Já votou na sondagem do lado direito? >>>
Era para manter um prudente silêncio sobre o assunto, pois sei muito bem que nesta santa terra se é geralmente olhado de soslaio quando se ousa ter razão antes do tempo. Falo da situação a que chegámos, como concelho que já liderou a zona, posição agora ocupada por Ourém. Vai por aí uma despropositada euforia, ao que julgo alimentada pela ignorância da bicuda situação em que nos encontramos.
Era para manter um prudente silêncio sobre o assunto, pois sei muito bem que nesta santa terra se é geralmente olhado de soslaio quando se ousa ter razão antes do tempo. Falo da situação a que chegámos, como concelho que já liderou a zona, posição agora ocupada por Ourém. Vai por aí uma despropositada euforia, ao que julgo alimentada pela ignorância da bicuda situação em que nos encontramos.
Enganam-se os candidatos já designados e os pretendentes a tal, se pensam que na próxima campanha eleitoral bastarão as bacoradas do costume e outras insanidades, para conseguir os indispensáveis votos. É grande a desilusão dos eleitores, que em grande número vão proclamando desde já que não tencionam votar. Além desta evidente aversão ao sufrágio directo, provocada por sucessivas e gravosas desilusões, há que ter em conta um aspecto até agora mantido sob silêncio: a natureza das inevitáveis medidas a tomar e implementar, como condição para mudar de rota. No meu tosco entender, nenhuma faz parte do usual catecismo socialista, o que vai complicar e de que maneira a candidatura da Dona Anabela & Companhia. Vejamos.
Ante a dívida acumulada, a penúria reinante, o actual volume de despesas certas e permanentes, bem como os preços e taxas a cargo dos munícipes, importa quanto antes, como condição sine qua non para a retoma local, encolher despesas, diminuir preços e taxas, reduzir drasticamente a burocracia, rarear e tosquiar subsídios, eliminar chefias, suprimir serviços, cobrar ocupações até agora gratuitas, e assim sucessivamente. Sucede que toda a esquerda, incluindo o PS, age geralmente em conformidade com uma cartilha que postula exactamente o oposto: aumentar despesas, incrementar o emprego na função pública, aumentar preços e taxas, expandir a burocracia, aumentar subsídios, promover funcionários, instituir serviços, alargar facilidades, e por aí adiante. O que significa que as medidas a tomar pela futura maioria saída das urnas em 2013 poderão ser tudo, menos socialistas. Assim sendo, que programa eleitoral coerente, realista e exequível vão poder apresentar os socialistas locais? Confesso que não estou a ver. Haja quem me esclareça.
1 comentário:
DE: Cantoneiro da Borda da Estrada
Sabendo bem que o Dr. Rebelo se tem mostrado um verdadeiro "expert" na análise económica do nosso querido País, da Europa e do Mundo, no contexto da actual crise internacional, sugiro aos prezados leitores do TaD que leiam a entrevista que PAUL GRAUWE deu ao "JN", cujo título é "Vitor Gaspar quer ser o melhor aluno da aula".
Basta pesquisar por
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO074519.html?page=0
Garanto que vale a pena.
O Dr. Rebelo que não me leve a mal; apenas procuro contribuir para a formação dos leitores do seu blogue em teorias económicas, para melhor compreendermos a que governo estamos entregues.
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