsável, por aquele que responde por tudo perante os munícipes, por aquele que preside,que propõe, coordena, dinamiza, etc..
Fazer-se acompanhar de mais dois vereadores é manifesta demonstração de fraqueza, de falta de liderança, de insegurança.
No final do debate o Presidente vai sair diminuído, humilhado, descredibilizado. Arrependido.
Muito arrependido!
Vá por mim Sr. Presidente.
Essa é fácil de prever: Corvelo nada de novo dirá, apenas conversa e mais conversa, sem nexo nem fim. Carrão preocupar-se-á apenas em demonstrar que seja melhor Presidente do que Corvelo. Ferreira fará o óbvio, aproveitando a oportunidade para afirmar o PS como alternativa de liderança do Concelho.
Os outros comentadores tentarão dar nas vistas, tentando um ajuste de contas com o passado do tempo de Antonio Paiva, que será o bombo da festa e o maior ausente.
Ausente, a não se que tenha vergonha e vá lá assistir.
Em tudo isto fica claro que Marques e Becerra passaram à historia.
Todos sabem que na CMTomar quem menos manda é o Presidente.
As decisões passam-lhe ao lado. Os serviços borrifam nas suas decisões. Os vereadores passam atropelam as suas competências repetidamente.
Se podia ser ainda pior? Sim podia. Mas não desanimemos que para lá caminhamos...
O debate só foi anunciado e as vozes dos velhos do Nabão já se fazem ouvir.
Por que é que o Presidente da Câmara há-de ser humilhado ?
Por que é que levar consigo dois vereadores é sinal de fraqueza ? Ou será um sinal de vitalidade da democracia ? O tempo do "chefe" passou, e nas grandes organizações o líder nunca aparece sózinho mas sempre acompanhado pelos que com ele partilham a gestão da organizaçõão. Um vereador estará na calha para ser promovido, o outro é da oposição e tem uma oportunidade de apresentar as suas ideias e contraditar o poder maioritário.
Isto é democracia. E as pessoas que participarão no debate são pessoas maduras e preparadas para enfrentar as exigências da civilização.
Por que é que os interventores que não são autarcas irão ajustar contas com António Paiva ? A questão não está em ajustar contas, mas sim em resolver os problemas de Tomar. E o António Paiva não é o único responsável pela situação a que Tomar chegou, há outros.
O Corvêlo de Sousa tem muito a dizer, bem como os outros vereadores.
Os comentários mesquinhos podem ser muito tomarenses, muito provincianos, mas não são os mais adequados para a crise em Tomar e para os tempos que vivemos.
Façam mais debates, e esqueçam os velhos do Nabão.
Marques e Bezerra são mesmo(do) passado.
Tiveram a sua oportunidade e não conseguiram convencer o eleitorado.
Agora vão ter de dar o lugar a outros!!!!!!!!
E até é capaz de ser melhor assim!
Em 1992, as grandes empresas de Tomar sabendo das ameaças que sobre ela pairavam pediram ao Dr. Sérgio Martins que movesse a sua influência junto do Diário Económico (DE), no sentido de organizarem uma conferência sobre a situação das empresas em Tomar.
A conferência realizou-se, O DE apoiou, e o Dr. Sérgio Martins, dentro do seu espírito de liderança democrática, convidou a ACITOFEBA, A Mesericódia e o Jornal e Rádio Cidade de Tomar a parteciparem na organização daquele evento. Carlos Carrão, pelo CT, foi um dos que esteve presente - mudam-se os tempos...
Na conferência, empresários houve que avisaram que as empresas iriam encerrar portas, que havia que lutar para que tal não acontecesse - em Tomar ninguém, mesmo ninguém, lutou.
Apesar da gravidade da situação, quando foi anunciada a conferência fomemtou-se uma campanha contra ela, dizendo-se que ela ia ser realizada apenas para dizer mal dos empresários. Os empresários é que a tinham pedido...
Que se ia dizer mal da Câmara...
A conferência decorreu com enorme sucesso, e alguns empresérios que não estiveram presentes, como um com responsabilidades numa ONG, depois arrependeram-se, e já fecharam portas...
