Muita gente no corso tomarense, o que não é de estranhar. Passeatas, comezainas, divertimentos e bailaricos são sempre muito concorridos. Desde que sejam à custa dos cofres públicos. Como neste caso. Muita parra e pouca uva, pois o cortejo foi bastante pobre em termos de crítica social. Havia é certo alguns raros casos muito bem achados -o hospital moderno, o comboio ou os reis da troika... Achei imensa piada àquele circunspecto "Relvas", muito digno, a pé, conduzindo pela trela o pequeno cão com o capote "Carrão presidente". Mas achei pouco para 15 mil euros = 3 mil contos que também ajudei a pagar. Tomar ainda não é propriamente a Linhaceira (sem qualquer desprimor para os conterrâneos daquela freguesia) e no corso deles houve muito mais alegria, escárnio e maldizer. Como convém na circunstância.
Há também aquela argolada monumental da contratação da cidadã Palhinhas, por 500 contos, para uma tarde sentada. Como bem diz no seu blogue o deputado municipal PS Hugo Cristóvão "Não é esta a imagem que enquanto cidadão desejo para a minha terra." Claro que a iniciativa privada, como é o caso, pode fazer o que entender, desde que respeitando as leis em vigor. E contratar quem lhe der na real gana. Com uma ressalva única mas de peso: Com dinheiro proveniente dos impostos de todos nós -NÃO! Para bandalheira já basta o que vão fazendo alguns políticos locais, com a sua renitência em abandonar a ribalta, quando o espectáculo de cujo elenco faziam parte já há muito que acabou. Não se dão conta, é o que é!
1 comentário:
Para quê Carnaval? O português é permanente. Os políticos disfarçam-se de bonzinhos, nós de parvos e, assim vivemos, sem dinheiro para nada e, felizes, porque uma vez no ano, podemos dar largas à nossa estupidez.
Maria
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