quinta-feira, 25 de março de 2010

ELEITOS, AVENTAIS E OUTRAS COISAS MAIS...




Com as coisas a darem cada vez mais para o torto, ali para os lados da antiga Praça de D. Manuel I, alguns dos agora instalados nas cadeiras do poder cuidam ser os novos Gamas e Cabrais. Lá vão, pensam eles, orientando a nau tomarense por mares nuncas antes navegados e cada vez mais agitados. Cada dia é um autêntico cabo das tormentas e até já começa a haver marinheiros de carreira a meter baixa médica, se calhar por manifesto enjoo.
Para os menos versados nos novos hábitos agora integrados na pobre política local, aqui ficam agumas ilustrações de uma irmandade maçónica. Os diversos aventais e outras insígnias, a mesa da dita e o respectivo grão-mestre, com maço e tudo. Agora só falta que se comece a usar o respectivo nas reuniões da autarquia. Apesar de os irmãos garantirem sempre que a maçonaria não discute política. Era o que faltava !

14 comentários:

Anónimo disse...

Você anda muito à nora sr. dr., assim como que a tirar nabos da púcara, mas mostra que não percebe, desculpe a crueza, nada do assunto. A maçonaria em Portugal tem grandes diferenças da francesa, e não prima muito por andar a mostrar-se nos jornais.
Mas olhe que em Tomar há muito quem sabe. Você ficaria suspreendido quantos!

Em todo o caso um dica: essa afirmação de que a maçonaria não discute política só pode ter sido proferida por um não maçon, ou você percebeu-a mal. A maçonaria discute tudo o que entende a cada momento importante, sendo hábito estar à frente do seu tempo e impulsionar muitas das mudanças que vão acontecendo ao longo dos séculos.
Quando muito poderá dizer que a maçonaria não FAZ política, no sentido partidário da mesma.

Anónimo disse...

E porque não diz o nome dos Maçons do executivo?
E porque não fala dos que fogem do trabalho, como o diabo da Cruz? E do movimento independente do dito Cruz? Ou também são alguma organização secreta?

Anónimo disse...

Concordo com o comentário das 09h56

Política pura e dura é o que fazem os maçónicos.

Aliás, a sua influência tem sido decisiva, e continua a ser, na fragilidade do sistema partidário português. A vida política portuguesa de há dois séculos a esta parte é marcadamente maçónica (entrar em "maçons portugueses"-Wikipédia e ficamos ilucidados).

Por exemplo, a discussão actual sobre a Regionalização em Portugal tem por trás a maçonaria, que defende desde a segunda metade do séc. XIX uma federação ibérica. Os pioneiros do republicanismo em Portugal eram maçõnicos.

Alguns ministros dos governos PS são indicados por maçons importantes portugueses, cuja organização trabalha estreitamente com a maçonaria espanhola.

Tiveram em alguns momentos grande utilidade, mas devido à sua natureza secreta e iniciática, são anti-partidos.

Não é por acaso que, sendo os partidos os pilares da democracia, estejam como estão.

Emídio Guerreiro no PSD foi uma jogada do Grande Oriente Lusitano.

Anónimo disse...

Desta vez o sr. dr. ficou mal na fotografia!

Sebastião Barros disse...

Qual fotografia e porquê ? Neste blogue estamos acima dessas coisas. Escrevemos sobretudo para memória futura, para a história, para sermos mais directos. Mundanidades, honrarias,lugares, regalias, favores, não nos interessam para nada. Apenas gostaríamos de poder contribuir para uma mudança de rumo, sueceptível de acabar com este clima de descrença e de evidente decadência e incapacidade. Se não conseguirmos, paciência. Mas não nos calaremos ! Pagamos mas opinamos !

Anónimo disse...

José Vitorino (PS) e Luis Ferreira (PS) são os membros do executivo ligados à Maçonaria Portuguesa.
Juntam-se nesse aspecto ao recém eleito presidente da secção local Hugo Cristóvão.

Esses são os nomes e não se percebe como uma pessoa com forte formação católica como Corvelo Sousa (PSD), consegue ligar sequer a dois perigosos jacobinos que entraram na câmara de Tomar, pela mão do PS.

Anónimo disse...

O que é a moçonaria hoje senão um grupo de interesses que nem sequer funciona como lobbie devidamente registado para o efeito?
Se de facto pensassem o futuro da sociedade (ou da humanidade) os maçons deixavam de lado certas guerrilhas e ajudavam a rumar para o mesmo lado.
Em Tomar a maioria PS/PSD parece caminhar conjuntamente para o progresso mas todos sabemos que é MENTIRA! Os interesses das partes não coincidem com o bem comum.

Anónimo disse...

A maçonaria sempre foi acusada da mesma coisa, por isso em toda a história e em todo o lado foi e é perseguida e difamada. O Salazar em Portugal por exemplo, perseguiu maçons.
Mas isso não impede a maçonaria de ser o que sempre foi, firme nos seus propósitos e imune a todos os disparates vindos de muitos incapazes, que muitas vezes atacam o que não conseguiram alcançar.

Anónimo disse...

Nada de confusões com o António Arnaut, António Reis e outros como estes!!!!!!!

Anónimo disse...

Tem mesmo a certeza que esses são de lá? E serão só esses?

Anónimo disse...

Há lá mais... Só na Cidade há já duas Lojas Maçónicas instaladas. Muitos já por aí deambulam. Muitos aventais há à venda em Tomar. E tem sido um corropio de gente fina da maçonaria que o vereador das licenças tem levado ao Convento, sob a Proteccao da maçona da Directora.
Eles estoa cada vez mais por todo o lado.

Anónimo disse...

Estes são do Grande Oriente Lusitano e uma referência nacional.

Os outros são do Grande Oportunismo Ufano, uma verdadeira cambada.

Vão mamando enquanto a teta der leite!!!!!!!!

Mas cuidado com as vacas loucas......

Anónimo disse...

Tomar parece-se cada vez mais com uma barraca de robertos, daqueles que a gente dantes via nas praias.

Anónimo disse...

A questão para mim, não é o de criticar a maçonaria e a sua história e o papel que até teve na queda do Antigo Regime e os contributos para a instauração da República e da democracia.

O importante é considerar ou não admissível que nos regimes democráticos de hoje, nomeadamente em Portugal, existam organizações secretas a influenciar a política e muitas decisões importantes para as populações.

Eu penso que é inadmissível que existam essas organizações, cuja vida interna e externa é desconhecida do povo.