terça-feira, 28 de dezembro de 2010

DAS PÁGINAS DA IMPRENSA DIÁRIA

Com conterrâneos a dormir ao relento e/ou com fome, enquanto outros celebram Natal no refeitório do Convento, com distribuição de prendas, tudo pago pelos contribuintes, faz bem saber que, apesar dos cada vez mais pesados impostos, ainda há cidadãos tão felizes que até têm dinheiro para comprar calçado para o cão. Abençoado país!

Por falar em país abençoado, em jantares à conta e em contribuintes cada vez mais esfolados vivos, lendo esta citação do famoso Marques Pentes fica-se na dúvida: Temos de o emagrecer a quem ? Ao português que trabalha, para evitar que venha a tornar-se obeso? Ou ao Estado, dado a estado a que isto chegou?

É capaz de ter razão, o amigo Alberoni. E o problema não é só italiano. Ali para as bandas do Politécnico, é bem provável que se os senhores professores doutores (???) da ESG e da EST resolvessem "sujar as mãos" no concreto, na realidade profissional para a qual proclamam preparar os seus alunos, é bem provável, dizíamos, que o IPT tivesse muito menos problemas. E um futuro menos sombrio. De teóricos de cátedra e de café está o país cheio e farto!

5 comentários:

Anónimo disse...

O Sócrates e o Teixeira dos Santos encarregam-se de emagrecer o português que trabalha!!!

E o reformado Rebelo até está de acordo, porque é inevitável!!!!!!

Anónimo disse...

E o apessoado Marques Mendes vive à custa de quê ?

Já terá reforma dourada?
Só uma ou mais?
Desenvolve alguma actividade regular?
Se sim,quanto aufere por mês?

Ou será mais um dos GORDOS que vivem à custa do PAQUIDERME e que depois cagam hipócritas loas ao DESPESISMO DO ESTADO ?

Era só para ficarmos a saber da COERÊNCIA do maltêz...

Né...??

Anónimo disse...

Sobre a demagogia do sr. Marques Mendes e de se trabalhar para o Estado metade do mês:
-O modelo adoptado a seguir ao "25 do 4" era trabalhar o mês todo. Até o PSD se dizia socialista e que esse era o objectivo nacional(é possível que o Dr.Sá Carneiro tivesse medo de ver o partido ilegalizado se dissesse o contrário!).
-É evidente que é possível o Estado e as autarquias terem menos despesa desde que tenham o mínimo de juízo (veja-se o passeio dos idosos, as rotundas e as obras sem necessidade). Se fossem revistos os contratos milionários com consultores sem concurso (regra geral PS e sobretudo PSD) poupava-se dinheiro dos impostos. Idem ao rever contratos de exploração injustificados como é o caso da Lusoponte do sr. Ferreira do A., colega do sr. Marques Mendes. Idem com os subsídios para as eólicas do sr. Pimenta, eurodeputado do PSD.
-Mas quando falam em despesa do Estado, parece que estas "individualidades" não se referem ao que foi dito. Querem reduzir a despesa da Escola, da Formação dos cidadãos, da assistência na doença e segurança social. Ou seja, privatizar esses serviços e assim os pobres que fiquem com os filhos em casa (ou na rua), os pais ou amigos dos pais que lhes ensinem uma profissão (eventualmente irem para uma oficina aos 10 anos), reforma para os que puderam poupar ou então trabalhar até morrer. Há 100 anos era assim. Quanto à saúde se não podem pagar que vendam o que possuem para o tratamento. Houve casos nos EUA em que vendeu-se a casa para pagar cirurgias.
Trabalhar até metade do mês também pode significar ter hospitais, ambulâncias, jardim de infância, escolas, formação profissional e superior, polícia, tribunais... Claro que há pessoas que dispensam isso: Universidades e Colégios privados até noutros países, Hospitais particulares, criadagem para os filhos pequenos, segurança privada...
Sr. Mendes: falamos dos nove milhões e meio ou de menos de meio milhâo de portugueses?
Pedro Miguel

Anónimo disse...

Cada um faz ao dinheiro aquilo que quer. Desde que seja seu...

Se me apetecer comprar pantufas para cães, gatos ou papagaios é o que eu faço. O Rebelo é o papagaio cá da urbe, sempre a dizer a mesma coisa, e suponho que anda calçado...

Anónimo disse...

«»Os portugueses reformaram-se, em média, aos 63 anos este ano, cinco meses mais tarde do que em 2007, quando entrou em vigor a reforma da Segurança Social. Na Europa, segundo os dados disponíveis para a mortalidade, os portugueses são dos que menos tempo têm para gozar a sua reforma.

Este aumento no tempo de vida activa (e respectivo adiamento da entrada na reforma) é uma consequência directa da alteração recente das regras das pensões. As reformas passaram a ser penalizadas por via do factor de sustentabilidade, que liga o valor das pensões à esperança média de vida. O facto das pessoas viverem cada vez mais tempo reduz automaticamente o valor das pensões à luz das novas regras (ver caixa). Ou seja, apesar da idade legal continuar a ser os 65 anos, a verdade é que agora (e gradualmente mais desde 2007) as pessoas que chegam à idade limite de reforma têm de trabalhar mais algum tempo (semanas, meses) para evitar uma penalização na pensão que vão receber até ao final das suas vidas. [DN]

Parecer do Jumento :

O Estado gasta mais a ajudar o sistema financeiro directa ou indirectamente através de benefícios fiscais e impostos baixos do que com pensões mas na hora dos apertos é o regime dos pensionistas que é insustentável.

Jumentoonline