Foto 1
Foto 2
Foto 3
Foto 4
Numa atitude corajosa, muito comentada e louvada na altura, o arquitecto Lebre, enquanto cidadão tomarense, foi a uma reunião do executivo camarário e lamentou o estado a que isto chegou, protestou contra certas enormidades (como por exemplo as lajes em granito...) e reclamou contra a evidente morosidade das obras, que a todos incomodavam. Assim publicamente enxovalhado, o executivo de então, que é quase o mesmo de agora, lá acelerou a conclusão dos trabalhos em curso e ordenou que passassem a ser usadas lajes de calcáreo. Infelizmente para todos os cidadãos, outras asneiras continuaram a ser praticadas.
A foto 4 mostra que nem todos os sumidouros foram colocados nos eixos das quelhas, o que é muito estranho, tendo em conta a lei da gravidade, que faz com que a água corra sempre para o lado mais baixo. Mais bizarro ainda, alguns sumidouros nem sequer parecem ligados ao colector (Foto 1).
Outro aspecto curioso é que as passadeiras, sendo centrais, por vezes não ocupam o eixo da via (foto 3). Só falta apurar porquê. Outro tanto sucede com a velha sarjeta frente ao Cine-Teatro. Por razões que falta apurar, está entupida há mais de dez anos (!!!) (foto 2), apesar de entretanto já ali terem feito obras há pouco tempo. Dado que o sumidouro da foto 1 também não cumpre a sua função, quando chove bastante, resta aos cidadãos trazerem de casa toalha e sabonete, pois a água é abundante e muito mais barata que a dos SMAS. É gratuita. Só tem um inconveniente: por enquanto ainda não é aquecida. Mas com o tempo... Entretanto é aconselhável comprar uns botins de borracha...e apresentar a factura numa das reuniões do executivo autárquico. Pode ser que assim as coisas melhorem e os eleitos deixem de dizer que é tudo má-língua.
8 comentários:
…”mais um guardanapo para os smas se limparem”
Declarando interesses: move-me tão só aquele, pelo rigor, verdade e isenção, enquanto campesino pagante e cumpridor!
Daqui das berças, meu mui distinto Sr. Sebastião de Barros, permita penitenciar-me da imprudência deste meu desabusado gesto, mas rogo-lhe: não vamos a confundir e baralhar; melhor, talvez: não nos confunda e baralhe!...
Mas porquê, indagará? É que já o meu sempre saudoso, recordado e aqui falado bisavô me decifrava: rapaz, nunca queiras comparar o incomparável! Que, com o devido respeito que nutro pela insigne sapiência e informação de vossa mercê, se me afigura que foi o que fez, no que às nossas facturas de água se referiu!...
E como me atrevo, na dimensão de uma quarta classe quase incompleta, a dizer tal?!
Coisas das nossas vidas….veja:
Calha-me, - o que faço sempre à lupa herdada de um amigo e antigo relojoeiro, - por mor das espinhosas somas chegadas, de contas a satisfazer, ter de ler e reler com atenção e folguedo (às vezes…) – a minha desassossegada situação de pensionista com despida reforma, devida a politicas ditas e vindas de um partido politico que o meu mui distinto Sr. parece conhecer e apoiar de perto; e bem; mas isto, como bem sabe, é outra estória, mais séria e mais grave - todas as facturas, que a minha honradez de homem áspero do povo, jamais me deixaria, ficarem, como se diz por aqui, a ladrar…
Vistas as coisas desta maneira e lidas como acima indico as duas facturas que V. Senhoria mui bem adestrou e trás à aparência no seu distinto portal, intui-me, o meu fraco perceber de raciocínio não ginasticado, tratarem-se de documentos não comparáveis entre si; porquê? questionará, talvez ( mas acredito que sim …)!
Porque uma, de uma EG,( e isto tiveram a cortesia de me aclarar e bem, que eu até assimilei, lá na EG - Entidade Gestora) é uma factura normal, mensal, corrente; a outra, da outra EG, é a chamada factura de acertos vencidos, onde, tudo o que terá sido pago ou que falte pagar em facturas de estimativa anteriormente processadas, é descontado ou somado nesta!...( na que vossa mercê apresenta, descontaram - como se vê, a propósito, pelos sinais de menos lá marcados).
Daí, talvez, quem sabe, - e diz-me que sim, a minha rigorosa aritmética, de quarta classe assimilada - a disparidade de valores faceados em cada qual!...
