terça-feira, 10 de abril de 2012

Até parece de propósito!

 Esta manhã era assim, na Rua Direita

Agora é assim, na Rua Aurora Macedo, perpendicular à Rua Direita

E na Travessa do Arco, certamente para tornar a coisa ainda mais típica, agora até há um fosso, como nos castelos medievais por essa Europa fora.

Perante a ruptura desta manhã, que ninguém podia prever nem evitar, os funcionários dos SMAS reagiram da maneira costumeira. Nem um papel, nem uma palavra, para avisar os moradores. Nada. O habitual "paguem e não bufem!" Tomar a dianteira sabe que a inopinada falta de água e a atitude arrogante de quem devia saber que está ao serviço da população e por ela é paga, agindo em consonância, provocaram forte descontentamento. Há pelo menos um morador que já se dirigiu ao balcão competente, solicitou o livro de reclamações e nele exarou o seu protesto. Somos cidadãos com direitos! Não estamos ao serviço da autarquia, ao contrário do que alguns funcionários parecem pensar.
A confirmar aquilo que aqui se escreveu no post anterior sobre a rede de águas ainda não remodelada (Rua Joaquim Jacinto, Rua Dª Aurora de Macedo, Rua do Pé da Costa de Baixo, Rua do Pé da Costa de Cima, Largo do Quental e Rua do Teatro) reparada a conduta da Rua Direita, rebentou a da Rua Dª Aurora de Macedo. E tais desgraças vão continuar...
Entretanto, logo ao lado, na Travessa do Arco, mais uma situação usual. Cada vez que chove, os moradores a pé são forçados a ir dar a volta...ou a dar banho ao calçado. Vantagens da modelar organização autárquica, com mais de uma dúzia de divisões. (No auge do serviço militar obrigatório, o Exército Português tinha apenas três divisões). Os SMAS tratam das águas e do saneamento, como o seu acrónimo indica. Todavia, o pelouro da Higiene e Limpeza, da Divisão dos Serviços Urbanos é que devia limpar mas não limpa os sumidouros. E depois ficam furiosos quando aqui se escreve que a cidade está cada vez mais porca. É o que se chama fazer o mal e a caramunha.
Há a crise, é verdade. Mas que necessidade havia de fazer aquele horror entre a Ponte Nova e a do Flecheiro? E o paredão? E a Rotunda? E a ponte Mouchão/ex-Estádio? E o Parque de Estacionamento de Além da Ponte? E a transformação do estádio num pobre campo de treinos? E o autêntico assassinato paisagístico do Mouchão? E o Elefante Branco da Levada? E as obras de Mafra da Estrada do Convento? E as da Mata? E as do Turismo Municipal? Está ou vai ficar tudo muito bonito, não é? E serve para quê? Que retornos faculta?
Uma vez que o dinheiro não é elástico (infelizmente!!!) e em virtude do tal princípio dos vasos comunicantes, o que foi gasto ali, agora faz falta aqui. Só os senhores eleitos é que ainda insistem em fingir que não percebem.
Pergunta o vereador Luís Ferreira, aqui, "O que estão lá a fazer?" Como também LÁ ESTÁ, talvez ele nos possa esclarecer. Ou também não?! Aguardemos!

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