sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Medo do futuro

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É o sentimento agora mais difundido em Tomar -o medo. Até eu tenho medo. Há porém uma diferença básica. Enquanto os meus prezados conterrâneos têm medo do futuro, do que aí vem inexoravelmente, porque se habituaram a viver o presente com saudades do passado, eu não temo o futuro, o único sítio para onde podemos ir. Temo, isso sim, os eleitores tomarenses. Não porque sejam más pessoas. São como eu. Apenas porque desde o 25 de Abril ainda não conseguiram acertar uma, no que se refere a eleições locais. Já sei, já sei! Foram enganados. Ou tiveram muito gosto em deixar-se enganar?
A pergunta impõe-se visto que, mesmo na actual envolvência de evidente desgraça, há muito quem insista em ver a realidade do avesso. Quando, por exemplo, lêem o que escrevo, na Internet ou no Cidade de Tomar, tendem a murmurar com os seus botões, e até com os amigos, que "este gajo é do bota abaixo; só sabe é dizer mal; fazer crítica negativa". Pois...

Sucede que não é nada disso, mas exactamente o oposto. Estou à vontade para o dizer, uma vez que não devo satisfações a ninguém, nem pretendo vir a fazer carreira, na política ou fora dela. Assim sendo, bem gostaria de poder louvar, de dizer bem, de apoiar. Mas de quê e o quê? Podem dar-me algum exemplo? Conclusão minha: não sou eu que tenho o "apreciómetro" avariado; são os eleitos e técnicos que temos que tendem a meter água em tudo o que decidem ou fazem. Seguem mais dois exemplos:

Caixa técnica ou caixa de visita da PT, instalada e acondicionada com calçada aquando das recentes obras de requalificação da Av. Vieira Guimarães, vulgo Estrada do Convento. A estrada reabriu ao trânsito há menos de dois meses.Por este caminho, dentro de uma ano como vai estar? Má língua minha? Ou uma vez mais mau trabalho de empreiteiro e da fiscalização?

Nova iluminação do Castelo dos Templários, com projectores colocados a 15 metros das muralhas. Aquela sombra de árvore fica ali mesmo a matar, não fica? E, para resolver o problema, não lhe dou muito pela vida. Está em mau sítio, em má altura. Instalar os novos projectores a meio da sapata, nos sítios dos anteriores, que dizem ter sido roubados, dava muito trabalho, e os empreiteiros não estão para isso. Querem é muito dinheiro, que os "encargos" são cada vez mais.

Vista nocturna do castelo e baixa de Salzburgo (Áustria), para os leitores poderem comparar um trabalho bem feito, a partir de um projecto bem executado, com outro que nem tanto. Mas é o que temos tido. Infelizmente. Será em 2013 que o eleitorado tomarense finalmente mata o borrego? Tenho dúvidas, mas ainda não perdi a esperança.

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