Para não mais cansar quem até aqui chegou, de resumo aqui deixo: a factura que V. Mercê reclama de mais barata (factura de acertos) seria como factura normal, muito mais cara que a factura que o tão distinto inquisidor indica como mais barata;
feitas as contas nesta sobra de papel com o meu mal aguçado lápis, assim me ordenam: para os mesmos
4m3 de água e em semelhantes condições: em Tomar a factura teria o valor de €15,33, em Ourém a factura atingiria o valor de €16,89.
Com privilégio, um robustecido aperto de mão.
De si,
manuel do povo
dde:….meu mui ilustre, não me deixe começar a querer assentir com o meu compadre Agripino, que, de longe, me vem dizendo: manel, esse “... de Barros”, parece no sapato ter, pedras várias, prós serviços lá das águas ?!... não quero crer!?
O pior de tudo é que muitos autarcas decidem mandar fazer obras, não olham a custos e não fiscalizam os trabalhos para confirmar a qualidade dos mesmos. O resultado está à vista, não só em Tomar mas por todo o país. Portugal, geograficamente pequeno como é, poderia ser um 'jardim'. Não é porque os senhores da política só pensam neles e esquecem o resto. Ouvi hoje que uma senhora grega, deputada europeia, prescindiu da sua reforma em Bruxelas. Em Portugal, a classe política mal deixa o Parlamento ou um cargo em qualquer serviço público, por acumulação, a primeira coisa que faz é pedir a reforma vitalícia relativa a esse desempenho...
Cidadão Atento
Meu preclaro conterrâneo Manuel:
Permita-me,antes de mais, felicitá-lo pela sua escrita de mestre. Vê-se logo que estamos perante um cidadão com a quarta classe das antigas. Antes assim.
Quanto à substância do seu encorpado comentário, rogo-lhe a paciência de continuar a acompanhar a vida local, pois ao contrário do que pensam alguns autarcas, a história não acaba aqui. Logo que tenhamos possibilidade, não deixaremos de publicar uma parelha de facturas do mesmo mês, com o mesmo consumo, mas uma de Ourém, outra daqui. Verá então que não adianta tentar meter a Várzea Grande no Largo do Quental, porque manifestamente não cabe lá.
Sobre pedras no sapato, aqui no blogue falamos claro e urinamos a direito. Educadamente, mas a direito. De forma que, quando temos pedras nas ferraduras, escoicinhamos, de forma clara e inequívoca, para expulsar as ditas. Nunca agimos nem tencionamos vir a agir de forma encapotada. O que temos a dizer, escrevemo-lo com todas as letras, doa a quem doer. E assinamos por baixo quando seja necessário. Como mais adiante se lerá.
Saudações cordiais para si, e votos de muito céu azul na sua e na nossa vida.
Boa noite António Rebelo,
Em Torres Novas anda uma viatura com uma brigada de 3/4 homens, devidamente equipada com diversos equipamentos a fazer reparações na via pública, desde pavimentação até ao arranque de ervas, limpeza de sarjetas, arranjo de passeios, e até alguns trabalhos de jardinagem, enfim, tudo o que se possa imaginar. Só não recolhem lixo.
Trata-se de um piquete que funciona durante a semana, salvo erro, de segunda a sexta-feira.
Tanto quanto sei estabelecem um plano de trabalho por zonas, podendo no entanto deslocar-se aliatoriamente sempre que alguma situação de excepção ocorra.
Diferenças...
Para ser rigoroso, as reformas vitalícias já não existem...
O Sócrates pode ser mau acabou com isso. Se fosse hoje o Marques e o Alexandre já não se reformavam antes dos 50 anos...
Entreguem as obras municipais ao Vereador das licenças, que ele põe aquilo a funcionar nos eixos.
Já se nota a diferença no despacho dos processos e nas obras falta alguém como o Arquitecto Vitorino para dar coerência aquilo.
O Sr. Arquitecto tem as suas obras domésticas (Soc. Construções Vitorino & Luis Alberto, Ldª) e não tem tempo para as obras municipais.
E tem ainda a coligação com o da Coltura e os outros três laranjinhas!
É muita areia para a camioneta da criatura!!!!!
Palavra que ao olhar a foto 4 me pareceu uma rua de Tânger. Mas não! Olhei atentamente e concluí que estou na minha terra!
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