Na sequência da novidade israelita, apresentada no texto anterior, impõe-se algo na mesma linha de inovação. Tanto mais que a iniciativa antes relatada acontece na área de Ascalona (Ashkelon) onde combateu a cavalo o nosso Gualdim, antes de vir fundar o castelo "por nome Thomar", que séculos depois mais tarde lhe valeu uma estátua a pé. Uns ingratos estes tomarenses. Ou simplesmente sem dinheiro para o cavalo e outras cavalarias?
Seja qual for a resposta, a melhor homenagem ao primeiro tomarense será, creio eu, desenvolver um projecto susceptível de gerar mais-valia, sem contar com subsídios do Estado ou da autarquia, dado que ele também não contou com qualquer ajuda da coroa em matéria de coroas, pelo menos que se saiba.
Tendo em conta a fase difícil que atravessamos, impõe-se um pacote de uma tarde, com início numa visita guiada ao acampamento cigano do Flecheiro e respectivas instalações sanitárias. Seguir-se-à um circuito pedestre pelos malogrados museus da Levada, com passagem pelo paredão-mijatório. Após uma panorâmica para apreciar as algas e os patos nabantinos, mais um circuito turístico, agora no conjunto Convento de Santa Iria/Colégio Feminino, também condenados ao desaparecimento, tal como a aldeia cigana. Só não se sabe é quando.
Dali iremos ao Bairro 1º de Maio, onde deambularemos para apreciar alguns quintais e casas abandonadas, apesar de propriedade da autarquia. No regresso à cidade antiga, passagem pelo ex-estádio, único caso conhecido em Portugal, de uma empreitada de milhões para transformar um estádio com bancadas e balneários, num campo de treinos sem uma coisa nem outra. Haverá também uma referência para o Pavilhão Municipal e respectivo parque de estacionamento, ambos com muito reduzida utilização, um devido a erros de concepção, outro a erros de localização. Sem esquecer a casinha transparente do Mouchão, que no próximo mandato, e com a ajuda do vigário geral de Tomar, poderá vir a ser transformada numa capela dedicada a nossa senhora da asneira, visto que ainda ninguém conseguiu descobrir para que serve.
Dali iremos ao Bairro 1º de Maio, onde deambularemos para apreciar alguns quintais e casas abandonadas, apesar de propriedade da autarquia. No regresso à cidade antiga, passagem pelo ex-estádio, único caso conhecido em Portugal, de uma empreitada de milhões para transformar um estádio com bancadas e balneários, num campo de treinos sem uma coisa nem outra. Haverá também uma referência para o Pavilhão Municipal e respectivo parque de estacionamento, ambos com muito reduzida utilização, um devido a erros de concepção, outro a erros de localização. Sem esquecer a casinha transparente do Mouchão, que no próximo mandato, e com a ajuda do vigário geral de Tomar, poderá vir a ser transformada numa capela dedicada a nossa senhora da asneira, visto que ainda ninguém conseguiu descobrir para que serve.
O passeio terminará na Casa das Ratas, com morcela de arroz, caracóis e muitos tintóis. Tudo para secar as lágrimas e afogar desgostos, que tristezas não pagam dívidas.
E a visita ao Convento?! Fica para melhor oportunidade, que aquilo parece estar a transformar-se pouco a pouco numa coutada de quem dirige e lá habita. A democracia também tem quistos, uns mais malignos que outros...
1 comentário:
Estimado Prof.Rebelo
O circuito proposto está incompleto e assim não promete: é obrigatória a passagem pelo ex-Hospital de Tomar (construído em terreno doado pelo Municipio).
Para terminar, sim porque tem de ser no fim, para nao espantar os visitantes, nada como um visita às aves raras das Quintas-feira, também conhecidas como "a cambada", na feliz expressão do prof. Hugo Cristóvão.
E siga a dança...
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