Devagar, muito devagarinho, praticamente a ritmo de caracol, as obras da envolvente ao Convento de Cristo lá se vão arrastando. Solução para o problema do alambor? -Desconhecida. Solução para os troços do vergonhoso paredão? -Ao que parece vão ser rebaixados. Solução para o parque de estacionamento de autocarros? -Por enquanto mantém-se encostado à fachada norte do monumento, ao arrepio de todas a normas europeias e do mais elementar bom senso. Solução para a cafetaria? -Desconhecida.
Após informação do presidente, esclarecendo que era prioritário restabelecer o trânsito na via habitual, chegou o camartelo à Cerrada dos Cães (Terreiro de Gualdim Pais, segundo os distintos projectistas). O anterior empreiteiro destruiu o passeio e o emissário pluvial, que eram obra do segundo mandato de António Paiva. Deviam estar fora de moda...
Agora chegou a vez do lancil, colocado em 1960. Vá de arrancar, eventualmente para colocar outro parecido. As verbas europeias do QREN dão para tudo. Ou davam, logo veremos. As pinheiras, também de 1960, que perderam várias raízes e ficaram com outras à mostra, não têm culpa nenhuma. Mas estavam no local errado, de acordo com os novos projectistas. Não há-de ser nada! Em todo o caso, se algumas vierem a secar, o leitor fica desde já prevenido: A obra não teve nada a ver com o caso. E o empreiteiro ainda menos. Ter-se-à tratado obviamente de velhice, nemátodo ou falta de água. Mais nada! Vivó progresso!
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