A conferência deixou o Governo de Cavaco Silva preocupado, que se fez representar nela por duas pessoas, mas, não fez o melhor... Bancos que enviaram, de Lisboa, Directores foram quinze. Empresas internacionais ligadas ao sector do papel estiveram presentes. Foi uma coisa única em Tomar, mas, à boa maneira tomarense, não foi aproveitada.
O problema tomarense não tem a ver só com os autarcas, mas também com a mentalidade dominante, que é pequena e retrógada.
Ferreira do Zêzere vai acabar ? Consta que na região ficará um concelho único o de Torres Novas, será verdade ?
Ó Sérgio, não vez como é ridículo estares sempre a gabar-te?
Seria uma sorte para as gentes de Tomar se o concelho fosse extinto e englobado no de Torres Novas.
Se o debate é
"O tema geral da discussão será a situação política, económica e social na cidade e no concelho", conforme texto do Blogue,
é fácil concluir que o "casting" está viciado, quiça manipulado.
Se o tema fosse uma prestação pública de contas do executivo e apresentação de acções para o futuro,aceitava-se.
Por isso não tem sentido essa dos "velhos do Nabão".
O que tem sentido é questionar onde se organizam os partidos e as forças sociais activas do concelho: se no interior do aparelho de Estado ou no seio da sociedade civil para tal debate.
É lícito, assim, tendo em conta o tema acima discriminado, que o "casting" é inadequado aos objetivos.
Porque velhos são os trapos.
Para Cantoneiro da Borda da Estrada:
Vai-me desculpar a franqueza, mas não consigo perceber qual a relação entre o tema do debate, por um lado, e os participantes, por outro, que lhe permite afirmar "o casting está viciado, quiçá manipulado".
Pode fazer o favor de esmiuçar o seu raciocínio? E quais poderiam ser, na sua opinião e consoante os pontos de vista, os objectivos ou os inconvenientes dessa suposta manipulação?
Há uma frase feita, segundo a qual "O tempo é o que dele fazemos." O mesmo acontece com qualquer manifestação de qualquer índole: SERÁ SEMPRE AQUILO QUE DELA FIZEREM OS SEUS PARTICIPANTES ACTIVOS E/OU PASSIVOS.
Não lhe parece?
Aquilo são as vozes do Marques por estar fora da carroça.
É não ligar.
Em Setembro é o inicio do principio do fim e dos seis analistas / gestores o que se espera é que nos exploquem como e para onde pudemos evoluir Tomar.
A dos velhos são so trapos porque se fala em velhos do Nabão pôs o Camõs às voltas de indignição na tumba.
Iliteracia um drama português.
O senhor Sebastião Barros é demasiado exigente com este "velho do rio Nabão", que ainda assim teve e tem alguns taramanhos para fazer quá quá noutras freguesias, voando baixinho, por vontade própria, para longe das suas "águas doces" (a mim não me envenenaram, não tenho queixas)), ao exigir que esmiúce o meu comentário, sobre um futuro acontecimento numa cidade, que, como disse o Dr. Júlio Dias das Neves em 1997,
"Sempre que aqui se fala da região de Tomar refere-se à cidade -com algumas excepções, ao seu concelho", citação de uma brochura muito interessante editada pela Assembleia Municipal de Tomar em 1997, "Um Olhar sobre Tomar", que li anos atrás e me parece de grande actualidade, e duvido que os partidos políticos, os seus dirigentes e militantes o tenham estudado para retirarem as devidas ilações. Olhando o seu blogue, parece-me que não. Naquela brochura está o essencial, na minha modesta opinião, como guia para a acção, com alguns ajustamentos.
COMENTAR = CO+MENTAR: Pensar com o autor. Foi o que fiz nos meus dois comentários, tendo como referência o seu post e o seu comentário, dos quais destaquei:
-"Finalmente o Debate!" (no singular e data fixa).
-"Tema geral será a situação política, económica e social na cidade e no concelho".
-"Não deve haver intervenção do público" para não vir a ser sabotado por "dois ou três funcionários bem colocados de cada partido" (meras sugestões).
-O público que vá "às reuniões quinzenais" para questionar os membros do executivo (meras sugestões).
