segunda-feira, 12 de novembro de 2012

HOSPITAL DE TOMAR

É urgente encontrar quem saiba negociar

Jornal i, 12/11/2012, página 27

Quando esta manhã redigi o texto anterior e nele falei do inevitável encerramento a médio/longo prazo de dois dos três hospitais do CHMT, ainda tinha lido a notícia supra, de um diário de hoje, a qual não permite sequer dúvidas: "Ministério da Saúde defende maior reestruturação nos próximos meses. ...é preciso fundir serviços e equipas, para evitar redundâncias e sobreposições das estruturas antigas."
Trata-se portanto do anúncio sorrateiro de mais alterações tácticas, tendo em vista o objectivo estratégico final: a sobrevivência de uma única grande  unidade hospitalar no norte do Ribatejo. Qual das três? Excelente pergunta!
À partida, Tomar ostenta várias vantagens. Se porém os seus representantes insistirem em agir como até aqui, metendo sistematicamente os pés no prato, organizando "manifestações apartidárias de utentes", com representantes posteriormente recebidos na AR pelo deputado PCP da zona, inserindo deputados municipais na manobra e falando como quem atira com cornos às enguias, já perdemos.
Se, pelo contrário, aparecer quem saiba usar a argumentação adequada, de forma credível, nos locais indicados e em tempo oportuno, tudo aponta no sentido de que o hospital sobrevivente seja o de Nª Srª da Graça. E, parafraseando o ex-presidente do IPT, "mais não digo por agora". Neste caso, porque os outros competidores também vão decerto ler este comentário. Ó se vão!

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