domingo, 18 de novembro de 2012

Mazelas tomarenses

Aspecto do passeio poente da estrada de Leiria. A foto é desta manhã. Se ao transitar por aqui um cidadão for atingido numa perna, ou num pé, por um destes calhaus, a culpa será de quem? Do cidadão, pois claro! Quem é que o mandou passar por ali a pé? Não estava já farto de saber que há amiúde pequenos desmoronamentos? Julga que os eleitos e os funcionários municipais não têm mais com que se preocupar? 
Não se pode contar com o poder local para tudo. Cada um tem de cuidar de si. Cuide-se e cale-se!

Lixo acumulado nas traseiras da Câmara Municipal, fotografado esta manhã.

Desgraçada terra esta, onde tive a desdita de nascer e crescer, e onde gosto muito de viver. Há dinheiro para obras faraónicas, tipo Museu da Levada ou Envolvente ao Convento; para casas de banho com recepção ou com ar condicionado; para técnicos superiores supérfluos ou para compra de edifícios que logo a seguir são deixados ao abandono. Mas não há verbas nem vontade para elevar um murete e colocar uma rede retentora nas encostas da Estrada de Leiria, tal como não há recursos para proceder à recolha atempada dos resíduos sólidos -vulgo lixo doméstico- apesar das gravosas taxas pagas pelos munícipes juntamente com o recibo da água. Os três autarcas a tempo inteiro, afinal servem para quê? Valerá a pena continuar a viver em Tomar?

1 comentário:

Leão_da_Estrela disse...

Meu caro professor,

Eu sei que dá mau aspecto, é feio, é um atentado à saúde pública, mas caramba! isto foi a um Domingo de manhã! não houve recolha provavelmente no dia anterior, Sábado. Isto só poderia ser resolvido com trabalho extraordinário; concorda com a acréscimo de despesa?

Por outro lado, não deveriam os munícipes ser um pouco mais "acautelados", para lhes não chamar outra coisa?
Quando comecei nesta coisa do "lixo", já lá vão uns bons anos, consultei alguns regulamentos de cidades europeias (da Europa dita civilizada), umas maiores, outras menores, uma delas Paris. Em todos os regulamentos lá está, escarrapachado, que se o cidadão encontrar o recipiente receptor de resíduos cheio, deve guardar os mesmos resíduos em casa, onde a deterioração é bastante menor, e aguardar que haja espaço para os depositar (nunca mais que dois dias úteis, em regra).

Infelizmente, para além de dinheiro, falta-nos também muita educação cívica...

Cordialmente