segunda-feira, 26 de novembro de 2012

MAZELAS TOMARENSES

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A trafulhice


Alertado por pessoas amigas, como eu muito preocupadas com o futuro desta terra e dos seus habitantes, resolvi percorrer o tão falado percurso pedonal paivino, rumo ao Convento através da Mata. De passagem, pensei para com os meus botões que a vida não é só pagar equipamentos para outros se servirem. Vai daí, fui utilizar as novas instalações sanitárias, logo à entrada, do lado esquerdo. Luxuosas, como se pode ver nas fotos. Até têm uma imponente recepção, que a julgar pelo caminho que isto leva, ainda há-de vir a servir para cobrar bilhetes de entrada.
Fiquei desiludido ao constatar uma vez mais que não há manutenção adequada. Os equipamentos estão lá, mas vazios. Ontem de manhã não havia papel higiénico, nem sabão, nem toalhetes de papel, nem secadores. E a limpeza também não era das melhores.
Em contrapartida, há indicações infantis (ver foto). Se instalaram sensores de movimento para a iluminação, porque não fizeram outro tanto para as torneiras? Eram demasiado caras?
Na linha daquilo que já se vai transformando numa tradição, não podia faltar também numa obra destas, uma daquelas espertezas saloias... 







em somos mestres. Neste caso, numa instalação bem decorada e com bons equipamentos, tinha forçosamente de haver uma trafulhice, como forma de conseguir "óleo" para untar certas "engrenagens".
Como é sabido, em conformidade com normas europeias e nacionais, qualquer particular (café, pastelaria, restaurante, casa de pasto, hotel, habitação, etc.) é obrigado a ter instalações sanitárias com o piso forrado a mosaico ou ladrilho anti-derrapante. Caso não cumpra, não lhe dão o alvará ou a licença de utilização. Pois nestas retretes da Mata o dono da obra -que somos todos nós, os pagantes do costume- foi intrujado, como mostra a última foto. Em vez de revestirem o solo com mosaicos ou ladrilhos, limitaram-se a pintar de azul a laje de cimento. O resultado está à vista. Em pouco mais de um ano de (pouco) uso, o aspecto já é de piso leproso. 
E até agora ninguém reparou na trafulhice evidente. Nem a fiscalização da obra, nem os fiscais da câmara, nem a ASAE, nem a comunicação social. Porque será?

2 comentários:

Ana disse...

Também já la entrei uma vez, e o pormenor do empurre devagar para não estragar é uma coisa deliciosa, porque geralmente as pessoas que vão estragar, ao ver os avisos mudam de ideia... Aposto que os bancos vão começar a por um aviso a entrada para não serem roubados...

Leão_da_Estrela disse...

Caro professor,

É bem verdade que houve por ali algum "descuido", por parte do empreiteiro da obra; sem ter passado pelo local, aquilo parece-me ser resina de epóxi, material perfeitamente adequado à função e que cumpre as normas de exigência sanitária e de segurança. Se bem aplicado, claro, o que não é manifestamente o caso!

De qualquer modo, estou em crer que, agora alertado pelo meu caro, o dono da obra se apresse a exigir ao contratado a reparação do incumprimento, antes da recepção definitiva da obra, ou a utilizar a garantia bancária que certamente exigiu, para ele próprio executar coercivamente a reparação, se o contratado a isso se recusar. Tão simples como isto! será?

Cordialmente