Na montra do Cine-Teatro Paraíso, um cartaz anuncia Paulo de Carvalho para o próximo dia 20, a 10 euros por cabeça. Oxalá tenham sorte. Isto porque o Paulo ficará para a história como o intérprete da 1ª senha para iniciar as operações do agora chamado 25 de Abril. Ainda não havia telemóveis e terá sido o que em certos casos nos valeu. Se houvesse, no dia seguinte ainda alguns dos participantes na sublevação militar estariam a combinar a hora de saída dos quartéis. Assim a modos que a ver em que paravam as modas...
Essa primeira senha foi a canção "E depois do adeus", cujo início tem agora um estranho eco nos autarcas tomarenses: Quis saber quem sou/O que faço aqui/Quem me abandonou/De quem me esqueci... Em princípio ainda faltam largos meses para as próximas autárquicas, mas é sempre bom lembrar o óbvio...
Falei em ter sorte porque os promotores do espectáculo bem dela precisam. 38 anos anos mais tarde, o 25 de Abril ainda continua a causar azia a muitos irmãos tomarenses.
Quem nos parece conhecer muito bem é a BRISA. Repare-se nesta sinalização, à ilharga da A 1. "Tomar parque natural". De uma assentada está tudo dito, com a ajuda dos logótipos da esquerda: "Visite Tomar! Calhaus velhos com fartura! Animais estranhos! Cepos dos mais curiosos do país!
Quem sabe, sabe! Como diria o treinador encarnado, "São muitos anos a virar frangos!" E frangas, julgo eu!
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