quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ANÁLISE DA IMPRENSA REGIONAL DESTA SEMANA





COLABORAÇÃO DA PAPELARIA CLIPNETO LDA

A actualidade prega por vezes destas partidas. Obriga a mudar de estilo. Foi o que parece ter acontecido com o CIDADE DE TOMAR desta semana, forçado a usar o estilo habitual d'O TEMPLÁRIO, como se sabe adepto habitual do modelo "acidentes e incidentes". O grande tema da semana é afinal apenas a intervençao da vereadora Graça Costa, na recente reunião do executivo camarário, em que alertou para a insegurança e a falta de iluminação nalgumas artérias urbanas. No nosso entendimento, a manchete escolhida pode até vir a provocar alguma pânico entre a população mais idosa, tanto mais que a notícia não refere casos concretos de forma detalhada, mas apenas incidentes vagos. O pior que pode ocorrer nestes casos. Faltando pormenores, a imaginação faz o resto... Oxalá não tenhamos que vir a lamentar situações graves, estando fora de dúvidas que tal não é a intenção nem da vereadora, nem do jornal.
Já se sabe que as crises graves, como aquela que atravessamos, provocam sempre o aumento da criminalidade, sobretudo com objectivos económicos. Que fazer, porém? Colocar um PSP em cada rua e um GNR em cada praça? E onde estão os recursos humanos e económicos para tal?
Outro destaque de CIDADE DE TOMAR é a situação na Platex, cuja administração parece querer aproveitar a reestruturação, a efectuar na sequência do pedido de insolvência e da viabilização dela resultante, para seleccionar trabalhadores mediante critérios nem sempre cabalmente explicados. Normalmente, nestes casos são sempre os activistas sindicais e os mais politizados que pagam a factura, por serem os menos confortáveis para os administradores. Será mais uma vez o caso?

O TEMPLÁRIO foca o encerramento da FerroTemplários, que arrasta mais 36 salariados para o desemprego forçado e a polémica no Centro de Assistência Social, que gere o Lar de São José. Segundo o jornal, há vários sócios, alguns até ex-dirigentes, que não concordam com a criação de um lugar de director executivo, com uma remuneração mensal entre mil e quinhentos e dois mil euros, para o qual, segundo é afirmado, estará indigitado António Fidalgo, neste momento professor na Secundária Jácome Ratton e ex-vereador PSD na Câmara de Tomar, presidida por António Paiva.
Outro tema no jornal de José Gaio é o martírio dos moradores da Rua Professor Andrade, desde que a entrada da Escola Jácome Ratton foi mudada para aquela artéria. Dado que não podem fumar no interior do estabelecimento, os alunos vêm aos magotes para junto dos prédios, com as consequências que facilmente se adivinham. O assunto já foi exposto à direcção da escola, ao executivo camarário e à Assembleia Municipal, sem qualquer solução até agora, uma vez que estão em causa dois direitos fundamentais em conflito: Por um lado, os moradores têm direito ao sossego. Por outro lado, os alunos podem fazer o barulho que lhes aprouver durante o dia, não havendo qualquer estabelecimento de saúde nas proximidades. Sem boa vontade de parte a parte, temos demanda para muito tempo.
Ainda n'O TEMPLÁRIO, e nas páginas centrais, "Noites de fado enchem colectividades e restaurantes". Não admira, pois já no século passado se cantava "Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado." E então agora com a crise, ainda pior!

Será apenas impressão nossa, ou O MIRANTE anda mesmo a perder qualidades, no que concerne a Tomar? Esta semana, além da usual ferroada no vereador Luís Ferreira, na secção humorística Cavaleiro Andante, não temos direito a qualquer chamada de primeira página. No interior, há um terço de página sobre o caso da Platex, já referenciado mais acima, Congresso da Sociedade de Pedagogia do Desporto em Tomar, Dois jovens empreendedores de Tomar dão nas vistas, na secção Economia, e "Luís Ferreira apela à continuidade de projectos no Turismo e na Cultura". É pouco. Mas se calhar também não houve para mais. Influências natalícias e da tradicional trégua da quadra...

2 comentários:

Anónimo disse...

Porque será que ainda não há um único comentário PUBLICADO neste post?

Dou uma nota antiga de 500.000 réis a quem alvitrar razões.

Vale?

Anónimo disse...

Eu candidatava-me mas "ós despois" fico todo azulinho.
O "home" já disse: não perdoa.
Intocáveis são intocáveis.
"Mai nada"!