quarta-feira, 17 de março de 2010

ATRASO, POBREZA, TURISMO E GOVERNO

Foto 1

Foto 2

Foto 3

Foto 4

Até lá para os lados do extremo-oriente, da antiga Indochina, antes Reino do Pegú, do tempo dos navegadores portugueses de antanho, até para essas bandas há algum progresso, apesar de tudo. O Laos e a Birmânia são dois países paupérrimos daquela zona. Aquele é um regime comunista (reparem na foto 2, como a polícia está atenta...), este é uma ditadura militar. Ambos têm um rico património (foto 4), algum mesmo classificado pela UNESCO (foto 1). Com um evidente atraso (foto 3) em relação à Europa, e mesmo quando comparados com a vizinha Tailândia, implementaram estruturas de acolhimento para os turistas, as quais incluem guias devidamente formados, circuitos tudo incluído, audioguias... Além da hotelaria e restauração.
Entretanto aqui na extremidade ocidental da Europa, "onde a terra se acaba e o mar começa", acaba-se igualmente a inovação, o avanço rumo ao futuro, e começa a sociedade sonolenta, anestesiada, à espera que os governantes resolvam os problemas. Como de resto, pensam, é sua obrigação. É para isso que foram eleitos.
Realmente, bem vistas as coisas, foram eleitos para governar, para administrar, para propôr. Não para se substituirem à vontade soberana dos eleitores. É assim por toda a Europa dos 27. Só aqui é que ainda não.
Aproveitando a anestesia colectiva, particularmente visível em terras nabantinas, os eleitos vão procurando o melhor que sabem (que é pouco) prolongar esse bendito sono, que tantas benesses lhes faculta. Assim, ao tradicional método do "moita carrasco", directamente derivado do conhecido dito popular "o calado foi a Lisboa e veio e não pagou nada", vieram juntar-se mais dois -o "fique descansado que tudo se vai resolver...oportunamente", "logo que possível" e o recentíssimo "modelo Vicente". Muito mais elaborada, a nova prática vicentina, parece descender do jesuitismo.
Quando alguém constatou que determinado padre jesuíta respondia sempre a uma pergunta com outra pergunta, resolveu indagar: -Ó sr. padre, porque é que o senhor responde sempre a uma pergunta com outra pergunta ? E porque não ? -respondeu o jesuíta. Provavelmente partindo deste tipo de raciocínio, Luís Vicente, o transitório "patrão" dos SMAS, faz mais e melhor. Responde escorreitamente a uma série de perguntas que ninguém fez, o que lhe permite, em simultâneo, ter sempre razão e esquivar-se às interrogações incómodas. O único óbice é que, iludindo as queixas dos munícipes, vai-se ganhando algum tempo e algum dinheiro, mas acelera-se a caminhada rumo ao abismo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Na página da Sapo está uma notícia da naturlink com o título: "PLANTE UMA ÁRVORE NO DIA DA FLORESTA"

Em Tomar, e sob a égide da Câmara Municipal,- o título deveria ser" CORTE UMA ÁRVORE NO DIA DA FLORESTA"

Anónimo disse...

E quando é que é o dia do Palhaço para mandar entregar uns presentes na edilidade ?