Respondendo aos IpT, a presidente do PS-Tomar afirmou que eleições intercalares não iriam resolver nada e que os eleitores escolheram o PSD para governar durante quatro anos, pelo que devem ir até ao fim do mandato. Conquanto se possa discordar no que concerne à escolha dos eleitores, uma vez que estes ao votarem não têm a menor ideia de qual venha a ser a maioria absoluta ou relativa que irá ocupar os cadeirões dos Paços do Concelho, quanto ao resto, é indubitável. Enquanto as várias formações políticas se apresentarem ao eleitorado por assim dizer com uma mão à frente e outra atrás em termos de projectos exequíveis, só por muito improvável conjugação de factores, vulgo milagre, alguma eleição poderá vir a resolver os problemas dos tomarenses. Resolverá os problemas de meia dúzia deles durante os anos do mandato e já será bem bom, que os tempos são de agreste crise.
Então não é verdade que até temos por aí quem já tenha presidido durante dois mandatos, perdido três eleições subsequentes, e mesmo assim insista em apresentar-se sem programa consequente, amparado na balela de que os outros são todos uns malandros incapazes, que só querem prejudicá-lo?
Exagero?! Olhe que não. Em declarações que podem ser conferidas aqui, foi dito que o PS queria um acordo pré-eleitoral para provocar a queda da relativa maioria, mas os IpT recusaram. A ser verdadeira tal versão, e tudo indica que o seja, haja coragem até ao fim. Qual o conteúdo desse alegado acordo pré-eleitoral? O que levou os IpT a recusar? Quando ocorreu tudo isso?
Com meias-tintas, espargatas políticas, diz-que-disse, subentendidos, ódios de estimação e acusações mais ou menos fantasistas, cada vez nos enterramos mais no charco tomarista.
Acordem! Mudem de programa! Reciclem-se! Ninguém ficará à nossa espera e cada comboio só pára uma vez em cada estação...
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