quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Mau início para o PS Tomar

Antes de iniciar a leitura do texto infra, faça favor de votar, do lado direito deste ecrã, clicando primeiro na bolinha da sua escolha e depois em "votar". Obrigado.


Infelizmente para todos, não se pode dizer que o arranque do PS Tomar para as eleições de 2013 tenha sido um êxito retumbante. A cerimónia na cafetaria do Convento de Cristo -assim uma espécie de beija-mão à norte-coreana- desencadeou uma onda de contestação entre os socialistas locais. Já se fala em demissões e alguns militantes mais conhecidos não se coíbem, em privado, de considerar que a comissão política não funciona e o secretariado se limita a carimbar decisões já tomadas alhures. Numa frase mordaz, há até quem afirme que aquilo já não é o PS mas apenas a firma Ferreira & Freitas S.A.
No meio desta balbúrdia, a líder local em título e futura cabeça de lista -que muitos tomarenses consideram um puro produto do nacional-facilitismo, do ensino politécnico e da função pública- também não tem sido muito feliz nas suas intervenções públicas. Logo na primeira alocução como candidata advogou a mudança, sem contudo especificar que mudança, quando, como, com quem e para quê. O pior que se pode fazer, numa envolvência agreste como a presente, com uma larga maioria angustiada perante o futuro sombrio que se adivinha, quando o que as pessoas esperam são palavras realistas e de esperança.
Falou igualmente da abertura do PS para um consenso local com todas as forças partidárias, desde que liderado por ela. Reconhecimento implícito de que todos os outros políticos locais não passam de simples tótós, incapazes de liderar qualquer projecto. Mesmo que fosse verdade -e não andará longe disso- é das tais coisas que nunca convém admitir ou sequer dar a entender, como é o caso. De resto, para que serviria o tal ambicionado consenso? Isso a candidata não explicou. É pena.

3 comentários:

Anónimo disse...

Prezados leitores e Rebelo, se recuarmos no tempo e ver tudo que escrevi sobre o PS de Tomar, note-se bem de Tomar, sinto que tenho toda a razão, estamos perante uma ditadura de imposição, cópia fiel do des-governo português que nos impõe o "custe o que custar". Pois no PS de Tomar quem manda é mesmo a firma Ferreira & Freitas S. A., lei da imposição! E porquê? "Os tachos" e a politica a brincar e por gozo. Abertura do PS a todas as forças locais, desde que liderado pela Dra. A. Freitas, pois é, não sei se os leitores se recordam de um post que coloquei sobre as conversações aquando da queda do executivo e a tão famigerada sondagem interna do PS para saber a popularidade do partido na altura e tudo se desmoronou e o executivo não caiu. Pois aqui está a prova provada que eu tinha razão quando afirmei tal coisa e depois veio o vereador Luís Ferreira desmentir tal facto e que oportunamente a Dra iria esclarecer como se passaram as tais conversações... Já ouviram ou leram algo sobre o assunto? Não, nem se vai ouvir falar mais sobre isso. Evidente que o nome do numero 3 da lista foi imposto pelo próprio, não tenho duvidas sobre isso, mas como dentro do PS há gente de bem, sabem que tal vereador na lista das autárquicas 2013 será um assassínio politico do PS. Esperemos pelo que vem a seguir, mais coisas vão surgir e como digo sempre nestes casos, !A VER VAMOS, COMO DIZ O CEGO". Bom dia para todos e não se enervem com esta palhaçada do PS, são manobras de diversão para desviar a atenção dos principais problemas que afetam o conselho que o próprio partido tem em minha opinião 50% de culpa, por se andar a brincar e a gozar com a politica e com o conselho.

templario disse...

DE: Cantoneiro da Borda da Estrada

O senhor POR TOMAR tem uma guerrinha com o tal vereador, que se sobrepõe a qualquer entendimento político local. É uma questão que parece incontornável.

Esse senhor Vereador do PS é capaz de não ser aquilo que dizem os adversários com tanta insistência. Lá que é desbocado é. Às vezes tem pouco tento nas palavras. Mas di-las publicamente. Controla o PS local? Que havemos de fazer...?

É a política. É a luta política. E no interior dos partidos a luta é sempre assanhada, especialmente por lugares, pelo poder.

É talvez por isso que os partidos da esquerda não se entendem. Os mais pequenos querem mandar nos maiores.... - impor-lhes programas, só para inglês ver; melhor: para não haver mesmo entendimento.

Se eu fosse responsável do PS tomarense dizia aos partidos que estiveram ao lado de Soares dos Santos e Belmiro de Azevedo e do Catroga e do PSD e do CDS e de todos os Carrapatosos para deitarem abaixo o anterior governo, com maioria parlamentar de esquerda, entregando o poder ao bando que nos encaminha para uma tragédia.

-Ó meus amigos, bem sei que vocês alimentam a esperança de destruir o PS, seus radicalistas incorrigíveis, idealistas que os pariu, irresponsáveis e oportunistas do raio que os parta..., bem sei disso e de muito mais; mas ouçam lá ó seus esquerdalhas da trampa, vocês querem mesmo fazer uma aliança comigo para ganharmos a câmara de Tomar?

-Biquinho calado? - barrava-lhes a resposta de imediato.

-Então é assim - continuava eu, no meu fulgor democrático: o cabeça de lista é nosso (somos nós que o indicamos e não aceitamos mas nem meio mas, o segundo é também nosso (não brincamos em serviço), o terceiro é do PCP, para a presidência da AM vai um dos Independentes. Quanto ao BE é assunto a estudar um dia destes entre todos. Na lista para a Câmara podemos oferecer desde já o quinto lugar. Com vocês não arriscamos um milímetro.

E era pegar ou largar!

Unknown disse...

Amigo Fernando:

Que revanchista que tu estás! Acorda homem! Deixa-te de sonhos fantasmagóricos. Do que Tomar precisa desde há muito é de quem saiba fazer e saiba o que fazer. O resto não passa de paleio de circunstância, incapaz de nos tirar da lama, na qual mergulhamos cada vez mais rapidamente. A continuarmos por este caminho, um dia destes já nem sequer temos conserto possível. Oxalá me engane.