segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

NOVAS TÉCNICAS AMOROSAS

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Sobretudo para aqueles nossos leitores que se lastimam de que Tomar a dianteira só trata de política, aqui vai um tema totalmente diverso. Ou será apenas uma outra forma de política? Em todo o caso, graças à ajuda do amigo Jorge Cruz, aqui temos o novo modelo de declaração de amor. A provar que quem acusa as nossas escolas de não prepararem os seus alunos para a vida, está redondamente enganado. Nós -os adultosdo século passado- é que já não estamos preparados para os compreender.
Observem-se atentamente os vários elementos usados pela interessada, que demonstram um elevado conhecimento de técnica de vendas. O barco à vela, como sugestão de férias exóticas e caras; o golfinho a indiciar que o Jorge é bem inteligente; o uso da inveja como arma: ..."se não estiveres interessado, se calhar vou mandar uma carta ao Tó Quim"; despertar a ganância alheia: "Os meus pais têm um Mercedes e uma casa na Vieira"; e finalmente os dois animaizinhos, olhos nos olhos, nariz no nariz... a prometer mundos e fundos.
Isto é que vai uma crise!
E não julguem que a impaciente apaixonada não pensou em tudo. A acompanhar a missiva ia um questionário resposta, assim organizado: Mete uma cruz (x) no # certo e deixa a carta na minha lancheira. # Claro que sim!; # Não! # Talvez; # Vou perguntar aos meus pais; # Outros.
Eu, se fosse pai ou mãe do Jorge Daniel, ia já dizer-lhe que aproveite a oportunidade quanto antes. É indubitável que a Filipa Alexandra, apesar da pouca idade, já sabe lutar pela vida como poucos adultos. Essa é que é essa!
E, se fosse pai ou mãe da Filipa, não me preocupava muito com o seu futuro, que se anuncia brilhante. É só deixá-la crescer com conforto e saúde...

1 comentário:

Anónimo disse...

A rapariga não dá ponto sem nó! Se o negócio não der com este já existe outro na calha! Mas nota-se que a pequena já sabe esgrimir argumentos. Tem Mercedes e casa de praia, tudo coisas que pdoerão engodar o "peixinho"...
A rapariga dá os erros normais para os dias de hoje! A escrita revela falta dos sábios cadernos de duas linhas, mas hoje em dia a escrita é o que menos importa porque escreve-se tudo ou quase tudo no telemóvel numa língua cuja origem desconheço. Além disso escrever á mão está a cair em desuso, depois da entrada em cena dos "magalhões" com que o governo presenteou os nossos jovens estudantes.

Enfim, só lamento não estar cá daqui a uns 30 anos para poder ver por quem e como será governado este país (se entretanto ainda formos soberanos)...