quarta-feira, 11 de julho de 2012

Mais uma...

 Imagem 1

 Imagem 2

Imagem 3

Os tomarenses já estão habituados. A ganância era tanta (por razões que facilmente se adivinham) que nem se olhava a meios para atingir determinados fins. Qualquer projecto, por mais atabalhoado que fosse, servia para sacar fundos europeus, através de empreitadas de muito duvidosa utilidade e/ou prioridade, com agora está escancarado à vista de todos. Basta recordar o estádio transformado em campo de treinos, pela módica quantia de alguns milhões de euros. Ou a Ponte do Flecheiro, ao lado de uma ponte pedonal, mas com passeios de dois metros e meio, porém sem acesso ao mercado. Houve depois necessidade de "remendar", fazendo a escadaria actual. Culpa do Paiva?
Certamente. A maleita contudo já vem de longe. De tão longe que só agora os senhores eleitos se deram conta -ao cabo de mais de 20 anos- que a Avenida Melo e Castro não comporta um acesso digno e rápido ao hospital. Quem circula pela Estrada de Coimbra, em qualquer dos sentidos, é forçado a ir até à rotunda mais próxima, a cerca de 150 metros. Muito aborrecido realmente. Da mesma forma, quem vem do hospital tem de ir contornar a "rotunda do 15"(Imagem 1).
Vai daí, como temos uns autarcas e uns técnicos superiores geniais, não tardou a aflorar o bem conhecido desenrascanço portuga. Num via rápida com separador central, vá de suprimir uma parte deste, para permitir acesso mais directo ao hospital. Só para ambulâncias, claro! (Imagem 2).
Quem nos garante que os simples particulares, tanto pessoal do hospital como clientes do Intermarché, não vão também aproveitar a deixa? Se mais cedo ou mais tarde, como é praticamente inevitável, houver ali um acidente grave, quem são os responsáveis. Os país do desenrascanço?
Nada percebo de projectos e/ou de obras públicas. Todavia, uma vez que não sou invisual nem inteiramente desprovido de testa, tenho a impressão que será melhor aproveitar para fazer mais uma rotunda. Mesmo sem qualquer ornamentação, que os tempos não estão para graças. (Imagem 3)
Estarei outra vez a ver mal?

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