O senhor tem "andamento a mais para a quietude da cidade" (e na escrita..., não é fácil "dialogar" consigo), como já aqui escreveu este honrado Cantoneiro, que se ocupa apenas de tarefas da Borda da Estrada, e está certo de ter deixado a resposta no segundo comentário, quando escreveu:
"O que tem sentido é questionar onde se organizam os partidos e as forças sociais activas do concelho: se no interior do aparelho de Estado ou no seio da sociedade civil",
questionando, assim, a composição dos convidados instalados no poder (exceptuando o seu Presidente, nessa qualidade), para tema tão lato e profundo a exigir sérios e apurados estudos . Foi o que escrevi e julguei que cabia a quem lesse, esmiuçar... o sentido de "vício" e "manipulação". Chama-se a isto provocar a distanciamento e estimular o raciocínio... (Ora essa! Não tem de quê...).
A asserção principal que construí foi que o DEBATE (um só debate?) com aquele figurino é anti-partidos. E o que pensam os responsáveis máximos das organizações concelhias locais dos partidos, pilares da democracia, os que devem assumir publicamente os seus desígnios para o Concelho perante os cidadãos? Não é estar a pôr o carro à frente dos bois? Qual é o "Olhar sobre Tomar", nas actuais condições,que têm os partidos (e, naturalmente, a sociedade civil também)? Será que os autarcas caçaram as funções dos dirigentes partidários e respectivos partidos)? Onde começa o Estado e acabam os partidos e vice-versa? Está viciado, penso, e, em política, o que está viciado descamba sempre na manipulação, na segregação de valores e competências e na vulgarização das legais responsabilidades e hierarquias.
As hierarquias existem em democracia, e quando começam a saltar umas por cima dos outras, umas pisando, outras deixando-se pisar...
Pode ficar descansado o Anónimo da 09H51, percebi o sentido de "velhos do rio Nabão".
A informação de que em 1992 foi solicitada a organização de uma conerência sobre a situação das empresas em Tomar está incompleta.
Já em 1991 os grandes empresários tomarenses pediram aos jornais locais para falarem sobre a preocupante situação das empresas, porque, segundo eles, a população e os autarcas não estavam conscientes do que por aí vinha.
Um quadro das Mendes Godinho, à época influente na redacção do Cidade de Tomar, contactou o Dr. Sérgio Martins, economista e colaborador do jornal, para que ele analizasse o problema nas páginas do jornal, como veio a acontecer. O Dr. Sérgio Martins foi acusado de pessimismo, mal dizente, etc. por populares e autarcas, o que confirmou o que os empresários diziam dos tomarenses.
O saudoso Dr. João Mendes Godinho contactava muito com o Dr. Sérgio Martins, a quem pedia opinião, até sobre assuntos da empresa. Foi aquele empresário quem então criticou cruamente, em público, um autarca tomarense por não estar a ligar à crise.
Passados estes anos a visão tomarense da vida e dos seus problemas não mudou.
Conheço estes problemas porque convivo há muitos anos com o Dr. Sérgio Martins, com quem cooperei e coopero; porque organizei com ele diversas conferências em Tomar; porque conheço bem a comunicação social tomarense; e porque sou muito conhecido em Tomar e tenho muitos contactos diários. Sei, por exemplo, que, últimamente, o Dr. Sérgio Martins está de novo a ser contactado por empresários, instituições e figuras públicas tomarenses que estão mais que assustados com a situação.
SENHOR ADMINISTRADOR DO BLOGUE,
Peço-lhe o favor de não publicar o meu comentário onde, hipocritamente, declaro que percebi o sentido de "Velhos do Nabão". Não é verdade. Não me sinto bem com subterfúrgios dessa natureza. Gosto de assumir os erros, os lapsos e as incoerências.
A crítica sarcástica e mordaz do Anónimo das 09H51 tem todo o sentido e foi oportunamente desferida. Deixou-me tolhido, mas não me sinto diminuído por isso. Sentiria, se tentasse disfarçar o que foi evidente. Dei-lhe outra interpretação, muito localizada. Fixei-me numa imagem e não saí mais dali. Só quando ele me fustigou, referenciando Camões, despertei e verifiquei o erro.
Este comentário é para ser publicado.
Os meus agradecimentos.
Vai ser lindo de assistir ao debate, agora que o PS tirou o tapete ao PSD-Câmara.
Ou será que nessa altura já o PSD-Delgado já voltou de férias?
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