Antes de mais, uma pergunta: Já votou, aqui do lado direito do seu ecrã? Ainda não?! Mas então está à espera de quê?! Avie-se! Olhe que o prazo termina dentro de algumas horas. Depois não se lastime.
A verdade é como o azeite na água -acaba sempre por vir à tona
De cada vez que tenho a ousadia de escrever que, para começar a resolver a crise tomarense, é indispensável desmantelar o "polvo autárquico", o que implica a prévia redução dos funcionários da autarquia na ordem dos 30%, alguns dos visados acusam-me logo de inimigo dos funcionários, filho de uma senhora pouco séria, lacaio de não sei quem, e outros mimos do género. Isto apesar de ser voz corrente na cidade que muitos empregados da autarquia, entre os quais vários técnicos superiores, "não fazem nada; passam os dias a jogar às cartas nos computadores", segundo informações dos próprios colegas...
A verdade, que por muito dura que seja, não deixa de ser verdade, é que actualmente só o conúbio BE/PCP/INTERSINDICAL ainda defende, por razões óbvias, a redundante função pública que temos, com cada vez mais empregos e menos postos de trabalho. Julga que se trata de mera posição ideológica, de direita ainda por cima? Então faça favor de ler a notícia seguinte. E tenha a bondade de me desculpar, se contribuí para lhe cortar o apetite para o almoço. Com o que aí vem inevitavelmente, talvez não fosse pior ir começando já a fazer dieta. Quem te avisa...
Jornal i, 21/11/2012, página 3
6 comentários:
Oh professor,
Ainda que tenha razão e dou de barato que eventualmente tenha, mas que raio lhe passou pela cabeça para comparar Portugal, um país, com uma empresa, a Siemens?!
Não valerá a pena enumerar muito, mas quantos polícias tem a Siemens? quantos médicos tem a Siemens? quantos professores tem a Siemens? quantos varredores de rua e de recolha de resíduos sólidos tem a Siemens? já agora quantos carros do lixo tem a Siemens?!
Caramba professor, parece que está a ficar sem argumentos!
Concordo que há eventualmente gente a mais, desde logo os boys e são às dezenas de milhar, mas argumente lá isso com algum tino...
Cordialmente
Vamos a ver se nos entendemos. Eu não comparei absolutamente nada. Limitei-me a reproduzir uma notícia da Lusa, hoje publicada no jornal i. Dito isto e respondendo à pergunta sobre professores, médicos, varredores, coveiros, polícias, etc. é obvio que a inevitável redução não deverá passar por aí. Quando falo em reduzir funcionários, estou a pensar nos empregados e não nos trabalhadores, que esses fazem sempre falta à colectividade. A finalizar: evitar sempre confundir empregos com postos de trabalho, que são coisas diferentes, uma supérflua, a outra indispensável.
Cordialmente
Cordialmente
Bom dia professor,
A gente quando é editor de uma qualquer coisa, um blog, por exemplo, em princípio se reproduz alguma coisa, concordará com ela...
Concordará então comigo que não fará sentido nenhum publicar uma notícia destas.
Tempo perdido, portanto!
(o outro será o meu amigo?)
Cordialmente
Professor,
Passei mais uma vez por aqui, e reli o seu intróito; retive esta frase: "não fazem nada; passam os dias a jogar às cartas nos computadores".
E pergunto eu, distraído que deixei passar em claro: então se o executivo não se mexe, se não há actividade, se não há obra, como podem os funcionários fazer alguma coisa?
Talvez esperando pela águia do golpe de asa que refere num post mais acima e que faça mexer a autarquia, se possa então aí, separar o trigo do joio.
Mais uma vez, cordialmente
Três esclarecimentos ao amigo Edmundo Leão:
1 - Não foi eu que acusei alguns funcionários de passar o tempo a jogar às cartas no computador. Limitei-me a citar um outro funcionário; 2 - Nem sempre se concorda, integralmente ou não, com aquilo que se publica. Por vezes serve apenas para "agitar a malta", a ver se resolvem finalmente mexer-se; 3 - Como é óbvio, o "outro" não sou eu. Pelo menos assim o creio. Se pretendesse ser votado, teria lá posto o meu nome.
Paulatinamente,
A. R.
Caro Professor,
Perfeitamente esclarecido!
Ainda assim, há "muitas maneiras de matar pulgas". Uma coisa é dizer:"aqueles calinas não querem fazer a ponta dum corno", outra será dizer: "devido à inépcia da administração municipal, os funcionários passam os dias sem ocupação". Concordará!
O "outro" não será obrigatóriamente um cabeça de lista PS, nessa minha observação. Pense nisso...
Nem-sempre-de-acordo-mas-consciente-da-mais-valia-de-uma-possivel-candidatura,
Cordialmente
E.G.
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