sábado, 21 de novembro de 2009

AUTARQUIA SOMA E SEGUE


Já havia o litígio entre a autarquia e a ParqT, por causa do parque e do estacionamento. Já havia o litígio com a construtora espanhola San José, por causa do pavilhão desportivo do ex-estádio. Agora é o litígio com a empresa dos arranjos junto a Santa Maria. O empreiteiro alega que as escavações arqueológicas não estavam incluídas no projecto inicial; a câmara diz o contrário, como é costume da casa. Mais advogados, mais tribunais, mais comissões arbitrais, mais despesas a pagar. Sempre pelos mesmos -todos os que pontualmente pagamos impostos.
Entretanto em Ourém, a autarquia chegou a acordo, em relação a um processo por licenciamento ilegal desencadeado em 1995, pela bagatela de 950 mil euros. Pagos pelos contribuintes, e não pelos autarcas que praticaram a ilegalidade, como devia ser. Mas pelo menos neste caso, o novo presidente da autarquia foi franco. Segundo relata O MIRANTE ON LINE, "Paulo Fonseca não adianta para já uma data para a efectivação do acordo, devido ao "actual momento de completa asfixia financeira da autarquia..." Sendo do conhecimento geral que tanto a autarquia de Ourém como a de Tomar estão a pagar aos fornecedores dez meses após a entrega das mercadorias ou serviços, impõe-se a pergunta -a autarquia nabantina ainda respira bem, ou está a ficar asfixiada como a de Ourém ? É que, como dizia o outro, as mesmas causas, nas mesmas condições exteriores, produzem sempre os mesmos efeitos, e a câmara de Ourém também foi gerida anos a fio pelo PSD. Como a de Tomar. Portanto...

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