sábado, 25 de dezembro de 2010

MAIS "BURACOS" TOMARENSES...

Julgamos que ainda ninguém se tinha lembrado de semelhante coisa, mas está bem visto, sim senhor! Como esperteza saloia é difícil fazer melhor: A passagem para peões da Ponte Paiva, que dá acesso ao mercado, foi reparada com asfalto. É mais rápido e muito mais barato, não há dúvida! Mas então porque motivo lá puzeram a calçada? Se era para ficar tudo alcatroado e da mesma cor... não valia a pena ter tanto trabalho!


Se alguém está convencido de que aquela vergonha da Rotunda do Muro-Mijatório, com  o piso a abater  todos os dias, seguindo-se reparações de faz de conta, é apenas uma obra que correu mal, desengane-se. O piso abate em todas as obras pagas com fundos europeus, porque são feitas à pressa, com pouca ou nenhuma fiscalização, em todo o caso sempre confortada pela natural e conveniente simpatia dos empreiteiros. As três fotos supra, tiradas na esplanada do horrível paredão paivino, demonstram isso mesmo. E quanto mais tempo passar pior, visto que aquilo devia ter sido compactado capazmente. Devia! Mas dava muito trabalho e assim o dinheiro vei na mesma!
Como é do conhecimento geral, o governo grego levou um valente puxão de orelhas da União  Europeia, quando se descobriu em Bruxelas que os malandros tinham maquilhado as contas, para tudo bater certo. Infelizmente para os tomarenses, tudo indica que os nossos dignos e honrados autarcas fazem mais ou menos o mesmo. Se apresentar um orçamento com 68 milhões de receitas previstas, quando todos sabem que não vão conseguir nem metade, não é contabilidade criativa, maquilhagem portanto,  então é o quê?
Na mesma senda, meter-se a fazer obras numa Mata Nacional que, como a própria designação indica, nem sequer lhes pertence nem administram; candidatar o projecto como se a pobre e recente casa do guarda alguma vez tivesse feito parte da envolvente ao Convento de Cristo; se não é uma vigarice para sacar fundos europeus, então é o quê?
Fortemente fustigada pelo recente tornado, a Mata dos Sete Montes continua na mesma, 15 dias após a tempestade. Há centenas de árvores derrubadas, muitas a impedir o normal trânsito de peões. Compreende-se, portanto, que a velha Cerca do Convento esteja fechada ao público, conforme indica o aviso. Só não se aceita é que a máquina administrativa necessite de semanas e meses para resolver questões simples como esta.
Em todo o caso, o aviso deu-nos uma ideia: A exemplo da Mata, não seria possível encerrar a câmara ao público, por razões de poupança, durante alguns meses ou alguns anos? Só o que se poupava em energia e outros consumíveis dava para pôr todos os invisuais do país a tocar acordeão... E os cidadãos ficavam com a vida muito mais facilitada!
Em matéria de maquilhagem, o pessoal a mando do IGESPAR ainda sabe mais do que os nossos autarcas. O que não admira, pois trabalham em Lisboa e, como se sabe, o resto é só paisagem. Neste painel, que é obrigatório nos termos das directivas europeias, devia figurar informação suficiente para que qualquer cidadão fique a saber o que se vai fazer. Realmente devia. Mas não fica. Apenas consta que vão ser gastos quase 13 milhões de euros = 2,6 milhões de contos, entre 2009 e 2011, no Convento, na Batalha e em Alcobaça. Para fazer o quê? como? para quê? por quem? porquê? quando? onde? Mistério.... Mal empregados milhões!
Entretanto, a dois passos dali, no caminho pedonal entre a saída do monumento e o parque de estacionamento da Cerrada dos Cães, a escada artesanal está neste estado. Para tropeçar, torcer um pé ou partir uma perna, ainda ninguém conseguiu inventar melhor. Se fosse obra para pelo menos umas centenas de milhares de euros, já estaria decerto reparada. Assim, como só custaria uma verdadeira ninharia, vão lá tropeçando, caindo, torcendo pés ou partido pernas, que o IGESPAR e a autarquia têm mais que fazer.
Que rico país o nosso! Ainda o que nos vai valendo é o clima. Mas se isto um dia chega a aquecer, há por aí cada vez mais gente que se vai queimar. Ai vai vai! Oxalá que não! Haja paz!

