quarta-feira, 31 de março de 2010

A SERVIR A COMUNIDADE CONCELHIA ?!

Sem que se vislumbre em que se baseiam, os nossos autarcas da maioria persistem na ideia de que estão a servir a cidade e o concelho. Daqui resultam duas consequências, ambas bastante graves. Por um lado, convencidos da sua razão, não pensam sequer em alterar o que quer que seja em termos de actuação individual ou de grupo. Por outro lado, consideram seus inimigos e adversários da tranquilidade e do progresso todos os que ousam criticá-los.
Do alto da sua sobranceria e, pensam eles, protegidos pela sua omnipotência/omnicompetência, vão agravando dia a dia a decadência da urbe, transformando-se cada vez mais nitidamente (sem disso se darem conta, o que ainda é mais grave) no coveiros da cidade e do concelho. Já não são só as comunidades rurais que estão votadas ao abandono. Na própria cidade, são cada vez mais visíveis as mazelas provocadas por evidente falta de capacidade para gerir e resolver os assuntos correntes. Às casas de banho fechadas e às sargetas entupidas, vieram juntar-se pouco a pouco as covas nas ruas há pouco reabilitadas e aumentaram em quantidade e em profundidade os buracos no piso da diversas artérias. Junto ao Soldado Desconhecido, na Praceta Raúl Lopes, na Rua Voluntários da República. Cúmulo do desmazelo, agora até a principal rua da cidade antiga
-a Corredoura-, primeira grande obra do longo consulado de António Paiva, (em nome do PSD), está como documenta a ilustração acima. Será isto aceitável numa cidade que se pretende de turismo ?
Volvendo ao início: Estão realmente os autarcas a servir a comunidade concelhia ? Era bom, era!!!

11 comentários:

Anónimo disse...

Esta é a verdade pura e crua, até parece que não há responsáveis no concelho que vivemos. Tapam-se buracos no alcatrão com tout-venant, outros nem sequer tapam; Veem-se as entradas da cidade conspurcadas e sem passeios, entre muitas outras coisas... Para onde nos encaminhamos! Lamentamos...

Anónimo disse...

Há de facto muito cansaço pelo estado a que o PSD levou o Concelho.

Mas que raio. Se continuam a dar-lhes vitorias de que se queixam?
Em Abrantes, Torres Novas e Ourem as pessoas têm outra visão, ou não vós parece?

Sebastião Barros disse...

Em Tomar os eleitores têm sido sempre enganados durante a campanha eleitoral. Nesta última então, foi uma vergonha. Todos os candidatos anunciaram que tinham programas sólidos e fecundos para ultrapassar a grave crise tomarense. Vai-se a ver, era só conversa, como agora se constata. Não tinham nem têm qualquer programa. Nem sequer a intenção de arranjar um. Vão indo ao sabor da corrente...até que os cidadãos consintam. Somos demasiado conformistas e desprovidos de ousadia. Para nós, o passado foi sempre muito melhor do que o futuro.

Anónimo disse...

Esta enganado!

O PS tinha um bom programa - a Agenda 2009/2013.

E o eleitorado leu-o, compreendeu-o, aceitou-o e deu-lhe o poder!

Os outros coitados, como não tinham nada foram relegados para o poder subalterno e para a oposição!

Fez-se justiça!

Anónimo disse...

Esta enganado!

O PS tinha um bom programa - a Agenda 2009/2013.

E o eleitorado leu-o, compreendeu-o, aceitou-o e deu-lhe o poder!

Os outros coitados, como não tinham nada foram relegados para o poder subalterno e para a oposição!

Fez-se justiça!

Sebastião Barros disse...

Para 22:09 e 22:10

Não é por insistir nas patranhas que elas se transformam em verdades. Os outros não tinham nada e o PS nada tinha também. Uma série de folhas mais ou menos bem escritas e cheias de boas intenções não constitui um programa. Menos ainda um projecto. Aliás, sendo o vosso cabeça de lista um arquitecto competente, sabe bem a diferença entre desenhos e projectos, textos e memórias descritivas. Deixe-se mas é de ilusões, desça à terra e encare a realidade como ela é: Não sabemos como estamos, nem para onde vamos, nem quando, nem como.
Ainda não concorda ? Então faça-nos um favor -Explique-nos lá em que consiste a apregoada agenda 2009/2013; qual a sua calendarização; quais os resultados esperados e quando; qual a base de partida e de onde viriam os indispensáveis fundos para investir/custear tudo isso. Palavriado é barato. E não paga qualquer imposto. É pena, porque nos aliviaria do défice em muito pouco tempo, uma vez que neste país, basicamente, é só paleio.

Anónimo disse...

O único programa viável é aquele, não escrito, existente no imaginário de cada um dos Tomarenses.

O Partido de Tomar, o único capaz de nos tirar desta modorra dificil em que estamos megulhados.

O PT não tem programa. Nem precisa, porque é a esponja do pensamento de todos.
O PT não tem líder, porque naturalmente todos o quereriam ser.
O PT não tem membros, sócios ou filiados, porque como construção imaterial ela é também imaginaria.

Tudo onque não seja isto é um equivoco.

Sebastião Barros disse...

Para 11:36

Pegando na sua frase final, permita-me que lhe diga que está a afundar-se num equívoco. Que é este: O PT ou partido de Tomar é na verdade uma ideia generosa e fraterna mas sem pernas para andar, pois falta apurar quais são deveras as interesses de Tomar. E interesses de quem ? De todos os tomarenses ? É impossível. Haverá sempre prejudicados. De uma maioria ? Que maioria ? Como se determina ?
Daqui a necessidade de haver um referencial, que só poderá ser um projecto, discutido nos locais próprios (partidos, listas de independentes, fóruns de cidadania)
e posteriormente sufragado em
eleições. Tudo o resto são tretas e paleio de circunstância, que já deram frutos noutros tempos. Agora, com a crise e subsequente penúria, é uma maçada. Sobretudo quando os senhores eleitos recusam vergar-se à triste realidade envolvente, como melhor forma, julgam eles, de defender os seus fins de mês. O tempo demonstrará que estão enganados, mas entretanto os estragos terão sido consideráveis...

Anónimo disse...

Você acredita mesmo no que escreve, ou fá-lo apenas para nossa diversão, Rebelo?

Sebastião Barros disse...

Caso não acreditasse, não escrevia, pois ninguém me paga para o fazer e não aspiro a qualquer lugar à mesa do orçamento.
Se não se importasse, julgo que seria bastante útil um eventual desenvolvimento da sua interrogação: o que motivou a sua pergunta, que tipo de resposta esperava obter, que reacção julgou poder desencadear, etc.
Para uma cabeça feminina e pensadora, não deverá ser muito difícil...e ganharíamos todos.

Anónimo disse...

As cabeças femininas têm necessidades especiais, é?