5 comentários:

Anónimo disse...

Será que é desta vez que, aproveitando a benesse do vento tornado que "obrigou" ao fecho da Mata, vão transformá-la num condomínio fechado, coisa que chegou a ser falada à "chucha calada" em certos meandros da Câmara há cerca de 9 anos?

Anónimo disse...

Feliz Dia de Natal para todos!
Sejam eles optimistas, pessimistas, ou mesmo, profetas da desgraça.
Tomar precisa de todos em 2011!
A.A.

Funiculin disse...

E depois o Dr. Rebelo é que é má língua... Será que aquilo que aqui é apresentado não são factos reais? Ou será alguma composição fotográfica de "má fé"? Hoje com as novas tecnologias tudo é possível. Pelos vistos para alguns, o Dr. Rebelo não tem razão no que vai fotografando e escrevendo. Quem será o ilustre cobardolas que irá conseguir demonstrar precisamente o contrário do que aqui é apresentado? O que dirão os parasitas políticos e técnicos da Câmara Municipal de Tomar? É certo que se acobardam face às suas incompetências, mas para ir sacando a massa estão por alí, essa não poderá falhar. Quem tem a coragem de desmentir estes factos?

Anónimo disse...

"Mas há quem escreva apenas para matar o tempo, para se divertir, para ser apreciado ou detestado, para irritar alguém, para descobrir o que pensa, para testar certas ideias, para ridiculizar outras ou, mesmo, para desafiar os pedantes a sairem da toca."
(joão pinto e castro, no 'blogoexisto')

RAMOS ANDRÉ disse...

ENQUANTO EM TOMAR HÁ FAMÍLIAS A PASSAR FOME E COM CASAS DESTRUÍDAS LEMOS ISTO DE UNS CHULOS QUE TIVERAM O DESPLANTE DE ESCOLHER A NOSSA CIDADE PARA COMER Á CONTA DO POVO E AINDA GOZAR CONOSCO. PELA MINHA PARTE FIZ UM PRINT E MANDEI AO PRIMEIRO MINISTRO E MINISTRO DA ECONOMIA QUE TUTELA ESTA CORJA DE MALANADROS

TOMAR – Convento de Cristo recebeu convívio dos trabalhadores de Turismo


No dia 20 de Dezembro teve lugar em Tomar um almoço de confraternização em que participaram dirigentes e colaboradores do Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, entidade regional de turismo, à qual se associaram colaboradores do Convento de Cristo. Os funcionários vindos de Setúbal, Estoril e Santarém foram recebidos na escadaria do Convento, pelo Vice-Presidente Executivo da TLVT, Manuel Faria, e pelos colegas da Delegação de Tomar.

Veja aqui as fotos:


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Dividiram-se por dois grupos para visitarem o monumento: um guiado por Álvaro Barbosa e outro por Maria da Luz, que falaram sobre os locais visitados, nomeadamente Charola, Janela do Capítulo e Casa do Capítulo incompleta. No Claustro principal foram servidos os aperitivos e entradas. No Refeitório foi servido um almoço palaciano, pelo Hotel dos Templários, que a todos deliciou e onde não faltaram diversos pratos típicos e doçaria regional. A actuação do grupo musical Boheme, de Coimbra, e o grupo de Teatro Poeta Artes, de Vila Nova de Gaia, entretiveram todos os presentes, tendo o acento tónico sido posto no convívio e construção do espírito de equipa. O Presidente da Entidade de Turismo, Joaquim Rosa do Céu, e os Vice-Presidentes Armando Fernandes e Manuel Faria, quiseram brindar os presentes com palavras de agradecimento e incentivo pelo trabalho desenvolvido, bem como com os votos de boas festas. O convívio terminou com a Balada "Tomar tem mais encanto na hora da Despedida" e a entrega de cabazes de Natal aos funcionários e de presentes para os seus filhos.